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Ele xinga baixinho, mas resolve falar. Me conta que os dois sofreram um acidente há uns anos e que foi por isso que ela perdeu um ovário. Foi um acidente um tanto grave. Então é isso. Quem procura acha, Ellen. Um fragmento do passado deles mais uma vez colide com nosso presente. Existe um lugar onde nós possamos ir sem ter esse fantasma atrás de nós? Estou começando a achar que não.

Ficamos em silêncio por um instante. Mexo-me desconfortavelmente no banco e percebo seus olhos em mim. Forço um sorriso e tento esquecer tudo.

— Tudo bem. Seu passado existe e não pode ser apagado.

— Ellen, meu passado não pode mais nos atingir a menos que você queira, que você deixe.

— Tem razão. — pego sua mão que está na marcha e aperto — Vamos nos concentrar na maravilhosa comida que você vai me fazer comer agora.

Ele sorri e se inclina para beijar minha têmpora.

— Olhos na estrada playboy, você não quer que o passado se repita.

Depois do almoço, após visitar os Jardins Japoneses e encher mais um cartão
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