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Afrodite RibeiroSaio da reunião cansada, moída para um caralho. Minhas mãos doem com o tanto de coisas que eu anotei, minha boca está seca e eu sinto vontade de me jogar na cama e capotar, passo pelas sala das meninas e quando finalmente estou no meu corredor vejo uns dez buquê de flores na entrada do local, mas até aí ok, né?Abro a porta da minha sala e arregalo os meus olhos, vendo a coitada da minha secretária perdida no meio de mais de cinquenta buquês de flores espalhados por todo o local.— Meus Deus, eu vou matar o Rocco. — Falo tendo certeza que isso tem dedo dele.— Senhora, sem sombra de dúvidas aqui tem mais de um milhão de euros, uma rosa azul custa em média quinhentos euris. — Fala e eu dou aquele sorriso nervoso. — O senhor Rocco te ama muito. Além disso, ele lhe mandou uma carta que está em cima da sua mesa.— Meu Deus. — Murmuro chocada, me aproximo da mesa e pego o carrão vendo que até ele é azul.Suspiro e me viro pronta para agradecer, mas ela já foi embora,
Afrodite Ribeiro A senhora Bernardi vem até nós e coloca mais vinho em nossas taças, eu e Rocco comemos conversando, falando sobre coisas banais, coisas bobas e ele a todo momento tentando avançar e eu lhe dando patada.O restaurante começou a bombar, cheio ao ponto de ter gente esperando ao lado de fora.Quando eu vi que estávamos ocupando uma mesa boa, chamei o garçom, pedi a conta e um minutinho com o Bernardi, ele foi chamar o senhor Bernardi que rapidamente veio até a mesa e se sentou ao lado do Rocco. — Eu quero falar que amei a comida, amei conhecer vocês e amei a história de vocês e com isso iremos fechar a parceria com vocês. — Os olhos do senhorzinho se arregalaram de surpresa e ele abre um sorriso lindo. — Você está falando sério, minha filha?— Ele pergunta e eu assinto, achando uma graça a sua reação.— Vá bene! Vá bene! — Ele fala se levantando vindo na minha direção.Faço o mesmo, o abraço com força e ele rir pulando de felicidade, as pessoas nos encaram confusas
Afrodite Ribeiro Desço as escadas, entro na cozinha e vejo todos sentados me encarando, inclusive a bonita da Kiara.— Bom dia família linda!— Falo e vou direto na direção da Sophia pegando minha filha da sua cadeirinha, beijo as suas bochechas gordinhas e ela gargalhou jogando a cabeça para trás enquanto eu aproveito para cheirar o seu pescoço.— Bom dia filha. — Mamãe fala. — Hoje é seu dia de folga?— Sim mãe. — Falo e olho para Rocco estranhando ele está com uma roupa casual e não os seus ternos. — Não vai trabalhar, Rocco?— Hoje não anjo, hoje nós iremos sair, eu, você, Sophia e Hope. — Sorrio.— Só nós dois com duas bebês? — Questiono e ele rir.— Sim anjo, temos que treinar para os nossos filhos. — Ele fala e eu nego tomando um bom gole de café. — Sophia precisa de um tempo com a mãe e Hope precisa de um tempo fora de casa, ela anda muito nervosa sem a mãe.— Isso é verdade. — Mamãe fala. — A coitada da Hope está sentindo muito a saudade da mãe, sair de casa tal
Afrodite Ribeiro— Amiga, ele realmente te deu a separação? — Kiara pergunta chocada e eu assinto.— Deu amiga. — Falo e ela fica com os olhos arregalados em choque. — Ontem tivemos um conversa séria, eu falei muita coisa que estava engasgada e acho que ele entendeu o que eu quis dizer, eu o amo mas me amo muito mais.— E você não está errada amiga, você tem que se por sempre em primeiro lugar. — Ela fala. — Você e a Sophia.Sorrio e olho para o sol se pondo. Essa paisagem sempre foi a minha preferida, eu sempre amei ver o sol nascer e o sol se pôr.Mas essa é uma prática que eu perdi com o passar do tempo, mas voltar a fazer isso é libertador e prazeroso. É como se eu estivesse voltando a viver uma outra fase da minha vida, uma fase que eu confesso que foi muito boa mim.— Eu ainda não assinei os papeis. — Falo e olho para Kiara. — Eu ia assinar, me sentei para assinar mas todos os momentos que tivemos juntos, passou pela minha cabeça como um filme e eu não consegui.— A
Afrodite RibeiroUm funk bem pesadão começa e eu dou graças a Deus que Esther ficou sabendo dessa boate, ela não é das melhores! É longe, muito longe mesmo! Mas só por ser uma boate que toca funk já está ótima.Coloco a mão na bunda da Kiara e descemos rebolando juntas fazendo uma dança super sexy.Sinto os olhos de alguém fixo em mim, minha pele fica arrepiada e eu não gosto da sensação.De repente eu sinto uma mão na minha cintura, me viro e dou de cara com Rocco, nossos lábios estão perto, nosso corpo grudando e uma de suas mãos estão na minha bunda.— Rocco, eu não acredito que você veio até aqui. — Falo mantendo a pose, pois tenho certeza que várias pessoas estão nos olhando e não quero render outra fofoca para esses abutres.— Você está na boate de um traficante de merda que sequestra mulheres para venda de órgãos, vamos embora agora! — Arregalo os meus olhos e me viro vendo Vittorio segurando Kiara pelo braço com o seu olhar de louco.— A Esther, ela..— Ela está em segurança
Afrodite RibeiroEu nem preciso falar que cheguei e fui direto para o meu quarto, tomei um banho longo e me esfreguei muito para tirar as manchas de sangue e o cheiro metálico do sangue de mimQuando eu consegui me sentir limpa escovei os meus dentes e saí do banheiro só de roupão, fiquei surpresa ao ver Rocco ali sentado na minha cama somente de calça de pijama.— Rocco? — Falo seu nome chamando a sua atenção, quando ele me olha sorri de lado.— É estranho chamar um quarto de seu quando um dia eu falava que era nosso.— Ele fala e eu fico em silêncio, por não saber o que falar. — Eu quero saber se você já assinou a papelada.Hum. Direto e reto! — Não! — Falo e ele me olha com aquele olhar que parece está vendo a minha alma, sabe? — Eu…eu não consigo assinar. Mas eu irei! Rocco me olha por uns segundos e eu queria que Rocco fosse transparente, só para mim conseguir ver o que se passa na cabeça dele.Rocco se levanta e anda até mim, não dou passos para trás e mantenho a postura,
Afrodite RibeiroHoje dia vinte e quatro completa quatro meses que eu, Kiara e Sophia estamos morando em um apartamento que Rocco colocou no meu nome.Na noite que transamos loucamente eu o perdoei pelo o tapa que ele me deu, colocando uma pedra sobre essa situação.No domingo saí da cama cedo, tomei banho e fiquei uns trinta minutos o olhando dormir com a papelada em minha mão, pensei no dia que o conheci na cafeteria e tudo o que vivemos depois e pensei no que tinha acabado de acontecer, eu senti uma vontade absurda de chorar, senti uma vontade de não assinar aquilo.Mas eu pensei, eu não posso voltar atrás da minha palavra, eu não posso dar esse passo para trásUm tempo atrás, antes de viver essa confusão toda eu li um livro maravilhoso que falava sobre relacionamento abusivo, cada linha, página e letra desse livro ficou rondando a minha cabeça e eu tentando entender.Quando eu finalmente entendi o motivo de aquele livro estar circulando na minha cabeça eu peguei uma caneta, o pape
Afrodite Ribeiro— Bonito, está tendo uma reunião na minha casa sem mim! — Falo andando até eles já me jogando na no sofá, tiro o meu salto e coloco meu pé em cima de Lucas que pega o meu pé e aperta em um ponto que eu quase grito de dor.— Porra, Afrodite seu dedinho está em carne viva. — Choramingo — Eu tive que ficar de salto o dia todo, não consegui comer e toda vez que eu sentava alguém me chamava, eu estou acabada. — Falo. — E com uma fome do inferno, cade Sophia?— No quinto sono, gatinha. — Ele fala. — Irei colocar sua comida para esquentar e subir para preparar o seu banho.— Já falei o quanto te amo hoje? — Falo e ele sai rindo.Continuo deitada, mas então lembro de Rocco, olho para o lado e vejo ele me encarando, sorrio.— Tudo bem, Rocco? — Questiono e ele rir. — Me desculpa, eu não quis te ignorar mas eu realmente estou muito cansada.— Vem aqui, anjo. — Ele me chama batendo em sua perna, coloco meus pés em cima da sua perna e deixo ele fazer a sua mágica