- Vocês estão zoando né? – Bella pergunta olhando para os quatro
- Não ue, ele saiu de lá pra vir pra sala – Aimée diz
- Gente, isso não é hora para brincadeiras – Carlos diz sério
- Não duvido nada que isso seja um joguinho de vocês três – Julieta diz revirando os olhos enquanto se senta
- Eu também acho isso de vocês – Bella diz
- Tudo bem, já que vão continuar nessa brincadeira, eu vou sentar e esperar ele aparecer – Christian diz revirando os olhos
- Vamos esperar então – Carlos diz revirando os olhos
Os seis se sentam próximo a lareira, já se aproximava de meia noite e meia e fazia ainda mais frio lá dentro, os cobertores pareciam não ajudar, a lareira estava acesa, mas o pouco calor que ela emanava não fazia muita difere
- Ei, tá bom de separar coisas – Aimée diz para Bella e Breno que ainda estavam no porão- Tem certeza? – Bella pergunta a olhando- Christian disse que sim – Aimée diz – Passa as coisas pra mim depois vocês sobem é mais fácil...- Então vamos logo, estou congelando aqui – Bella dizBella e Breno começam a entregar as coisas que eles separaram para lenha para Aimée e não demora muito até Christian se juntar a eles e começar a levar tudo aquilo até a lareira, ou o mais próximo dela possível, assim que eles acabam se sentam juntos admirando o fogo que agora estava forte e finalmente estava os aquecendo.- Será que ainda tem biscoito? – Breno pergunta- Acho que tem ali – Bella diz apontando o canto da sala- Por falar em lanche, Carlos e Julieta n&atil
- Vamos continuar sem ela mesmo? – Christian pergunta- Vamos, ela disse que não precisava esperar – Aimée diz dando de ombros- Então vai, é a sua vez – Breno diz para Aimée- Não tenho nada de muito extraordinário pra contar, desde muito pequena eu fui morar com a minha avó e ia visitar meus pais as vezes, meu irmão fazia o caminho ao contrário, então meio que por isso até a vovó morrer não éramos tão próximos assim. – Aimée começa a contar- Não gostava dos seus pais? – Breno pergunta- Seu irmão não gostava da sua avó? – Christian pergunta- Na verdade não é nada disso, os dois estão errados – Aimée diz rindo – É mais uma questão de adaptação e proximidade mesmo-
Breno já sabia o que estava acontecendo, isso graças aos seus anos de estudos e seu instinto curioso de sempre querer saber um pouco mais sobre tudo, demorou poucos segundos até que ele ligasse todos os pontos e desvendasse o mistério dos assassinatos, mas ainda assim tinha pouco tempo para agir.Se ele queria se salvar, e por consequência salvar mais um do grupo, precisava tomar as próximas decisões o mais rápido possível, não poderia parar e pensar, Breno agiu rápido e puxou um dos dois, o verdadeiro inocente, para trás de si e usando a barra de ferro que estava em suas mãos acertou a cabeça do outro fazendo com que o culpado caísse e ganhasse um corte por onde agora escorria um pouco de sangue.- Por que você fez isso?- Eu disse que você precisa confiar em mim – Breno diz sem desviar o olhar do verdadeiro culpa
- Como assim você saiu da sala? – Christian pergunta ainda perplexo enquanto a olhava- Ai Christian, me ajuda também, né? – Aimée diz revirando os olhos – Até parece que não está prestando atenção em nada do que eu estou te dizendo- Eu não notei que você não estava – Christian diz enquanto tentava buscar em suas memorias algum flash desse momento- Ah! Obrigada – Aimée diz como se comemorasse - Isso é um sinal que fiz o meu trabalho muito bem feito – Ela finaliza sorrindo- Você é uma psicopata – Christian diz assustado- E você é repetitivo, achei que já tínhamos passado dessa parte benzinho – Ela diz revirando os olhos novamente- Você nem de longe é a mesma pessoa que namorei todo esse tempo – Christian diz soltando um suspiro- A
- Não sei como ainda me surpreendo com suas crueldades – Christian diz- Ai, docinho – Aimée reclama revirando os olhos – Você me cansa com esse mimimi todo, sabia?Com as palavras da Aimée a criatura achou que estava na hora de finalizar o que haviam começado, e rapidamente se aproximou, foi necessário que Aimée a alertasse, a impedisse, pois ainda não haviam terminado, ainda não estava na hora da ultima alma da noite, deveria aguardar um pouco mais.- Acho que meu amigo também já cansou de você – Aimée diz pensativa- Então acaba logo com isso – Christian diz- Calma docinho, estou achando divertido ver seu desespero – Aimée diz sorrindo- Aimée, você já matou todo mundo, já fez o seu show, já me deu os detalhes que eu nem sequer queria saber
Na Universidade de Lawrence, Christian estudava cinema, era o típico nerd que vemos nos filmes, digamos que ele estava na melhor fase de sua vida. Mesmo tímido, teve facilidade em encontrar amigos, e sua tão idolatrada namorada, Aimée, peço que deixe isso entre a gente, mas sua beleza pode ter ajudado bastante nisso.. Diferente da maioria, nenhum deles moravam na faculdade.Era mais uma manhã nublada de terça-feira. Christian se prepara para mais um dia de aula, um dos últimos por sinal, embora ainda tivesse dúvidas do que faria após a faculdade não via a hora de tudo isso terminar. De frente para o espelho, ele tentava manter seu cabelo arrumado quando recebeu a mensagem em seu celular. "J
Chegando ao refeitório estavam reunidos na mesa como de costume Gil, Julieta e Carlos. Gil estava explicando para os dois o que havia sido decidido no auditório e é claro que Carlos não concordou nem um pouco em estar na mesma equipe que Raphael. Antes mesmo de Christian chegar à mesa ele já estava sendo recepcionado por um olhar que sejamos sinceros era no mínimo assustador.– Você é um idiota. –Disse Carlos– Eu também amo você – Ironizou Christian– Eu não estou brincando –Carlos rebate– Me deixe adivinhar foi porque eu coloquei o Raphael no grupo, não é? –Pergunta– Já pensou em trabalhar como vidente pelo menos nisso, você seria bom –Diz Carlos– Ok! Vou aceitar a dica, e apro
Christian ainda estava em casa pensando, precisava fazer alguma coisa por Aimée, para resolver aquele problema. Ela nunca iria entender o lado dele, é claro. Mas eles foram feitos um para o outro, mas feitos de pensamentos diferentes que de vez em quando caminhavam na contra mão, isso podia ser uma benção ou uma maldição.Mas nesse momento, podia acabar com o relacionamento deles, e isso nenhum dos dois queria verdadeiramente.Ela disse para ele ficar longe, mas ele não sentia que podia fazer isso, ele queria estar do lado dela, segurar sua mão, tentar se explicar de novo provavelmente seria em vão mas ficar em casa certamente não era a melhor opção.Esse possível tempo no seu relacionamento com Aimée, fazia com que ele se sentisse culpado, na verdade nem ele mesmo era capaz de conseguir encontrar uma boa resposta por decidir coloc