Capítulo 01.

Acordei fiz minhas tarefas de casa fiz o café para o meu pai  quando voltar do trabalho às 9 horas lavei os dentes tomei banho e veste o  uniforme " horrível da escola" as miúdas usam saias e os rapazes calças essa é norma "mais quem disse que eu sigo a norma" uso calças cor de vinho e uma camisa branca, sapatilha preta, boné cor de vinho, auriculares pretos e meu celular J1, escutando música de Raul Seixas, Canto para minha morte. Entre outras músicas dele, não sou a fã número dele, mas gosto da forma que ele se expressa em suas músicas.

Retiro tudo que disse, isso não é escola, é colégio. A escola onde eu estava não chega nem aos pés desse edifício, mal entrei muita gente ficou me encarando, nem ligo mas, já me acostumei com esse tipo de olhar mas se continuarem me olhando assim vou bater em alguém.

- eu serei o vosso diretor de turma- diz o senhor que aparenta ter seus 27 anos é loiro, bonito e sexy por sinal, mais quem se importa? Eu de certeza que não, já as garotas a minha frente dando suspiros sim- Ei você levante

Ele aponta para mim, já imagino qual deve ser o motivo, não é preciso muito gênio para saber o porque, isso parece mas um  convento do que escola. Não, o fato de ter rapazes muda um pouco as coisas, está mas para um castelo que abriga princesas e seus futuros príncipes. Clichê né?

Me levanto

- você não percebe que as alunas usam saia nesta instituição-diz o mesmo

- percebi não sou cega-digo

- você é petulante. Isso que alunos dessa instituição são crianças mimadas que fazem o que lhes da na telha  só porque vossos pais são ricos, pois bem amanhã só me aparessa de saia.

- primeiro eu não sou mimada, segundo as minhas vestes não representam a minha vida financeira, terceiro eu não estou aqui porque quero sim porque não tenho escolha- o professor fica calado por alguns segundos, depois indireta a postura

- e ainda é rebelde. Acha que isso é casa da mãe Joana que você vai me dirigir a palavra como bem entender? E se não gosta de estar na escola então não venha.

- se fosse a casa da mãe Joana de certeza que eu não teria de ver sua cara mal humorada...e apesar da minha "rebeldia" professor eu sei que preciso estudar para ser alguém

- então deveria saber também que precisa me respeitar se quiser estudar. Para sala do diretor agora.- diz apontando para a porta enquanto os alunos começam a cochichar, dou um suspiro e tirou meus pés da madeira em forma de banco, passou pelo professor em direção a saída, passo pelos corredores vazios da escola em direção ao gabinete do diretor. Não está tão silencioso assim mas dá para o gasto tem poucos alunos andando pelo corredor por estarem em suas dividas salas tendo aulas. Giro a maçaneta e abro a porta sem bater

- não lhe ensinaram a bater na porta antes de entrar?- o diretor magro alto tem cara de que já foi atleta ou trabalhou no ginásio, ele é moreno de cabelos curtos quase nem se nota que tem cabelo ali

- para ser sincera meu pai me ensinou a bater em pessoas não em portas- murmurou mas tenho impressão que ele ouviu porque logo de seguida tirou sua atenção dos papéis e focou em mim

- o que lhe trás aqui?- questionou ignorando meu comentário, colou minhas mãos apoiadas ao redor dos braços da cadeira de madeira que está de frente a mesa do diretor

- acredite se quiser mais não foi por vontade própria- volto a murmurar- o meu diretor de turma me mandou para cá

- porquê?

- não sei!

- não sabe?- franziu o cenho- seu diretor de turma ti tira da sala por simples caprichos?

- eu acho que sim!

- senhorita. - bradou antes de prosseguir com o discurso

E por consequência disso acabei não tendo as últimas três aulas, passei esse tempo esfregando o chão da lanchonete até que eu conseguisse ver meu reflexo, sem falar de que tinham intrometidos que passavam para rir de mim só não tiraram fotos porque ameacei jogar água neles e quebrar seus celulares e algumas partes de seus corpos é claro. A todo caso voltei para casa tão exausta que nem notei quando foi que tirei meu uniforme e me joguei na cama.

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