Bianca CollinsPassei a noite inteira acordada com medo de que o apartamento onde Davina havia me colocado fosse invadido pelos homens da SISU, mesmo sabendo que se estou aqui é para conseguir o que a agência precisa.Capturar a minha irmã e localizar as ogivas que deve estar com ela. Não faço ideia do que Angela tem intenção de fazer com essas ogivas, afinal ela nunca aparentou ser uma terrorista.Já estava sentada no sofá aguardando o café ficar pronto para poder começar a pesquisar algumas coisas que me vieram a mente. Uma delas é procurar por Voja e questionar se ele sabe de algum outro falsificador que possa ter ajudado a minha irmã. Porque tenho certeza que ela não o procurou.Levanto e vou até a cafeteira que já exalava o aroma delicioso de café, então ouço passos no corredor e vozes baixinhas. Já imaginando quem seja que está chegando, um sorriso brota em meu rosto. Desde quando descobri que eles estavam vindo, pensei e repensei se deveria ou não me revelar e dizer a eles o qu
Steffano RomanoEra um misto de reações ao ver a mulher por quem sou apaixonado com um pequeno hematoma próximo aos olhos, o que me enfureceu. Mantenho a minha mão fechada em torno do seu pescoço, mesmo que tenha ouvido quem ela é nesse momento quero apenas tocá-la, sentir que tudo está bem e que qualquer problema resolveremos juntos.Há muito para ser conversado…Afrouxo minha mão de seu pescoço, ainda de olhos fechados sinto o cheiro diferente de seu shampoo o que não me traz conforto algum. As mãos de Laura estavam ainda segurando em meu pulso, talvez com medo do que ainda poderia fazer com ela.Puxo uma grande quantidade de ar, apreciando o seu perfume adocicado e me afasto um pouco de seu rosto, fixo os meus olhos no dela e vejo toda sua insegurança. Uma que não conhecia já que sempre Laura foi tão altiva, de nariz erguido e enfrentando tudo e a todos, ela nunca demonstrou medo de nada.— Medo, Laura? — Perguntando sondando.Ela confirma com a cabeça e uma lágrima escorre por se
Bianca CollinsSteffano estava ali comigo, mesmo com tantas questões para ser respondidas e milhares de perguntas que sei que ele me fará assim que se sentir satisfeito. Uma coisa que nem eu e muito menos ele estamos perto de sentir.Como uma esposa submissa. Sim, estou me considerando a senhora Romano. Caminho até o telefone para fazer o que ele me mandou e faço de bom grado, afinal sei que serei muito bem recompensada assim que desligar o telefone.Ouço o telefone de Irina tocando e não passa despercebido a mão de Steffano deslizando por minha bunda e puxando a meia para baixo, a retirando de meu corpo. Fecho os olhos sentindo o tecido rasgado saindo do meu corpo e deixo um gemido escapar.“Alô?”Ouço a voz de Irina, seguro a mão de Steffano em minha cintura e por um instante esqueço o que era para dizer a ela…— Irina? — Fecho os olhos inclinando a cabeça me deliciando com o seu dedo que entrava dentro de mim.“Oi Laura, está tudo bem ai, estou preocupada!”Ela diz e sinto um tapa
Steffano RomanoEstávamos deitados já havia um tempo, Laura havia contado toda a sua história. Contou desde quando foi adotada e criada para se tornar uma agente, sobre a missão onde sua irmã forjou a própria morte, sobre a suposição de que ela e Vicenzo sejam um caso e que talvez ele soubesse onde as ogivas estão. Também me contou quando recebeu as informações que os possíveis assassinos de sua irmã podiam estar em Verona, disse que não tinha intenção em ser babá, mas que acabou aceitando por causa de Vittorio.Laura não me escondeu nada, ela disse tudo. Me contou todos os detalhes que precisava e achava necessário que soubesse. Fiquei calado na maior parte de nossa conversa, apenas ouvindo a sua voz, afinal nada daquilo me importava muito, estava agora pensando em como farei para ter a minha mulher ao meu lado.— Será necessário que a sequestre? — Pergunto em tom de brincadeira.— Não faça isso, eles já causaram muitas mortes apenas para me terem aqui! — Ela diz e seus olhos vejo um
Steffano RomanoPara mim foi uma surpresa em ver essa mulher aqui, não somente dentro desse quarto, mas na Rússia, a menos de cinco quadras de onde Laura e meu filho estão. Outra coisa que chamou a minha atenção foi meu irmão, ele parecia estar um pouco mais tranquilo, talvez ele tenha aproveitado e conversado um pouco com Irina quando ele desceu para avisar que estava com Laura.— Por que acha que te direi alguma coisa? — Angela responde me tirando de meus devaneios.Olho para Marius e via em seu olhar a cobiça pelo que perguntei, não nego que tive a mesma ideia que ele, leiloar a ogiva e faturar uma pequena fortuna com ela. Não faltariam compradores para a arma, já que eles poderiam se tornar usar como uma forma de subjugar muitos governos.Mas quero a minha mulher e para tê-la abro mão de toda a minha fortuna se for necessário apenas para a manter ao meu lado e de Vittorio que já está mais feliz que antes, o que me deixou muito feliz.— Porque terei o maior prazer em torturá-la, em
Laura Miller Por mais que quisesse ficar ali com Vittorio e tentar saber de Irina o que ela conversou com Enrico, não posso ficar. Tenho que me apressar e ir até a SISU para tentar encontrar uma solução ao que estava para acontecer.Agora que Steffano sabia de todos os meus segredos e que precisava encontrar algo que a minha irmã comprou, podendo colocar muitas pessoas em risco. Afinal, ninguém tem ideia do que minha irmã está planejando para essas ogivas.Mas se eu estivesse fazendo o que ela fez, com certeza faria um leilão, convidaria várias pessoas que conhecemos no nosso mundo e venderia. Com o dinheiro sumiria para sempre, vivendo com o que arrecadasse da venda da ogiva.Vou caminhando para o prédio da SISU tenho certeza que todos eles estarão lá e por algum motivo desconfio que Davina armou tudo isso, me deixando próxima de quem amo. Só não consigo entender o motivo de que ela tenha resolvido me deixar novamente nos braços de Steffano.— Oi! — Digo para Ranko.Ele estava entra
Laura MillerRespirei fundo quando percebi que Angela estava voltando a si, ainda me sentia estranha em vê-la ali viva na minha frente. Senti a mão de Steffano em meu ombro quando ouvimos o deboche em sua fala.— Por diz isso Angela? — Pergunto sentindo uma inquietação.Sustento o seu olhar e posso ver toda raiva que ela estava sentindo, é como se nossa vivência nunca houvesse existido, que aquilo que vivemos juntas foi um surto coletivo. Olho para Walace que parece tão assustado como estava.— Você não se lembra? — Ela me pergunta olhando para Walace.— O que tenho para lembrar? — Pergunto ansiosa.— Fomos abandonadas juntas, mas meus pais não são os mesmos que os seus… — Ela diz e aponta para Walace. — E eles sabiam disso!Olho para o homem que me criou como uma filha, que mesmo me treinando para ser uma agente especial, ele tentou ser presente como um pai.Viro para a minha irmã que tinha um sorriso irônico, com as mãos amarradas para trás e percebo que o que ela estava falando é v
Steffano RomanoOuvir a história ao lado de Laura me deixou irritado tanto com a louca que ainda estava amarrada na cadeira como do homem que não deve ser mais velho do que sou. Eles como pais, ou seja, lá como eles se definem, deveriam ter contado para Laura quem ela é realmente.Mas agora que estamos no apartamento, deixo que ela vá para quarto e vejo o meu irmão entrando no apartamento da frente, noto o sorriso que Irina deu para ele, o que me tranquiliza. Talvez eles se entendam de uma vez e possam viver o romance que meu irmão está desejando ao lado dessa mulher.Retiro o casaco e o terno que estava usando e deixo em cima do sofá, olho em direção ao quarto para onde Laura havia caminhado e começo a retirar a minha camisa. Deixando o tecido para fora da calça. Paro na frente da porta e observo a minha mulher chorosa em cima da cama olhando para um ponto fixo.Deixo meus sapatos ao lado da porta assim como as meias e vou em direção onde ela estava e me sento por detrás de minha mul