Quase uma hora se passou desde que Julieta e Carlos chegaram no hospital até o momento que eles estavam fora de perigo, eles foram colocados em observação próximo a Aimée e Christian, alguns curativos e pontos, mas definitivamente estava tudo sob controle e quase era possível dizer que estava tudo bem.
Eles tiveram aproximadamente quatro horas sem ter basicamente nada a ser feito, aproveitaram esse momento para conversarem e contaram o que havia acontecido, Aimée foi a primeira, seguida por Christian e Julieta contou o que havia acontecido até o acidente de carro, Carlos concluiu a história até o momento do resgate.
No final da conversa todos sabiam que a melhor coisa a se fazer seria cancelar a gravação naquela cidade e manter a maior distancia de tudo isso, seja lá o que isso fosse lhes custar, ambos estavam dispostos a colocar em risco o diploma des
No horário combinado os quatro foram encontrar com o professor Adam que ao contrário do que todos pensavam, não foi tão difícil convence-lo. Demorou no mínimo três horas para que conseguissem, professor Adam se mostrou muito paciente ou foram só seus anos de pratica falando mais alto e fez com que ele fosse maleável e entendesse o desespero dos alunos em sua frente.Ao final da reunião, o professor exigiu que imediatamente fosse decidido um novo tema e local, os quatro sem terem tempo para pensar e conversar com o restante da equipe escolheram falar das pessoas que se isolam em cabanas nas florestas para se concentrarem melhor em seus projetos.Ao final da reunião os quatro aguardaram o intervalo entre as aulas para comunicar o restante da equipe o novo tema e para que eles também pudessem se preparar, e se reuniram na arquibancada novamente.
O grupo se assustou com a reação de Aimée, e o primeiro a se aproximar foi Christian que precisou pega-la no colo e a sentou em uma das poltronas mesmo que contra a sua vontade.-Vou pegar água pra ela – Carlos diz enquanto se afasta na direção da cozinha-Aimée, o que está acontecendo? – Christian pergunta enquanto faz com que ela o olhe- O... é... o... ele... é – Aimée tenta dizer, mas só consegue apontar para a janela-Ela não ta dizendo coisa com coisa – Bella diz revirando os olhos-Fica aqui com ela – Christian diz para JulietaChristian se levanta e vai até a janela, ao ver a cena entende tudo o que Aimée tentou dizer, mas o choque não permitiu, ele tenta abrir a porta, porem só confirma que ela também estava trancada, decide voltar para perto do restan
Enquanto isso, Julieta e Aimée estavam na cozinha e finalmente conseguiram encontrar um meio termo entre as opções, decidiram fazer cachorro quente já que na dispensa tinha o suficiente para matar a fome de todo mundo e com sorte, ainda sobraria para o dia seguinte.- Vocês precisam de ajuda? – Gil perguntou enquanto entrava na cozinha- Não, vamos fazer cachorro quente, acho que todo mundo gosta – Bella diz- E os meninos? – Julieta pergunta- Ainda nem sinal – Gil responde enquanto se encosta na mesa – Mas da pra ouvir uns barulhos vindo lá de baixo- E isso deveria significar que estão vivos? – Bella pergunta- Eu espero que sim – Julieta diz- Bom, ouvi vozes a um tempo atras, coisas caindo, então acho que significa sim – Gil diz enquanto Aimée entra na cozinha- Significa o que? – Aim&eac
Já que ninguém se prontificou a isso, Aimée decidiu que precisava ir procurar pelo Gil, aparentemente a última informação era que ele tenha ido ao banheiro, por isso esse foi o primeiro lugar que ela foi procurar, ao se aproximar viu a porta aberta e um arrepio percorreu seu corpo, Aimée estava tensa e começava a se perguntar o real motivo de ter se prontificado a ir até ali, definitivamente estar sozinha nesse lugar não é algo muito adequado.-Gil? – Aimée chamou enquanto se aproximava do banheiro – Está tudo bem?Ao não obter nenhuma resposta ela se aproximou ainda mais e pode notar que o banheiro estava vazio, tudo parecia estar em perfeita ordem por ali, mas algo chamou sua atenção no chão, aquela gota vermelha parecia brilhar no tapete branco do banheiro, novamente ela sentiu que algo estava errado, e o frio
- Vocês estão zoando né? – Bella pergunta olhando para os quatro- Não ue, ele saiu de lá pra vir pra sala – Aimée diz- Gente, isso não é hora para brincadeiras – Carlos diz sério- Não duvido nada que isso seja um joguinho de vocês três – Julieta diz revirando os olhos enquanto se senta- Eu também acho isso de vocês – Bella diz- Tudo bem, já que vão continuar nessa brincadeira, eu vou sentar e esperar ele aparecer – Christian diz revirando os olhos- Vamos esperar então – Carlos diz revirando os olhosOs seis se sentam próximo a lareira, já se aproximava de meia noite e meia e fazia ainda mais frio lá dentro, os cobertores pareciam não ajudar, a lareira estava acesa, mas o pouco calor que ela emanava não fazia muita difere
- Ei, tá bom de separar coisas – Aimée diz para Bella e Breno que ainda estavam no porão- Tem certeza? – Bella pergunta a olhando- Christian disse que sim – Aimée diz – Passa as coisas pra mim depois vocês sobem é mais fácil...- Então vamos logo, estou congelando aqui – Bella dizBella e Breno começam a entregar as coisas que eles separaram para lenha para Aimée e não demora muito até Christian se juntar a eles e começar a levar tudo aquilo até a lareira, ou o mais próximo dela possível, assim que eles acabam se sentam juntos admirando o fogo que agora estava forte e finalmente estava os aquecendo.- Será que ainda tem biscoito? – Breno pergunta- Acho que tem ali – Bella diz apontando o canto da sala- Por falar em lanche, Carlos e Julieta n&atil
- Vamos continuar sem ela mesmo? – Christian pergunta- Vamos, ela disse que não precisava esperar – Aimée diz dando de ombros- Então vai, é a sua vez – Breno diz para Aimée- Não tenho nada de muito extraordinário pra contar, desde muito pequena eu fui morar com a minha avó e ia visitar meus pais as vezes, meu irmão fazia o caminho ao contrário, então meio que por isso até a vovó morrer não éramos tão próximos assim. – Aimée começa a contar- Não gostava dos seus pais? – Breno pergunta- Seu irmão não gostava da sua avó? – Christian pergunta- Na verdade não é nada disso, os dois estão errados – Aimée diz rindo – É mais uma questão de adaptação e proximidade mesmo-
Breno já sabia o que estava acontecendo, isso graças aos seus anos de estudos e seu instinto curioso de sempre querer saber um pouco mais sobre tudo, demorou poucos segundos até que ele ligasse todos os pontos e desvendasse o mistério dos assassinatos, mas ainda assim tinha pouco tempo para agir.Se ele queria se salvar, e por consequência salvar mais um do grupo, precisava tomar as próximas decisões o mais rápido possível, não poderia parar e pensar, Breno agiu rápido e puxou um dos dois, o verdadeiro inocente, para trás de si e usando a barra de ferro que estava em suas mãos acertou a cabeça do outro fazendo com que o culpado caísse e ganhasse um corte por onde agora escorria um pouco de sangue.- Por que você fez isso?- Eu disse que você precisa confiar em mim – Breno diz sem desviar o olhar do verdadeiro culpa