94. Escolhas que não mudam

Ceyas

Eles não confiam em mim. É óbvio.

Cada palavra, cada olhar carregado de julgamento deixa isso claro. Os anciões são uma barreira constante, pondo empecilhos no meu caminho, como se eu não soubesse o que estou fazendo. Mas eles terão que esperar.

Eventualmente, verão que minhas escolhas não são feitas ao acaso. Vejo o desconforto nos rostos deles, o ceticismo em cada gesto. Que esperem. Que assistam ao desenrolar dos meus planos. Não me resta mais explicar o que já foi dito mil vezes.

Não posso apenas continuar me repetindo, perdendo um tempo precioso.

Tem outros lugares em que quero estar, outras circunstâncias que preciso resolver.

Se querem continuar me observando porque não acreditam em mim, que façam, não mudará como eu agirei. Eles sequer sabem o que tenho que manter em mente para garantir a segurança das pessoas que aprecio.

Podem me julgar, me observar, não mudará o que tenho que fazer.

Não me despeço quando me ergo, finalizando ao dizer que os planos para avaliar a capac
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