17. A fuga

 

Ceyas

— Não é normal cumprimentar o dono da casa quando o vê? — pergunto, percebendo que a mulher grita através de seus olhos que prefere arrancá-los a continuar me olhando. — Pode não se esquecer de quem fez com que estivesse em um ambiente não hostil?

— Quer o quê? Deseja que eu lamba os seus pés? — replica, com o seu ignorante de sempre. — Obrigada, Ceyas, você foi um bom homem. Obrigada — repete, e o deboche escorre em cada palavra proferida.

— Pode odiar as pessoas que te machucaram, no entanto, pode mesmo me odiar? — questiono, observando que pude ter um pouco mais do que uma reação dela.

A forma como os vincos em sua testa se tornam mais expressivos quando ela caminha até onde estou, com o seu corpo ficando a centímetros do meu,

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