ENRICO NARRANDO Eu que achava que era meio louco.... E por falar em gente louca, como será que está o tal padrasto da Isadora? Será que ele ainda está fazendo graça com ela? Eu realmente estou preocupado, não sei se devo mandar uma mensagem... Até porque ela também não fez questão de me mandar absolutamente nada. Não sei o que passa na cabeça dela, não sei o que ela está passando, se está com o Luciano ou não, simplesmente não sei! Mas enfim, terminei de me trocar e resolvi que ia no restaurante do hotel mesmo tomar um café da manhã. Como já tinha passado do horário eu teria que tomar um café por minha conta, o que provavelmente não seria tão bom pra mim porque quando eu pago eu escolho coisas mais pesadas. Porque eu não vou chegar em uma lanchonete e pedir por frutas, até porque nem deve ter. É totalmente diferente se eu fosse comer no buffet que o hotel oferece. Porque aí nesse caso eu consigo encontrar esse tipo de coisa. Mas enfim, eu não ia conseguir porque perdi o ho
DANI NARRANDO. A Melissa estava bastante manhosa e o cuidado que o Luciano tinha com ela, era incrível. Ela tinha escolhido um desenho, a propósito era o desenho preferido dela. Frozen. Em todos esses dias em que ela está doente, podemos dizer que ela assistiu esse desenho mais de cinquenta vezes. E todas essas cinquenta vezes ela me fazia cantar junto com ela. — Dani: A neve branca brilhando no chão, sem pegadas para seguir, um reino de isolamento e a rainha está aqui, a tempestade vem chegando e já não sei, não consegui me conter, bem que eu tentei... — Eu comecei a cantar. — Mel: Não podem vir, não podem ver, sempre a boa menina deve ser, encobrir, não sentir, nunca saberão, mais agora vão. — Ela cantou baixinho. — Dani e Mel: Livre estou, livre estou, não posso mais segurar, livre estou, livre estou, eu sai pra não voltar, não me importa o que vão falar, tempestade vem, o frio não vai mesmo me incomodar. — Nós cantamos juntas. — Dani: De longe tudo muda, pare
Enrico Narrando ~ Saí do quarto do hotel e eu decidi que ia ficar por ali mesmo, porque não podia ir para muito longe, para não correr o risco de perder o horário. Em Las é tudo um pouco longe, e por mais que eu esteja no centro de tudo, na rua principal que é a The Strip, ela tem quase 7 quilômetros de comprimento. A avenida tem muitos hotéis temáticos, com atrações sofisticadas, como as fontes sincronizadas com música e réplicas de uma pirâmide egípcia, do Grande Canal de Veneza e da Torre Eiffel. É realmente um lugar incrível para quem curte a vida noturna. Cheguei no shopping, dessa vez fui para um andar que eu ainda não tinha ido, passei em algumas lojas, Louis Vuitton, Gucci, Prada e em cada uma delas comprei alguma coisinha. Só que quando cheguei na Versace, eu gostei muito de algumas coisas que vi lá, inclusive cuecas, que eram bem diferenciadas e em um kit com 2 unidades eu paguei exatamente R$883,00 reais, já convertido. Caro? Um pouco, mas eu prometi pra mim mes
DANI NARRANDO ~ Eu caminhei até a recepção, porque eu precisava de uma informação. — Dani: Boa noite, eu gostaria de uma informação. - Eu me encostei no balcão e perguntei para a moça que estava lá. — Recepcionista: Boa noite, claro, o que a senhora precisa? - Ela me questionou toda simpática. — Dani: Eu gostaria de uma recomendação de alguma balada confiável por aqui. - Perguntei para ela, sem ter a mínima idéia do que ela poderia me responder. — Recepcionista: Com certeza, nós sempre temos uma turma que vâo para as baladas aqui no hotel, o hotel fornece van para vocês irem e voltarem, a senhora teria interesse? - Ela me perguntou. — Dani: Claro que sim, nossa que ótimo, como eu faço? - Eu disse super empolgada, aliás, achei bem prático e obviamente ia querer. — Recepcionista: Daqui uns 10 minutinhos o pessoal já estão aqui no saguão, é só aguardar. - Ela me respondeu. — Dani: Nossa muito obrigada, muito obrigada mesmo. — Eu disse agradecendo e ela sorriu para m
ENRICO NARRANDO ~ Bom, como eu já tinha topado o convite dele agora ficaria um pouco chato falar que não iria. Mas eu realmente fiquei muito sem graça quando ele disse que a mulher dele ia. Ou namorada, nem sei dizer o que era. Eu só sei definir que ela era muito, mas muito nova mesmo. Enfim, inventar uma dor de barriga seria clichê demais. Eu teria que ir, fazer o que. Mas eu sabia também que curtir uma noite com nada mais nada menos que Jhon Steven, um dos caras mais fodas do marketing digital, que fez toda questão de me convidar praticamente pessoalmente, me mandou um press kit incrível na minha casa e ainda me convidou para palestrar. Realmente seria um dos melhores networking que eu já teria feito em toda a minha vida. A chance de um momento besta em um cassino resultar em um fechamento de negócio importante é realmente muito grande. E quando falo sobre isso, não significa que eu esteja enlouquecido procurando por alguma parceria ou sociedade. Mas o que acontece é que e
DANI NARRANDO. O André me ajudou a descer da Van, eu estava trocando os passos, a minha mente estava perfeita, mais eu não estava me aguentando em pé. Sem muito esforço eu dormiria ali na van mesmo, sem problema algum. — André: Que número é o seu quarto? — Ele disse me ajudando entrar no hotel. — Dani: Quarto 241, você vai passar a noite comigo lá não vai? - Eu perguntei para ele com a certeza de que a resposta não seria outra além de um "sim". — André: Não, você está muito bêbada, vou te deixar no seu quarto e vou para o meu. — Ele disse apertando o botão do elevador. — Dani: Por favor vai.. — Eu disse passando os braços pelo pescoço dele. Ele passou as mãos pela minha cintura e nós se beijamos. Foi um beijo intenso, com sabor de bebida, de vários tipos de bebidas que nós dois havíamos tomado. Eu estava bem mole, vamos dizer que bem alegre, mas sabia exatamente de tudo o que eu estava fazendo. Eu tinha consciência, mas podemos dizer que estava um pouco mais apta a faze
LUCIANO NARRANDO. Quando estávamos na cama com a Mel, o meu celular vibrou e ela a Isadora, ela tinha mandado mensagem, o que me deixou muito feliz. — Isadora: Oi, está tudo bem ? — Luciano: Agora está tudo bem e você está melhor? — Isadora: Posso te ligar? — Luciano: Pode sim. Não negar, fiquei muito feliz que ela lembrou de mim, o meu celular começou a tocar e eu levantei da cama e a Mel queria saber quem era, eu disse que a Isa e sai do quarto. ~ Início de ligação. ~ — Luciano: Oi Isa. — Eu disse atendendo o celular. — Isadora: Oi, e ai como você está? — Luciano: Tudo ótimo e você? — Eu respondi feliz por ouvir a voz dela. — Isadora: Eu estou bem, cheia de novidades para te contar. — Ela disse empolgada. — Luciano: É mesmo? Então me conta. — Isadora: Agora estou morando sozinha. — Luciano: Jura? Que legal, mais você está precisando de alguma coisa? Dinheiro? — Isadora: Não, eu estou bem, estou muito feliz, consegui comprar uns móveis, comprei umas c
DANI NARRANDO. Eu reconheço que passei dos limites, eu não poderia agir daquela forma com o Luciano, eu perdi totalmente a minha razão. E quando ele saiu do quarto, eu cai na real do erro que cometi, ele com certeza deveria estar muito, mais muito nervoso comigo. Passei as duas mãos pelo meu cabelo e resolvi me controlar, respirei fundo e sai do meu quarto indo direção ao dele. Bati duas vezes na porta e nínguem me respondeu, então coloquei o dedo no acesso da digital e entrei. Ele estava lá, de costas para a porta, bebendo whisky as 09:00 da manhã. — Dani: Lu.. — Eu chamei ele sem jeito. — Luciano: O que você quer? — Ele me respondeu grosso. — Dani: Podemos conversar? — Luciano: Você quer conversar sem gritar então ? — Dani: Me desculpa, eu só agi na emoção. — Luciano: Você precisa aprender a se controlar, se fosse outro homem encostaria a mão em você sem nem pensar duas vezes. — Dani: Eu sei, só estou de cabeça quente Lu. — Luciano: E você não podia vim c