28: Acredito nos sinais

A tensão se forma naquele escritório, pois ninguém acredita no que está acontecendo ali.

— Como ousa usar esse tipo de palavreado aqui, senhorita Taylor? — Vitório questiona, inconformado com aquela situação.

— Porque essa é a única palavra que consigo encontrar para descrever essa praga — continua.

— Pare com isso mesmo, ou será advertida — ameaça Vitório.

— Acha mesmo que me importo? — questiona nervosa.

Já havia começado o show, sentiu que deveria dar continuidade de colocar tudo o que estava entalado em sua garganta por tanto tempo.

— Você está nervosa porque sabe que é incompetente — Carmem provoca. — Você está frustrada porque percebeu que todos os seus colegas tiveram um desempenho satisfatório, enquanto você ficou para trás.

— Como ousa me minimizar? Você sabia que esse projeto não era de minha responsabilidade e, ainda assim, o sugeriu, para me prejudicar e prejudicar o meu profissionalismo.

— O seu profissionalismo não está em questão, já que todos aqui sabem o quanto você é
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