LIZ NARRANDO. — Eu vi quem foi com você ao banheiro, em casa iremos conversar. - Meu Deus, era o que me faltava, as coisas já são complicadas e além de tudo isso. Droga, ela vai encher o meu saco, eu tentei disfarçar e me sentei. O celular do Thales estava sobre a mesa, mas ele não estava. O que será que houve, ele nunca sai sem levar esse celular. — Onde está o Thales? - Pergunto por ele para disfarçar um pouco pelo flagra que ela nos deu. — É mesmo, já faz um tempo que ele saiu da mesa. — Sr. David fala. — O celular dele está aqui. — Respondo e pego na mão e mostro a eles. — Eu vou dar uma volta e ver se acho ele. - Sr. David levanta e sai em busca do Thales. A Bernadete ficou conversando com uma outra mulher elegante. Pouco tempo depois o Sr. David volta para a nossa mesa sozinho. — Bom, acho que ele já foi embora, não o encontrei — Que estranho, enfim vamos embora, estou muito cansada. — Bernadete fala. Guardo o celular na minha bo
NICOLAS NARRANDO. Depois que sai do banheiro voltei para a minha a mesa, acabou que não prestei atenção em nada do que foi dito, essa história com a Liz me deixa perdido. Eu só consigo pensar nela, em ficar com ela e isso estava tirando o meu foco no que era realmente importante. — Onde você estava? — Isabelle pergunta. E eu tinha esquecido que ela estava aqui. — Fui ao banheiro e depois encontrei um velho amigo. — Ah sim, você está vermelho tem certeza que está tudo bem? — Estou, só com um pouco de calor mesmo. - E que calor, meu Deus como aquela mulher me deixa louco. Ela continuou falando, mais eu mal conseguia prestar atenção, apenas concordava e os meus olhos ficavam em Liz, o jeito que essa mulher está mexendo comigo, logo eu que depois da morte da Manu prometi que não iria me entregar novamente. Mas eu não consigo cumprir essa promessa em relação a Liz, é mais forte que eu e eu a amo e a quero na minha vida e do meu filho. O tempo que ficamos no j
THALES NARRANDO Ter sentido a Liz tão perto foi incrível, ela tem um cheiro tão bom, te-la beijado por duas vezes hoje já me fez ter vontade de beijá-la mais. Era isso que pensava até ter a maldita da diaba em meus braços, mulher nenhuma nunca me fez sentir isso, nunca desafiou meus instintos, nunca nenhuma mulher diminuiu a minha masculinidade como ela o fez, essa filha da puta vai comer na minha mão ela vai ver, vou deixa-la de 4 em todos os sentidos, ou nao me chamo Thales Lucchese. Depois que ela me deixou ali daquele jeito, eu respirei fundo e me recompus e segui para dentro do salão e quando percebi que meus pais e Liz já estavam saindo, apresso o passo e encontro com eles e voltamos para casa juntos. Agora estou aqui nesse maldito banheiro tomando um banho frio e ainda sentindo aquele corpo quente colado ao meu, o cheiro dele ainda faz parte do ar que eu estou innalado, fecho os olhos e preciso descarregar essa energia que ela conduziu pelo meu corpo e nao consigo
KATHARINA NARRANDO Saio daquele jardim meio desnorteada, tudo nele me causa confusão interna, ele instala um caos, que para me recompor é quase impossível, e isso me deixa fora de trilho, é como se eu estivesse numa velocidade imensa e nisso provocasse um descarrilamento em todas as minhas emoções. É muito difícil entender isso em mim. Eu decididamente não queria sentir o que eu estou sentindo, a minha pele ainda queima. Chego no salão e a Laura ainda estava lá de papo com o bonitão.E ela me conhece o suficiente para saber que eu não estava bem, sou muito transparente para ela. — Tudo bem Kath? - Ela me olha intrigada. Eu não consigo disfarçar nada com ela. — Estou com dor de cabeça. - Tive que inventar uma desculpa como eu ia falar ali com aquele cara. eu dia dizer, que nada, estava ótima, eu estava ali no jardim me pegando com um gostoso e quase dando a ele ali mesmo. Porra Katharina, que odio de mim mesma. — Então vamos amiga, você precisa descansar. - Ela ia dorm
LIZ NARRANDO Essa ida ao shopping não estava nos meus planos, não estava com vontade de sair. Mas não tinha outro jeito né. Então fomos, e o Thales inventa de pegar na minha mão, mas o que eu posso fazer, se na cabeça louca dele eu sou a noiva dele. Não tem outro jeito. Fico pensando, será que ele seria mesmo capaz de matar os meus pais? Pensando bem seria, ele é da máfia, e já escutei cada coisa, não vou pagar para ver não. Seguimos para várias lojas e a Bernadete é um amor, tudo que comparava para ela, queria comprar para mim, mas ela já tinha me dado tanta coisa. Fiz ela não comprar mais nada, não é justo, não queria explorar ninguém, não sou assim. Num dado momento o Thales saiu de perto de nós e eu respirei mais sossegada. Ele fica me colado onde eu vou ele segue, isso me sufoca. Não demorou tanto e já estava ele novamente ao meu lado segurando a minha mão. Tudo bem que eu já senti mais repulsa, depois que ele passou a tratar todos melhor até que eu passei a ser mais tranqu
NICOLAS NARRANDO. É muito complicado ver a Liz e o Thales como casal, aquilo me dói profundamente. Saber que os dois moram na mesma casa e mesmo assim ficar calado, é realmente muito difícil de aceitar. Mas também eu não quero que ela pense que eu tenho algo com a Isabelle, eu sei que o que aconteceu no shopping a deixou em dúvida e sei que a forma que nós conversamos por ligação não ficou muito bem resolvida, teve ciúmes de ambas as partes porém não tem como resolver, enquanto ela estiver naquela casa nós dois não iremos ter paz, isso é fato. Assim que chegamos do shopping, eu fiquei sentado no chão do quarto do Lucas observando ele brincar, enquanto a minha mente estava com a Liz e em como eu preciso dar um fim nessa situação, chega não podemos mais ficar dessa forma. A noite já estava chegando, eu dei um banho no Lucas e ele adormeceu rapidamente, ficou cansado do nosso dia agitado. E eu precisava beber, então resolvo ir para o meu escritório. Desci as escadas respirando
LIZ NARRANDO Acordei super feliz porque eu já tinha combinado com a Bernadete que iria visitar o Lucas. Desço e estava a Bernadete e o Sr. David. — Bom dia . - Eles estão cada vez mais simpáticos comigo, muito diferente do que eram quando eu cheguei aqui. — Bom dia querida, sente-se e vamos tomar o nosso café. - A Bernadete falou e eu sentei. — Olhe, hoje o David vai sair para jogar golfe e almoçar com uns amigos e o Thales vai acompanhá-lo, eu vou sair daqui a pouco e aproveito e te levo comigo para casa da minha amiga, vai ter algumas meninas da sua idade. - Ué, fico na dúvida do que ela fala. - De repete o celular do Sr David toca e ele atende e sai da mesa. Era um amigo sobre o encontro deles. — Filha, eu achei melhor eles pensarem que você vai comigo, por causa do Thales. - Ela é incrível e sou muito grata a ela por isso. — Obrigada Bernadete, eu quero tanto ver o Lucas. - E realmente era 80% verdade, mas também queria ver o Nicolas. Apesar daquela avó insuportá
NICOLAS NARRANDO. É muito complicado ver a Liz e o Thales como casal, aquilo me dói profundamente. Saber que os dois moram na mesma casa e mesmo assim ficar calado, é realmente muito difícil de aceitar. Mas também eu não quero que ela pense que eu tenho algo com a Isabelle, eu sei que o que aconteceu no shopping a deixou em dúvida e sei que a forma que nós conversamos por ligação não ficou muito bem resolvida, teve ciúmes de ambas as partes porém não tem como resolver, enquanto ela estiver naquela casa nós dois não iremos ter paz, isso é fato. Assim que chegamos do shopping, eu fiquei sentado no chão do quarto do Lucas observando ele brincar, enquanto a minha mente estava com a Liz e em como eu preciso dar um fim nessa situação, chega não podemos mais ficar dessa forma. A noite já estava chegando, eu dei um banho no Lucas e ele adormeceu rapidamente, ficou cansado do nosso dia agitado. E eu precisava beber, então resolvo ir para o meu escritório. Desci as escadas respirando