LisEu já tive três tipos de ânsia desde que minha mãe saiu do meu quarto jogando aquela bomba no meu colo. Ela sabe de tudo, mas me admira pensar que ela não saberia, ela sempre descobre, sempre. Estou encarando a mala aberta no chão já tem uns 10 minutos, e eu não faço ideia do que fazer, ou se ela realmente falou sério em eu ir pra casa do meu pai. Sabia que daria nisso, mas fui burra em cair no papinho furado do playboy. Meu celular vibra incansavelmente, e eu nem me dou o trabalho de olhar quem seja. Por cima brilha na ligação de playboy, então pego desbloqueando a tela e vendo várias mensagem, vou primeiro na dele. Playboy: ouvi a ligação toda, loirinha. Tô indo na sua direção!Lis: não, pelo amor de Deus. Você já me causou problemas suficientes, já não basta? Minha mãe está em casa, se ela te pegar aqui, te manda pra cadeia. Playboy: cadeia foi feita pra homem, Cinderela. Acha que eu tenho medo da sua mãe?Lis: deveria!Playboy: Mas eu não tenho. Tomou o remédio?Lis: Sim!
PlayboyA visão de Lis de quatro pra mim em enfrente ao espelho é como o paraíso. Seu corpo pequeno no meu controle torna tudo mais interessante e perigoso, quando sei que sua mãe está a poucos metros de distância. — Playboy… — ela arfa, enquanto tiro minha camisa e ela me olha através do espelho — tranca a porta!— Não!— Por que? Você quer que minha mãe me pegue nessa situação? — Gosto da sensação do perigoso, Cinderela. Isso me excita… — deslizo meu dedo entre sua buceta e ela geme fechando os olhos — sei que tu também fica excitada, olha essa bucetinha pronta pra me receber dentro. Tão molhada…Deslizo um dedo dentro dela, sentindo suas paredes contrair e apertar meu dedo, e nesse momento meu pau já tá duro pra caralho, doido pra meter fundo e forte dentro dela. Mas sei que isso iria te machucar, então me controle dessa vez. Estoco dentro dela devagar com o dedo, e adiciono o segundo, observando ela fechar os olhos totalmente entregue ao prazer, sem importar com mais nada dentr
LisMe praguejei até o aeroporto, bem que minha mãe disse, sou muito mente fraca e afirmo. O pior de tudo, foi ela não quis nem mesmo olhar para minha cara quando sai de casa no Uber, a única coisa que ela me disse foi: quando chegar lá, me manda uma mensagem avisando. Olho o aeroporto Santos Dumont lotado, pessoas chegando e indo embora. Família recebendo e se despedindo, e eu, sozinha encarando a passagem aérea na minha mão, com os pés apoiado na mala sentada, somente esperando o voo ser chamado. Meu celular vibra, queria que fosse minha mãe dizendo pra eu voltar pra casa, que ela havia se arrependido e me queria de volta lá, mas eu sei o quanto ela é durona e orgulhosa, não vai voltar atrás da decisão até que eu comece a responder por mim mesma, quando me formar. Entendo que como mãe, ela só quer meu bem de qualquer forma, porém o modo que ela nos criou, sempre dizendo sim, me fez fazer as bobagens que eu me meti durante os dias anteriores. Mas não justifica, fui fraca e manipul
Quando o avião pousou em Pernambuco, vi realmente que não tinha como voltar atrás, por que nesse momento, minha cabeça dói enquanto meus irmãos que eu só conhecia por foto, gritam e correm pra lá e pra cá. E como se não bastasse, meu pai mora literalmente, no meio do mato. Não existe casas ao redor, ou algum vizinho, é somente a casa dele. — Sua mãe disse que você faz balé, te matriculei nas aulas que tem aqui na cidade — meu pai avisa — posso te levar lá amanhã, assim você vê o caminho e vai de ônibus das outras vezes. — Ta bom!— Olha, Lis. Eu sei que ficamos muito tempo afastados, você nem sequer conhecia seus irmãos. Mas eu estou tentando, tudo bem? — afirmo com a cabeça — são só 5 meses, já já você volta pra sua cidade. — Tudo bem — afirmo novamente — me matriculou na escola? Nem sei se deu tempo da minha mãe ir buscar meu histórico. — Ela mandou pra mim antes de você chegar aqui. — Bom, agora entendo a intensidade que ela me queria longe de lá — bufo — estou cansada…— O q
Eu olho pra ele incrédula, sem saber se estou acordada ou dormindo sonhando, por que essa é a única explicação lógica. — O que tá fazendo aqui? — me levanto do sofá em impulso, ficando de frente pra ele que sorri — você é maluco? Só pode!— É assim que recebe as visitas, Cinderela?— Você não é visita. Vou te perguntar de novo… — inclino o rosto dessa vez, playboy é muito alto e eu quero olhar dentro dos olhos dele — o que está fazendo aqui? Você pegou a porra de um helicóptero pra vim até aqui?— Não foi assim… — ele me ignora passando por mim e senta no sofá cruzando as pernas, como se tivesse em casa — eu vim de avião, com uns amigos. Acontece que o rastreador me jogou dentro de um matagal e eu não levei fé. — Que rastreador? — pergunto. — O que implantei dentro da tua mala quando te encontrei no aeroporto — ele fala sorrindo, como se aquilo fosse a coisa mais normal do mundo — então, tive que alugar um helicóptero pra chegar aqui, tu sabe, sem levantar muitas suspeitas. — Pera
PlayboyLis não teve outra escolha a não ser vim para o rio comigo, e seria fácil demais quando ela realmente não queria ficar lá. Minha Cinderela dorme ao meu lado dentro do avião. É noite, e eu queria pra caralho que estivéssemos em casa, por que é lá que ela vai ficar nos próximos dias. Já sei que nesse momento, a mãe dela tá sabendo que ele veio embora, mas não com quem, porém deve presumir. — Quero ir no banheiro — Lis fala com a voz de sono, sem nem abrir os olhos — playboy?— Vou levar tu lá, levanta aí!O corredor do avião escuro e geral dormindo, Lis levanta quase sonolenta cambaleando na minha frente. No final do corredor, o banheiro. Ela para, me encara e bufa. — Pode me esperar aqui fora, não precisa entrar comigo — cruzo os braços e sorrio pra ela — tô falando sério. — Então vai. Tô te esperando aqui fora!Ela mal demorou dois minutos lá dentro, saiu me encarando quando eu empurrei ela dentro do banheiro de novo. — O que tá fazendo? — não respondo, puxo seu braço pr
Capítulo 21Meu coração bate acelerado desde a hora que cheguei no rio. Não sei qual vai ser a reação da minha mãe quando ela descobrir que eu vim parar aqui de novo, sem autorização dela. Mas, mesmo assim, eu não conseguiria passar nem mais um dia lá.Meu celular toca no número da minha mãe e meu corpo congela na mesma hora. Atendo com as mãos trêmulas, e nem preciso colocar no ouvido antes de ouvir ela gritar do outro lado. Helo: você escolheu o caminho errado, Lis. Vai se arrepender por isso. — ouço seu tom de ameaça. Lis: Mãe… Helo: Sempre teve de tudo, porque fez isso? Escolheu esse caminho quando já tinha todo seu destino traçado?Lis: Por que eu cansei de ser só uma marionete nas suas mãos, mãe. Cansei! — solto tudo que estava preso dentro de mim — você tinha uma filha perfeita, sempre obediente e leal a você. Fazia balé pra te agradar e eu nunca gostei de balé, a senhora sabe disso. Tiro notas boas na escola, tinha o namorado perfeito que você arranjou para mim. E eu comet
Capítulo 22Sempre quis aprender a atirar, assistia filmes e documentários policiais e ficava encantada. Queria seguir ao menos a mesma profissão da minha mãe um dia, mas quando olho para trás e vejo que fiz coisas que nunca tive vontade, entendo o que playboy me disse, ela me manipulava, fazia com que eu escolhesse coisas que ela sempre teve vontade um dia, mas não teve oportunidade, então moldava a vida que queria ter tido, na minha. Acordei mais cedo que o normal, playboy já não estava em casa e por um benção do destino, minha mãe havia mandado uma mensagem avisando que tinha me matriculado de novo na escola, e por que eu tenha escolhido ficar no morro, ela não queria que eu perdesse os estudo, mas quando a esmola é demais, o santo desconfia. Pude ver ela de longe, uniformizada e com uma postura impecável de delegada dedicada que ela é. Tenho orgulho da minha mãe, criou a mim e meu irmão com muita garra, mas se mostrou muito diferente quando fui contra as coisas que ela sempre im