180. Na lua cheia bastardos ficam corajosos
Lugi
“Que merda está acontecendo aqui?” me pergunto, já que com certeza não esperava ver um grupo de pessoas paradas na frente da casa do meu amigo com expressões tão pouco amigáveis.
Os rostos desconhecidos olham para mim como se eu devesse sair do seu caminho antes que as coisas peguem fogo. Infelizmente para eles, não tenho a intenção de fazer o que desejam.
— Pelo visto, a noite vai ser mais animada do que eu esperava — profere Yvon, chegando ao meu lado, observando os indivíduos com tanto interesse quanto aquele que reside nos seus olhos.
Todavia, diferente de nós, parece saber muito bem quem são as pessoas que olham neste momento. Eles não vieram até aqui para nos ver, isso é certo. O que desejam… posso adivinhar pelo olhar de poucos amigos que preenche os seus rostos.
— Nos entregue a criança — manda um homem, com os seus olhos verdes sendo muito vívidos para pertencerem a alguém que tem um desejo tão podre escapando pela sua boca.
— Não tem nenhuma criança aqui que pertença a a