ISADORA NARRANDO ~

Eu nem sei dizer ao certo como eu consegui dormir a noite, fomos para a casa do Enrico e dormimos por lá, depois de limpar todo aquele sangue no chão da minha cozinha, é óbvio.

Eu precisei de ajuda do Enrico, e eu jamais imaginei que ele ia me ajudar em um momento como esse. Cada vez que eu jogava um balde de água para limpar o sangue, mil coisas iam passando pela minha cabeça.

Acabou, é o fim de tudo qu eu passei com aquele imundo daquele cara, e eu confesso que eu me sinto estranha. Eu me sentia estranha pelo fato de que eu poderia sentir qualquer coisa, mas a única coisa que não vinha na minha cabeça, e muito menos no meu coração era o sentimento de arrependimento. Porque eu conseguia entender que eu fiz exatamente o que eu devia fazer para me defender, porque só Deus sabe o que ele seria capaz de fazer estando só eu e ele ali dentro da minha casa.

Enquanto eu jogava baldes e baldes de água em cima de todo aquele sangue, eu via todo sentimento ruim in