DECÍMO SEXTO CAPITÚLO
A quanta coisa ainda para acontecer, o final do outono que chega e com ele o inicio do inverno, fazendo com que os dias se tornassem mais frios com a neve que pouco a pouco vinha abrindo seu caminho.
Assim Liza estava se sentindo com a alma tão fria como a nova estação que surgia, recobrindo toda a região com fortes tempestades de gelo.
Olhava pela janela a neve que lentamente caia sobre as ruas, as casas e as pessoas e no seu peito doía ver tudo aquilo sem poder fazer nada.
O Rei Emanuel para diante de Liza e tomando sua mão fala claramente.
Porque não falou o que estava havendo, quando aqui chegamos?
Com s olhos cheios de lagrimas a pobre moça baixa a
DECIMO SETÍMO CAPITÚLOVoltando ao passado e olhando a janela do mundo, nos resticios da memória o pobre Rei olhando para o seu interior recorda-se de um tempo que o castelo reluzia em grandes festas, trazendo patrícios de vários lugares da Europa para visitar e comungar com a linda natureza que o rodeava.Da janela do alto da torre avistava-se a montanha que espalhava sua energia do cume que parecia chegar perto do céu. E em época de chuva o verde recobria toda montanha que com a mudança de estação se floria colorindo tudo a sua volta, parecendo um grande arco Íris refletindo as setes cores do mundo.Mas quando chegava o inverno, a grande montanha parecia um enorme tapete branco todo recoberto com a neve que caia nos dias mais frios do ano.<
DECÍMO OITAVO CAPITÚLOEdalio olha para o jovem que fala com ele, parecendo estar longe querendo compreender o que esta acontecendo no momento, pois toda sua vida parece vir átona.Volta-se para Círio com o olhar meio perdido ainda, quando tem que se abaixar rapidamente, pois uma pedra voa pôr sobre suas cabeças acertando em cheio a vidraça que se parte em mil pedaços de uma só vez.Os dois se juntam e descem ate a rua para tentar apaziguar um pouco toda aquela rebeldia. Mas são agarrados pelo povo que esta totalmente transtornado que amarra-os, levando-os em seguida para uma casa abandonada.Círio pede que parem; Mas qual nada algum dos homens e mulheres furiosos continua arrastando-os sem dó nem piedade.Furiosa um
DECÍMO NONO CAPITÚLOEnquanto os dois caminham de volta para casa, Círios e Edalio retornam ao castelo e ao chegarem percebe que esta tudo de ponta cabeça, há muita gente lá dentro e todos falam ao mesmo tempo gritando em voz alta que ressoa do lado de fora do castelo.O Rei Emanuel esta todo enrolado no meio do povo, sem saber o que falar ou fazer,No meio da multidão que invadira o casteloCírio aproxima-se do pai e num tom grave pergunta;O que esta havendo aqui?Porque esta baderna toda, será que vocês não vêem que meu pai não tem nada a ver com esta confusão toda.O povo mais revoltado ainda começam a quebrar tudo o que encontra pela frente sem
VIGESÍMO CAPITÚLO Rompeu-se um grande alvoroço entre todos os presentes e Lisa com o choque cai desmaiada no chão, Edalio pula de cima da mesa onde estava lendo a carta para socorrer a princesa, mas é impedido por Cirios que o afasta dizendo;Deixe-a comigo, pois acho que você entendeu muito bem o que estava escrito na carta. .Portanto não toque na moça porque ela me pertence!Cirios pega a jovem nos braços e leva-a para o seu aposento, pedindo a Melina que chame o medico para vê-la.O
VIGESÍMO PRIMEIRO CAPITÚLOAtônita ela imagina o que esta para acontecer, mas impelida a imagem que vê sugere as lembranças que rodeiam sua mente.E aquele triste dia pode ser o inicio de uma nova fase que começa na ilha de Trailhene.Olhando pela janela assiste a luta dos povos que na ilusão de uma vida melhor caem na armadilha do destino.E Melina sente o frio vento que assopra gelando sua face que pressente o destino de uma nação, perturbada com o sofrimento que tem enfrentado e pensativa analisa os fatos.Meu DEUS o Rei esta morto, o que será que vai acontecer agora?E minha pobre Liza a que ponto chegou!Fugindo de sua própria casa com medo do desconhecido, já que o pai acaba de
VIGESÍMO SEGUNDO CAPITÚLOEdalio pensativo mais uma vez olha para o rosto de Liza que espera ansiosa por uma resposta.Porém é tão difícil dizer a que veio, e porque veio de um lugar tão distante com uma história tão parecida. Às vezes ele próprio queria entender o porquê da tal mensagem que recebera que fizera com que ele visse ate ali.Seria obra do destino ou vontade de DEUS que o pusera a prova para continuar a sua jornada na estrada da vida.Tantos pensamentos, tantas perguntas feitas para si mesmo sem obter resposta, como iria responder a Liza o que ela precisava saber.Olhou demoradamente para a jovem que se encolhia toda a beira da fogueira que fizera e logo em seguida falou:<
VIGESÍMO TERCEIRO CAPITÚLOLá fora o vento assoprava e fazia com que das arvores flutuassem pelo ar, pequenas folhas que jaziam ao léu, e uma mansa chuva começava a cair lentamente molhando a terra tornando ainda mais frio o vento que assolava a região.Depois da noticia da morte do Rei, o povo se acalmara e de quando em quando se via pequenos blocos circulando pelas ruas fazendo comentários sobre o que iria acontecer dali para frente.O Duque que viera da França recolhera sua tropa, aguardando ordens do Rei Emanuel que pedira para esperar o funeral.Mais, no entanto os homens comandados por Anelio e Zairo se mantinham em forma a espera da menor reação para agir novamente.Porém sumariamente Liza e Edalio qu
VIGÉSIMO QUARTO CAPITÚLOMas enfim chega a noite e enquanto Liza, Edalio pensam numa forma de sair dali, para um lugar mais seguro, longe do alcance do Rei Emanuel e Cirios.No castelo, no entanto começa a chegar os convidados para o funeral do Rei Ferdinando que jaz no meio do salão principal, todo ornamentado por cortinas de seda desenhada em suas bainhas as ecumênicas e paradisí