O REI EM CRISE

                                                       SEXTO CAPITÚLO                     

Edalio encaminha-se para a cocheira pegando o primeiro cavalo que surge a sua frente, põe o arreio e monta-o logo a seguir.

Seguindo pelas ruelas empedradas do pequeno reino, vê a agitação do povo que grita pelas ruas.

Passando perto de uma pequena cabana avista uma criança chorando que pula a frente de seu cavalo.

Moço.. Moço... Meu pai foi arrastado daqui por alguns homens dizendo que ele seria a cobaia do Rei. Você sabe o quê quer dizer isto?

Edalio pula do cavalo pega o menino nos braços e olha para a pequena cabana que esta quase caindo e exclama!

Meu Deus o que fizeram a esta pobre gente!

Lembra porem que tem que seguir ate Virgínia para levar a mensagem, então galopa veloz feito o vento abraçando bem o garoto para se assegurar que ele esta bem firme.

O vento assopra lhe no rosto fazendo-o ouvir uma voz já bem distante, que lhe assombra o presente. O zunir do som do vento parece à voz do tempo que se fora, deixando as marcas na sua vida. Edalio busca lá no fundo do que sobrou de sua memória a vida que tinha,

E que der repente por uma estupidez do destino tudo desmoronou.

A guerra no encontro dos mundos, a peste, a fome e por fim a grande catástrofe destruindo tudo e todos.

Revive o triste apelo que humanizara a geração que findou a grande era embalada em seus sonhos, mais profunda.

Que parece nunca ter existido de tanto tempo que passou.

Perderá totalmente a noção de tudo e vagava por entre os tempos passado e o presente que não lhe pertencia, mais que tinha que viver.

Pois seu mundo sumirá e a sombra o acompanhava sempre, porém precisava comer ter onde dormir, pois cansado de andar e vagando  entre os tempos resolveu se ajustar ao que lhe foi oferecido devido a sua sobre vida.

Chega à Virgínia e bem depressa encontra a hospedaria que esta o pai de Zairo.

Senhor eu venho da parte do Rei Ferdinando e trago uma mensagem do seu filho Zairo.

Anelio apanha a carta das mãos de Edalio e passa rapidamente os olhos sobre o papel enrugando a testa ao perceber o conteúdo deste.

Levanta os olhos para o jovem rapaz e pergunta-lhe:

Como estão às coisas por lá?

Ora senhor quando sai dava para ver que havia muita gente espalhada por todos os lados e também encontrei este garoto abandonando dizendo que seu pai havia sido levado.

Pois bem jovem, volte e diga que estou saindo que o mais breve possível estarei lá.

Edalio monta seu cavalo, sempre com o pequeno garoto nos braços e parte de volta para casa. No caminho seus pensamentos viajam pelo tempo e novamente revê a cena que ressurge a cada instante a sua frente.

No castelo, no entanto Liza tenta falar com seu pai que continua imóvel feito uma estatua com o susto que levara, inadmissível o recomeço de uma época que tenta esquecer que volta a lhe atormentar, não sabe o que fazer nem que providencias tomar.

Liza serve-lhe um chá e o coloca na cama, indo logo em seguida procurar por Zairo.

Anda pelos corredores rapidamente, quando ouve gritos e vozes ao mesmo tempo, para perplexa, pois sabe que algo estranho esta acontecendo.

E de trás de uma porta ouve quando Zairo tenta negociar com alguns homens que gritam dizendo que só vão sair dali depois que falar com o Rei.

Liza não sabe o que fazer, tem medo de entrar e de ser pega pelos homens, mas tombem tem medo de ficar calada e algo pior acontecer.

Percebe que calmamente Zairo fala, fala explicando a eles que tudo vai ser resolvido, por favor, que aguardem só um pouco mais,

Alguns minutos depois silencia tudo e Liza entra na sala encontrando Zairo triste e preocupado.

Zairo o que eles querem?

Não sei Liza, a única coisa que sei é que se o Rei não ceder e dar a eles o que pedem serão capazes de fazer qualquer coisa.

E nos dissídio do tempo que incorrera o luar, surpresa fica a menina ao ver os olhos chorar lembrando-se do seu passado que acaba de voltar.

Zairo vamos falar com o povo quem sabe a gente consegue resolver sem que chegue a extremo, pois tudo esta tão confuso que nem sei o que dizer.

Meu pai esta lá entregue as suas dores, com o coração partido e a alma espedaçada se recolhe no seu mundo, fechando-se no seu silencio.

Um vazio faz de repente dentro do peito e Liza abraça-se a Zairo querendo ser protegida Pelas tormentas que passa em sua cabeça.

Pois tudo que esta acontecendo representa a volta do passado que tem marcas profundas no coração de pai.

O velho Rei levanta-se depois de algum tempo e vai procurar por Zairo que esta a volta com homens que reclama e grita cogitando interesse em comum de todo o Reino.

Aproximando-se o Rei fala bem alto:

Prestem atenção eu darei a vocês tudo que quiserem, mas, por favor, acabem com isto.

Um dos homens se emparelha lado a lado com sua Majestade e encarando-o bem dentro dos olhos pronuncia as magicas palavras.

Majestade tudo o que queremos e paz no nosso Reino, mas queremos direitos iguais para todo o povo, por tanto é só o senhor ceder nas questões do condado que nos pertence tudo estará bem.

A dinastia do Reino Ferdinando era composta de dois lados, de um povo que vinha sofrendo repreendas desde os tempos do avô de Liza que separava os povos, que se agregavam ao dispor do Rei, e daqueles que se misturavam as grandes festas e jazia diariamente dentro do castelo.

Por isto o Rei Ferdinando herdara este domínio de seu pai e fazia-se cumprir a risca tudo que aprendera.

Esta bem o vosso condado será interligado a dinastia dos povos que se seguem e faremos um grande povoado todos unidos num mesmo interesse.

Leve esta mensagem para os outros e diga para esquecerem esta maldita guerra.

                                                            

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