Eloise Thompson
O alarme despertou.Estiquei os braços e o desliguei ainda sonolenta. Era um domingo um dia que eu não trabalharia e passaria a tarde inteira deitada na cama. E eu ia até que um braço se envolveu na minha cintura me fazendo dar um grito.Instantaneamente me virei e lá vi Michael. Ele estava completamente nu e deitado ao meu lado.Ah meu Deus!Flashblack da noite anterior vieram à tona e na hora e logo me dei conta da merda que fez.Fui pra cama com Michael. O meu segurança! Como eu pude ser tão baixa?Eu queria dar uma surra em mim mesma por ter sido tão burra. Como eu pude? Eu mal o conhecia e dei pra ele. Minha mãe com certeza ficaria envergonhada se soubesse. E meu pai? Bem, nem se fala.Uma coisa era certa, eu estava ainda pior por ter gostado de cada detalhe. Sem perceber eu estava sorrindo.— Pelo visto teve ótimos sonhos. — Michael disse com a voz rouca.Voltei a reEloise Thompson Disparava pelos corredores do hospital, meus passos ecoando. O cheiro de desinfetante e o som de máquinas me transportavam de volta ao passado.O hospital era um pesadelo que me perseguia. Toda vez que entrava aqui, meu corpo tremia de revolta e medo. A dor aguda e sufocante me lembrava do último momento com meu pai.Lembrei-me do seu sorriso fraco, dos seus olhos cansados. Foi em um hospital que ele deu seu último suspiro. Aquele momento se gravou em minha mente como uma ferida aberta.— Eu gostaria de saber sobre a paciente May Baxter. — eu disse a recepcionista que digitou algo no computador. — Ela ainda está em observação. A senhora é Eloise Thompson?— Sou eu sim.— Você era o único contato que tinha na agenda dela. O que você é da Sra. Baxter?— Eu... sou amiga dela.— Ela tem sorte em ter você. Pelo menos a menina não vai ficar sozinha. — ela apontou para Daisy que estava sentada no sofá olhando para o chão.— Daisy! — caminhei até a menina. — Como você está?
Eloise Thompson Algumas semanas se passaram e tudo mudou. Uma semana havia se passado desde que May partiu. As coisas não foram nada fáceis. Eu me mudei para a mansão já que não conseguia morar no meu apartamento, por me lembrar da May... Fazia uma semana que eu não saia de casa. Que não ia no trabalho. Eu estava devastada. Não tinha vontade de fazer nada. Nem comer.— Minha filha... — papai disse da porta do quarto. — Você não comeu nada de novo?- Estou sem fome papai. - eu respondi baixinho ainda com a coberta na cabeça.- Sabe que precisa se alimentar, não sabe? Ele se aproximou da cama e se sentou.- Só não estou com vontade...- Eu sei disso - ele afagou carinhosamente meus cabelos, como sempre fazia quando eu era pequena - Quer conversar? Faz um tempo que não conversamos sobre o que aconteceu.Me sentei na cama, com um pouco de dificuldade já que eu ficava horas na mesma posição. Papai de fato era um ho
Michael DallasUm erro.Tudo não passou de um erro.Eloise Thompson sabia muito bem como ferir alguém. Eu já devia saber que ela era desse tipo, e mesmo assim cai na besteira de me envolver.Aquela mulher era extremamente diferente de todas que eu já havia conhecido. Diferente das outras, ela era a que não transparência e era bem difícil vê se ela tinha algum tipo de interesse.Eloise Thompson de fato, era fria e calculista como todos diziam. Uma mulher como ela podia ser o terror de todos os homens da terra.Dessa vez, eu sabia que havia me dado muito mal, pois estava complemente apaixonado por ela. E me odiava muito por gostar de alguém como Eloise Thompson.Eu me odiava de verdade por não conseguir ficar um segundo se quer sem pensar nela. No fundo eu sabia perfeitamente o que devia fazer. Com, certeza seria a decisão mais sensata a se fazer nesse caso.Pedi demissão. Eu estava disposto a
Semanas após o noivado, eu estava no quarto, ajustando meu vestido de casamento. Sophie, minha amiga e estilista, examinava cada detalhe.— Ficou incrível! —Sophie exclamou, espalhando a calda do vestido. — Quando soube que você ia se casar, eu quis criar algo especial. A primeira peça que o mundo veria!— Você arrasou irmã!— Precisa de ajustes na cintura — Sophie disse, franzindo a testa. — Eu jurei que tinha acertado isso na semana passada.— Isso quer dizer que eu engordei? — eu perguntei, preocupada.Sophie confirmou com um sorriso. — Quatro dedos, Eloise! — Anotou algo em seu caderno.Mamãe entrou no quarto. — Como está tudo?— Últimos ajustes — Sophie respondeu. — Eloise, pode se trocar agora.Depois de me trocar, entreguei o vestido a Sophie. — Vê se para de engordar! — ela brincou, antes de sair do quarto.Mamãe sentou-se ao meu lado no sofá. — Quem diria que Sophie faria seu vestido?— Ela cresceu tanto — mamãe disse, sorrindo.— Minha filha mais velha vai se casar... —
1 semana depoisEra hoje.O grande dia era hoje. Hoje eu me tornaria uma esposa. Uma mãe de família. Eloise do passado com certeza não acreditaria que estava vestindo um vestido de noivo feito a mão por sua irmã mais nova. Eu me encarava no espelho. Queria que o papai estivesse aqui. Seria incrível vê-lo me encarar com orgulho pelo menos uma única vez. Ah, como eu sentia falta dele.— Eloise — ouço a voz da Jade. Não nos falamos desde o ocorrido no jantar.— Oi.— Você está linda — ela disse se aproximando. — Eu estava errada, Sophie tem de fato muito talento com o que faz. O vestido ficou incrível.— Sim, ela tem. Devia dizer isso pra ela às vezes. Jade suspirou por um tempo, parecendo pensar um pouco.— Me desculpe por aquele dia. Não sei onde eu estava com a cabeça. Eu fiquei irritada com algumas coisas e descontei tudo em vocês. — ela segurou na minha mão. — Eu não quero brigar com você. Somos irm
Michael DallasA igreja estava cheia. Tinha câmeras por todos os lados, a imprensa estava aqui, paparazis. Eu não estava acostumado com tudo aquilo. Nunca fui uma pessoa pública. Mas o que eu esperava? Eu estava me casando com uma das herdeira Thompson. Suspirei. Não posso deixar isso me intimidar. Em poucos minutos a mulher que eu amo estará entrando nessa igreja.— Michael — ouço a voz do Edward. Me viro para o meu logo em breve cunhado. — Está nervoso?— Um pouco, acho que não estou acostumado com as câmeras.— Não me refiro à isso. Me refiro a se casar. Como você está se sentindo?Dou um sorriso.— É um misto de sentimento, sabe? — o encaro. — Eu estou muito feliz, às vezes me bate um desespero, um medo de ela não aparecer ou simplesmente falar não. É difícil saber o que estou sentindo na verdade.Edward riu.— Acho que entendi.— Quando for a sua vez vai entender melhor o que estou faland
Michael DallasTento rastrear o celular da Eloise, mas sem sucesso. A essa hora os convidados já estavam preocupados e a imprensa já ouvia notificado a vários jornalista e sites de fofocas.— Tenta mais uma vez ligar para Eloise — Helena insistiu para Thomas.— Eu já tentei, mãe. Mas de vinte vezes. Ele está desligado.— Meu Deus! E o Joseph ainda está à solta e... — Helena perdeu um ar por um minuto, rapidamente Heitor segurou a esposa.— Fica calma querida — ele a sentou em uma cadeira. — Por favor, pegue um pouco de água pra ela.A cerimonialista rapidamente lhe trouxe um copo de água.— Se o Joseph estiver envolvido nisso, logo ele entrará em contato pedindo algum dinheiro em troca delas. — disse Benjamim.— Ou não — retrucou Edward. — As vezes ele não quer nenhum dinheiro. Apenas vingança.— Por que ele iria querer vingança? Isso não faz o menor sentido. Eu não entendo nem o porquê desse cara ter v
Eloise Thompson Já se passavam horas desde que estávamos naquele quarto sujo. Meu estômago embrulhava e minha cabeça doía. A essa hora já era para eu estar casada e em algum lugar com o meu marido. — Será que vai demorar muito para o papai nos achar? — Daphne perguntou deitada em uma daquelas cama. — Eu não sei... — soltei um suspiro. — Com certeza já sabem que aconteceu alguma coisa com a gente. — Isso é tudo culpa da Jade! — esbravejou Daphne. — Como ela pode fazer isso com a gente?! E bem no dia do seu casamento! — Reclamar agora não vai adiantar. — Sophie revirou os olhos. — Claro que isso não teria acontecido se você não tivesse sido esperta! — retrucou Daphne. — Está dizendo que a culpa de estarmos aqui é minha?! — Sim! Sinto minha barriga roncar. Fazia horas que eu eu não comia nada. Eu estava morrendo de fome. As meninas começaram uma discussão sem fundamento nenhum, então eu deitei na cama. Eu estava me sentindo vulnerável, com medo. Eu não me sentia a