Luan Desde que Rebecca saiu daqui, minha cabeça estava explodindo. Eu fiquei realmente surpreso e me senti traído quando vi o companheiro dela com aquela marca no pescoço. Além de tudo parece que Rebecca foi tão possessiva no momento de o marcar, que fez isso em um lugar que seria visto por todos. Senti ciúme e também inveja, não porque queria que Rebecca fosse minha, meus sentimentos por ela haviam mudado muito desde que descobri minha companheira destinada. Mas porque eu queria poder ter uma companheira na qual eu tivesse tanto orgulho como ela tinha do seu companheiro. Isso me fez sentir raiva por ter uma companheira fútil, vulgar e egoísta. Assim que cheguei em casa as coisas estavam ainda piores, meu pai estava quase totalmente transformado tamanho era sua raiva por mim. Minha mãe veio em minha direção: - Seu pai quer te matar! - Ela disse, nervosa. Com uma falsa calma me dirigi até o bar enchendo meu copo com whisky e me sentando lentamente de frente para o meu pai,
Rebecca Acordei com Marlon ao meu lado, me sentindo renovada e feliz. Descemos juntos para o café da manhã, rindo e conversando animadamente. A cozinha estava iluminada pelo sol da manhã, e o aroma de café fresco enchia o ar. Suzane já estava lá, observando-nos com um olhar acusatório. - Então vocês são um casal? - Perguntou, sua voz carregada de desaprovação. Olhei para ela, sentando-me à mesa. - Sim, nós somos um casal. - Respondi, colocando a mão sobre a mão de Marlon. Ele me olhou de volta, sorrindo feliz. Suzane franziu a testa. -Então quer dizer que essa marca no pescoço dele, é sua? - Sim, é. - Respondi, firme. Ela se levantou, sua voz aumentando de tom. -A feiticeira da alcatéia não pode ser acasalada! Vocês estavam enganando meu filho Caleb! Ignorei sua indignação e perguntei: - Por falar no seu filho, onde estão Caleb e Colin? Ela deu de ombros, se encolhendo na cadeira. - Eu não sei. Minha expressão se tornou séria. - Por qual motivo nós
Acordei ainda sentindo-me cansada, mas o sol já brilhava intensamente, e eu sabia que precisava enfrentar os desafios do dia. Levantei-me, tomei banho e vesti uma calça de alfaiataria e uma camisa de mangas longas. O ar começava a esfriar, anunciando a proximidade do outono. Desci para tomar café e senti uma ponta de tristeza por não ver Marlon. Ele havia levantado cedo para cuidar dos interrogatórios que ainda se seguiam na alcatéia. Enquanto tomava café, um dos guardas se aproximou. - Com licença, alfa! - Disse ele, fazendo uma breve reverência. Fiz um sinal para que falasse. - O que devemos fazer com os prisioneiros da masmorra? - Perguntou ele. - Enterre o que morreu e solte os outros dois. - Respondi, firme. Eu poderia ter usado a hipnose ou o comando alfa para fazê-los falar, mas queria que eles espalhassem como eu lidava com meus inimigos. Precisava que o povo me temesse e respeitasse como a nova Luna. Assim que cheguei à prefeitura, minha secretária entregou-me
Luan Assim que Rebecca entrou na sala, meus olhos pausaram em uma linda jovem que estava com ela. Seus cabelos ruivos desciam em cascatas até a cintura, sua boca com um desenho perfeito, sardas davam um toque sensual em suas bochechas e seus olhos de um verde escuro pareciam angustiados, sua aparência me fazia querer abraçá-la. E então Rebecca a apresentou como Sara, a moça que teve seu companheiro destinado, morto pelo próprio pai. Raphael já havia me informado sobre a morte de Saimon e a confusão que se sucedeu. Eu já esperava por Rebecca para tratar o assunto, não posso dizer que não estava com raiva, mas desde que mandei meus soldados para lá, sabia que coisas como essa poderiam acontecer. Quando anunciei que nossa alcatéia estava fazendo uma aliança com a Guerreiros da noite também não tive a aprovação da maioria dos conselheiros, então sabia que este assunto iria demorar para ser aceito pelo povo. Mas eu não sabia porque Rebecca havia trazido ela para cá, e só quando ela fe
Rebecca Assim que cheguei em casa, fui direto jantar pois estava faminta e já era muito tarde. Marlon estava voltando da masmorra quando nos encontramos na cozinha. Com seu rosto sério ele parecia estar com raiva, mas mais do que isso ele estava com alguns cortes superficiais. Me aproximei abraçando-o e dando-lhe um beijo. Então senti sua tensão diminuir e seus músculos se relaxarem devagar. Seus cortes cicatrizaram instantâneamente e ele sorriu. - Ah, Rebecca... - Ele suspirou. - Parece que você é capaz de me devolver a vida. - Ele disse com a voz rouca. Permanecemos assim por algum tempo, sentindo o calor do corpo um do outro, matando a saudade, curando o mau humor causado pelo dia cansativo e difícil. Até meu estômago protestar e então nos distanciamos, sorrindo e indo pegar algo para comer. - Conseguiu capturar o pai de Sara? - Perguntei, enquanto me sentava com o prato cheio, com a comida que as empregadas haviam deixado preparada para nós. - Sim, ele e seus guardas
Os dias passaram rapidamente e logo as construções foram completamente concluídas. Com dezenas de homens trabalhando ao mesmo tempo, tudo ficou pronto em tempo recorde. Assim que me despedi de Raphael e seus homens, que voltavam para Lua Crescente após uma longa estadia, voltei para a prefeitura. Aos poucos, tudo estava entrando nos eixos, e eu também já havia me acostumado ao novo ritmo da minha vida. No entanto, ainda havia uma grande preocupação na minha cabeça: o tal amuleto poderoso. Na ocasião, pensei que ele poderia estar no cofre da casa Lunar, mas não estava. Então, ou Caleb o levou quando fugiu, ou ele ainda estava por aqui em algum lugar. Em contato com Luan, decidimos fazer a festa em comemoração à união das alcatéias neste final de semana. Convidei minha mãe para se mudar definitivamente para cá, e ela está morando conosco na casa Lunar. Ela já me ensinou algumas coisas; nossos poderes são semelhantes, mas não exatamente os mesmos. Por meio dela, também soube mais sobre
Discretamente pedi para Marlon mandar um dos guardas verificarem se alguém estranho havia entrado. E então me dirigi ao centro do salão no qual recebia diretamente a luz da lua pela clarabóia, para fazer o discurso: - Queridos amigos e familiares, Hoje é um dia histórico para nossas alcatéias. Depois de muito trabalho e dedicação, finalmente estamos aqui, juntos, para celebrar a união de nossas alcatéias. Eu quero agradecer a todos que trabalharam incansavelmente para tornar isso possível. Nossa união não é apenas uma celebração da nossa amizade e respeito mútuo, mas também um compromisso de trabalhar juntos para proteger e defender nossas terras e nossas famílias... - Enquanto falava comecei a sentir algo diferente, parecia que um grande poder corria pelo meu corpo, mas continuei. -Juntos, somos mais fortes. Juntos, podemos superar qualquer desafio. E juntos, podemos construir um futuro melhor para nossas alcatéias. Então, vamos celebrar essa união com alegria e entusiasmo.
Meu corpo tremeu ao ouvir a voz de Thorne, mas o encarei me mantendo firme: - Sim, eu sou. - Respondi. Então ele me surpreendeu fazendo uma breve reverência e abrindo um sorriso. Que me deixou mais tranquila, assim que terminamos nossa conversa em seu escritório ele nos convidou para almoçar. Durante o almoço, Thorne nos contou sobre a história da Lua Negra e como eles haviam construído uma das maiores e mais poderosas alcatéias da região. Ele também nos falou sobre seus planos para expandir sua influência e proteger suas terras. Luan e eu ouvimos atentamente, fazendo perguntas e discutindo possibilidades de parceria. Thorne parecia genuinamente interessado em trabalhar conosco, e eu comecei a me sentir mais confiante em nossa capacidade de estabelecer uma aliança forte. Mas justo quando eu pensava que tudo estava indo bem, Thorne mencionou algo que me fez sentir uma pontada de curiosidade: - Há uma coisa que eu preciso discutir com você, rainha alfa. - Thorne disse, com um