96. Se acostumar

Ceyas

— Bem-vindos — repete o homem, me lembro dele, não vi o seu rosto muitas vezes, mas seria estranho não reconhecer uma pessoa que Kanoi indica até para os humanos que gostam de coisas meio místicas.

— Obrigado, Hivin — diz Rosian, me surpreendendo, dado que não disse o nome do sujeito a ele, mesmo assim, aqui está ele, mencionando-o como se fossem conhecidos. — Tem uma bela loja, mas a sua cobertura é meia boca — declara o bruxo ao meu lado, com um sorriso travesso no rosto.

— Como sabe o nome dele? — murmuro, chegando um pouco mais perto para ouvir sua resposta, mas creio que isso não mudou a maneira como Hivin nos olha, na verdade, creio que me escutou.

— Bruxos com grande sensibilidade mágica conseguem fazer muitas coisas, o que pode incluir ler o nome de quem conjurou a magia, bom, se ele não souber como ocultar a sua identidade — me conta Rosian, me revelando muitos detalhes a mais que eu nem poderia imaginar.

— Um elogio acompanhado de uma crítica não é muito bom para o iní
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