Vittorio RomanoAo lado de minha babá que a transformei em minha mãe, víamos o meu pai indo de volta para casa em Verona, resolver alguma coisa na empresa. Sentia a sua mão fazendo um carinho na minha, e aquilo me fazia sentir protegido ao seu lado, é uma sensação tão boa.É como se Deus me entregasse aquilo como sempre quis, uma família normal, com uma mamãe e um papai, igual a todos os meus amiguinhos da escola. Tia Irina estava ao meu lado e me puxou em direção à cozinha, mas via em seu olhar o quanto ela ainda estava assustada e triste pelo que aconteceu com a empregada. Pelo menos é isso que penso.— Não fique triste, titia, ela não vai mais me fazer mal. — Digo segurando a sua mão.Sinto um beijo em minha cabeça e minha mãe se põe ao meu lado, olhando para o que havia em meu prato e pelo som que ouvi, tenho certeza que ela não estava satisfeita com o que estava comendo.— Vai comer apenas frutas? Não quer panquecas ou um sanduíche? — Minha mãe me pergunta.— Nem quero comer, mas
Steffano Romano O prazer em sentir o sangue de Vicenzo ao sujar o meu corpo é algo indescritível, ou algo terrivelmente prazeroso, como se fosse disso que o monstro que habita sob a minha pele necessitasse. A calça que estava usando e um dia foi beje para combinar com a caminha branca que estava usando, com toda certeza será jogada fora assim que chegar em casa para tomar um banho antes de voltar para o vinhedo e me trancar no quarto com aquela morena com o mesmo olhar assassino que tenho. Para satisfazer o meu desejo enfurecido por esse palermo ter tocado em Laura, já havia cortado cada um de seus dedos e cauterizado com uma faca em brasas. Podia usar o charuto que Enrico estava fumando, mas sei muito bem que ele não me daria depois do olhar mortal que ele havia me dado. Tommaso também estava ali presente, mas sei que estava preocupado com algo. Ainda não sabíamos muito bem o que era. A única coisa que tínhamos certeza absoluta é que tem uma mulher envolvida. Me aproximo da mes
Steffano RomanoSaio de casa com Vittorio agarrado em meu colo, com ele chorando baixinho pedindo por sua mãe, desço as escadas logo atrás de Enrico que carregava sua mulher nos braços e chorando por vê-la tão pálida e desacordada. Mesmo sabendo que meu filho estava bem, meus pensamentos estão na minha mulher.Deslizo a mão carinhosamente em suas costas enquanto saímos da mansão e avisto o piloto na borda da plataforma de pouso, vejo-o se aproximando e corro com Vittorio para o carro que estava na garagem.Enquanto andava com meu filho no colo não via nenhum machucado, mas dependendo de tudo o que ele viu é possível que ele esteja em choque.— Senhor precisa de ajuda? — Olho para o piloto e confirmo com a cabeça.Tommaso não sairá de casa até ver todas as câmeras e pela forma como meu irmão estava com Irina desmaiada em seu colo, ele também não iria fazer muita coisa. Precisamos saber o que houve para que minha casa fosse novamente invadida.Da última vez, um antigo conselheiro do meu
Bianca CollinsCom os planos organizados para ir até ao centro da cidade e comprar alguns biquínis para enlouquecer os dois que foram a Verona, ia começar a organizar tudo e sairíamos depois do almoço.Conversava tranquilamente com Irina e Vittorio que se alegrou e todo sono que tinha se dissipou, pulando e rindo na nossa frente. A única coisa que podia fazer naquele momento é deixar que ele fosse…Mas um estouro muito conhecido para mim aconteceu vindo da cozinha, puxei Vittorio pela cintura e na mão de Irina para nos esconder do que quer que fosse na frente da cozinha. Noto que quem estiver invadindo ainda estava do lado de fora, o que nos dá tempo de correr até o pequeno quarto do pânico.E é isso que fazemos…— Já brincou o suficiente de casinha, desertora? — A voz de Ranko surge vindo da escada.— Não desertei, você sabe disso… — Digo em sérvio e encosto a cabeça na porta do quarto de Steffano. — Já que tentou me matar quatro vezes, como uma queima de arquivo.Olho para o quarto
Steffano RomanoViro a pequena mesa de bebidas irritado por ninguém conseguir nenhuma informação de Laura, estava com quinze dias que invadiram a minha casa e em meio do desespero precisei pedir ajuda de um mafioso grego, já que nenhum dos italianos estavam dispostos a me ajudar.Enrico e Tommaso estavam em pé na frente da minha mesa, eles haviam contratado uma nova equipe para fazer a nossa segurança e decidimos mesmo em protesto de Irina que Luigi irá com ela para a Rússia. Enrico disse que sem chance de que ela fique sem escolta.Mesmo sabendo que o que eles tinham possa ter chegado ao fim depois da invasão que aconteceu em minha casa, implorei que Irina levasse Vittorio com ela, para passar um tempo enquanto não encontro Laura.— Preciso ir para o hospital, a transferência dela é daqui a duas horas e quero me despedir! — Enrico diz e olho para o meu irmão.— Tommaso, conseguiu contratar alguma babá? — O vejo negar com a cabeça.— Senhorita Irina se negou ter uma babá com ela, diss
Bianca CollinsCom o passar dos dias ainda não havia colocado os pés para fora dessa base da SISU, então ainda não faço ideia onde estava.E ouvir tudo o que Walace Sinclair tinha para dizer era um choque terrível para mim. Uma vez que Angela sempre foi tão certa. Claro que eles podem estar mentindo e me usando para algum fim.Mas o pior de tudo isso é saber que não posso voltar para Steffano e Vittorio, ele me reintegrou a agência e já me deu uma missão. Capturar a minha irmã e encontrar as ogivas.— O que te garante que farei o que deseja? — Pergunto lhe olhando nos olhos.— Sei que não quer a morte daqueles italianos, então fará um excelente trabalho. — Sinclair diz olhando para Ranko.O que me faz acreditar que uma ordem foi dada naquele momento.— Vocês esperam que encontre a minha irmã, a qual acreditei que estava morta e jurei vingança! — Exclamo olhando para todo o arquivo que estava na mesa.— Querida a sua irmã nunca foi uma pessoa confiável, sinto muito que ela tenha usado
Bianca CollinsUsar essa oportunidade que a Davina estava me oferecendo pode ser o que necessito nesse momento, para pelo menos dizer ao Steffano que estou viva e que preciso resolver isso antes que possa voltar para os seus braços. Mesmo que esteja com muitas dúvidas em minha cabeça…Será que Steffano me aceitará sabendo que sou a responsável pelo que aconteceu em sua casa e por toda a bagunça que a SISU causou?— Amar pessoas como Walace é como se estivéssemos em uma constante dança… — Davina começa a dizer.A mulher que estava aquecendo as duas mãos em uma enorme xícara de café, continua tão elegante como sempre me lembrava dela desde a minha infância. Ela estava com um casaco de peles, cachecol e joias bem discretas como sempre foi. Seu olhar sempre gentil estava ali e isso de certa forma me tranquilizava.Fui criada entre os carinhos e treino por essa mulher, para me tornar a mulher treinada e com o ouvido aguçado para detectar uma mentira e deixar a minha voz leve para esconder
Angela CollinsEssa não é a vida que desejo para mim, mesmo que possa ser a agente que mais se destacava oferecendo as melhores soluções para a agência, tinha certeza que quando a minha beleza diminuísse seria descartada como um lixo. Já que a escolha da agência se dá devido à beleza.O que me dói é ter deixado Bianca para trás, senti medi que ela não se acostumasse a fugir e viver em um mundo de mentiras que estava entrando. Decidi deixá-la de fora por ter certeza que a SISU não se arriscará perdê-la a enviar para alguma missão que seja bastante perigosa. Nosso superior, mesmo a achando bastante competente, ainda não tinha confiança nela.Solicitar que ela me acompanhasse foi bem complicado, mas precisava que ela estivesse lá para ser testemunha da minha morte. Iria usar a oportunidade da compra das armas para encenar a minha morte e Bianca voltar para Escócia, que era de onde vinha a ordem de investigar essa venda de armas nucleares.O que a SISU não fazia ideia é que manipulei a co