Luan Assim que Rebecca entrou na sala, meus olhos pausaram em uma linda jovem que estava com ela. Seus cabelos ruivos desciam em cascatas até a cintura, sua boca com um desenho perfeito, sardas davam um toque sensual em suas bochechas e seus olhos de um verde escuro pareciam angustiados, sua aparência me fazia querer abraçá-la. E então Rebecca a apresentou como Sara, a moça que teve seu companheiro destinado, morto pelo próprio pai. Raphael já havia me informado sobre a morte de Saimon e a confusão que se sucedeu. Eu já esperava por Rebecca para tratar o assunto, não posso dizer que não estava com raiva, mas desde que mandei meus soldados para lá, sabia que coisas como essa poderiam acontecer. Quando anunciei que nossa alcatéia estava fazendo uma aliança com a Guerreiros da noite também não tive a aprovação da maioria dos conselheiros, então sabia que este assunto iria demorar para ser aceito pelo povo. Mas eu não sabia porque Rebecca havia trazido ela para cá, e só quando ela fe
Rebecca Assim que cheguei em casa, fui direto jantar pois estava faminta e já era muito tarde. Marlon estava voltando da masmorra quando nos encontramos na cozinha. Com seu rosto sério ele parecia estar com raiva, mas mais do que isso ele estava com alguns cortes superficiais. Me aproximei abraçando-o e dando-lhe um beijo. Então senti sua tensão diminuir e seus músculos se relaxarem devagar. Seus cortes cicatrizaram instantâneamente e ele sorriu. - Ah, Rebecca... - Ele suspirou. - Parece que você é capaz de me devolver a vida. - Ele disse com a voz rouca. Permanecemos assim por algum tempo, sentindo o calor do corpo um do outro, matando a saudade, curando o mau humor causado pelo dia cansativo e difícil. Até meu estômago protestar e então nos distanciamos, sorrindo e indo pegar algo para comer. - Conseguiu capturar o pai de Sara? - Perguntei, enquanto me sentava com o prato cheio, com a comida que as empregadas haviam deixado preparada para nós. - Sim, ele e seus guardas
Os dias passaram rapidamente e logo as construções foram completamente concluídas. Com dezenas de homens trabalhando ao mesmo tempo, tudo ficou pronto em tempo recorde. Assim que me despedi de Raphael e seus homens, que voltavam para Lua Crescente após uma longa estadia, voltei para a prefeitura. Aos poucos, tudo estava entrando nos eixos, e eu também já havia me acostumado ao novo ritmo da minha vida. No entanto, ainda havia uma grande preocupação na minha cabeça: o tal amuleto poderoso. Na ocasião, pensei que ele poderia estar no cofre da casa Lunar, mas não estava. Então, ou Caleb o levou quando fugiu, ou ele ainda estava por aqui em algum lugar. Em contato com Luan, decidimos fazer a festa em comemoração à união das alcatéias neste final de semana. Convidei minha mãe para se mudar definitivamente para cá, e ela está morando conosco na casa Lunar. Ela já me ensinou algumas coisas; nossos poderes são semelhantes, mas não exatamente os mesmos. Por meio dela, também soube mais sobre
Discretamente pedi para Marlon mandar um dos guardas verificarem se alguém estranho havia entrado. E então me dirigi ao centro do salão no qual recebia diretamente a luz da lua pela clarabóia, para fazer o discurso: - Queridos amigos e familiares, Hoje é um dia histórico para nossas alcatéias. Depois de muito trabalho e dedicação, finalmente estamos aqui, juntos, para celebrar a união de nossas alcatéias. Eu quero agradecer a todos que trabalharam incansavelmente para tornar isso possível. Nossa união não é apenas uma celebração da nossa amizade e respeito mútuo, mas também um compromisso de trabalhar juntos para proteger e defender nossas terras e nossas famílias... - Enquanto falava comecei a sentir algo diferente, parecia que um grande poder corria pelo meu corpo, mas continuei. -Juntos, somos mais fortes. Juntos, podemos superar qualquer desafio. E juntos, podemos construir um futuro melhor para nossas alcatéias. Então, vamos celebrar essa união com alegria e entusiasmo.
Meu corpo tremeu ao ouvir a voz de Thorne, mas o encarei me mantendo firme: - Sim, eu sou. - Respondi. Então ele me surpreendeu fazendo uma breve reverência e abrindo um sorriso. Que me deixou mais tranquila, assim que terminamos nossa conversa em seu escritório ele nos convidou para almoçar. Durante o almoço, Thorne nos contou sobre a história da Lua Negra e como eles haviam construído uma das maiores e mais poderosas alcatéias da região. Ele também nos falou sobre seus planos para expandir sua influência e proteger suas terras. Luan e eu ouvimos atentamente, fazendo perguntas e discutindo possibilidades de parceria. Thorne parecia genuinamente interessado em trabalhar conosco, e eu comecei a me sentir mais confiante em nossa capacidade de estabelecer uma aliança forte. Mas justo quando eu pensava que tudo estava indo bem, Thorne mencionou algo que me fez sentir uma pontada de curiosidade: - Há uma coisa que eu preciso discutir com você, rainha alfa. - Thorne disse, com um
Marlon Corri pelo bosque, meus pés batendo contra o chão com uma cadência constante. Estava em treinamento, preparando-me para as batalhas que estavam por vir. Mas, apesar da minha concentração no treino, minha mente não conseguia parar de pensar em Rebecca. Ela não havia aparecido depois de horas, e eu ainda não havia recebido nenhuma notícia sobre o seu paradeiro. Eu estava cada vez mais preocupado, sabendo que Rebecca era uma alvo valioso para os inimigos da nossa alcatéia. Parei de correr e me apoiei em uma árvore, tentando recuperar o fôlego. Fechei os olhos me concentrando em minha conexão com Rebecca, tentando sentir se ela estava bem. Mas, não senti nada. Abri meus olhos e começei a correr novamente, desta vez com mais intensidade. Precisava de notícias de Rebecca. Enquanto corria, pensei sobre o meu treino, tenho treinando há semanas, aprimorando minhas habilidades de luta e defesa. Sei que preciso estar preparado para enfrentar qualquer ameaça que venha em direção
Rebecca Acordei, sentindo uma forte dor de cabeça, abri os olhos devagar olhando em volta. O dia estava claro e eu estava em um quarto totalmente branco, o sol irradiava pela janela de vidro, mas meus pulsos e tornozelos estavam presos na cama com algemas de prata. Me lembrei da emboscada na estrada, quanto tempo se passou até eu acordar? Tudo que eu queria era me levantar, meu estômago roncava de fome, então chamei: - Tem alguém aí? - Perguntei ansiosa, e com medo de quem poderia aparecer. Então entrou uma loba alta e corpulenta, com cabelos desgrenhados. - Você acordou, finalmente. - Disse ela, enquanto recolhia alguns medicamentos no armário à minha direita. - Quanto tempo eu dormi? - Perguntei. - Dois dias. - Respondeu ela de forma seca e saiu do quarto novamente. - Ei, eu estou com fome! - Gritei, enquanto ela fechava a porta. Mais alguns minutos angustiantes se passaram até a porta abrir novamente, desta vez era Caleb. - O que você fez? - Ele perguntou em tom
A casa de Adolf era majestosa, seus detalhes rústicos davam um charme no local. Os lobos me puxaram pela corrente amarrada ao meu pescoço como um animal selvagem capturado. E os segui, sentindo dores horríveis pelo contato da prata em minha pele. Enquanto Beck se cansava de tentar me curar e se ferir novamente. Assim me levaram até uma sala que era um grande escritório, Adolf me esperava sentado em sua poltrona imponente, seus olhos castanhos brilhantes me avaliaram de cima a baixo. Eles me deixaram com ele e saíram, ficando somente eu e Adolf, fazendo uma careta pela dor me sentei em outra poltrona na sua frente. Então ele começou a falar. - Caleb me contou como você se tornou a rainha das alcatéias... - Ele parou pegando um charuto e continuou. - enquanto você estava desacordada, consultamos uma bruxa para saber porque não conseguimos tirar o colar do seu pescoço... e ela falou uma coisa interessante: O poder do colar só é ativado através do poder da lua cheia em um lobo genuíno e