A noite parecia conter sua respiração, pesada e expectante, enquanto a mansão mergulhava em um silêncio quase sobrenatural. A escuridão, iluminada apenas pelas lâmpadas espalhadas pelo jardim, parecia pulsar com segredos não ditos, como se aguardasse o desenrolar de um destino inevitável. As folhas das árvores balançavam suavemente com o vento, produzindo um som quase indistinguível, que parecia mais uma sussurrada advertência.

Kiara estava à beira de um colapso emocional, mas havia algo diferente nela naquela noite. Um fogo silencioso queimava em seus olhos, uma determinação que substituía o medo crônico que a acompanhava desde seu sequestro. Por tanto tempo, ela havia se sentido impotente, como uma marionete nas mãos de forças que não podia controlar. Mas, naquela noite, algo tinha mudado. Ela sentia como se estivesse prestes a tomar de volta tudo o que lhe havia sido roubado, mesmo que a perspectiva a aterrorizasse.

Enquanto ela caminhava pelos corredores da mansão em direção ao es