Enrico Narrando ~ Depois que ela me agradeceu, eu percebia que ela ficou me olhando de um jeito diferente, e ela pode até pensar que não, mas eu consigo sentir tudo, até quando ela tenta esconder o máximo que pode. E conforme eu cheguei mais perto, ela sem pensar duas vezes, me puxou para mais perto dela. Me beijou, de uma forma bem lenta, como quem estava precisando daquele momento para a cura dela, até mais do que toda aquela quantidade de remédios. E eu mais do que depressa retribui. Ela me puxou pra ainda mais perto e eu acabei por subir na maca junto com ela, e essas são as vantagens de estar em um hospital particular, dá para fazer o que bem entender e eu posso curar ela mais rápido do que qualquer médico. Antes de me sentar por completo junto dela eu fiquei apenas pensando se o que estávamos fazendo realmente era algo correto, não pelo próprio ato em si, mas si por conta de onde a gente estava . A nossa sorte é que ali não tinham câmeras, mas sem dúvida alguma o méd
LUCIANO NARRANDO ~ Eu sai daquele hospital correndo, preocupado com a Melissa, na minha cabeça só passava o que ela poderia ter. Eu cheguei a pensar que poderia ser vontade de alguma coisa, ela poderia também ter ficado doente por ter esperando a Isadora e ela não ter voltado. Enfim, muitas coisas mesmo passavam pela minha cabeça. O caminho parecia longo, eu queria chegar logo para ver a minha filha. Dirigi o mais rápido que eu pude e quando cheguei em casa e ela estava deitada no sofá, toda encolhidinha e bem quieta. Nem chegou a ir ao meu encontro como ela sempre faz quando escuta o carro parando na garagem. — Luciano: Como você está meu amor? — Eu disse me ajoelhando para ficar na altura dela que ainda estava deitadinha no sofá. — Melissa: Me sentindo meio estranha papai. — Ela disse com uma dengosa. — Luciano: O Papai vai te levar no médico. — Eu disse para ela tentando fazer com que ela se sentisse segura. Eu precisava que ela sentisse isso, que eu estava ali para
Depois que o Luciano saiu daqui nervoso, o Enrico foi até o banheiro para lavar a boca que estava sangrando. Esses dois não tem jeito, o pior que eu fico em um beco sem saída porque eu gosto dos dois, são equilibros diferentes. Eles me fazem bem na medida certa, por isso eu fico tão dividida. - Erico: Acho que agora está tudo mais tranquilo, ele não deve voltar por agora. - Ele me disse enxugando o rosto que tinha lavado. - Isadora: Acho que não, provavelmente aconteceu alguma coisa com a filha dele, ele é louco por ela, e seria o único motivo capaz de fazer ele sair correndo daqui assim, se não sem dúvida ficaria aqui na porrada contigo por mais um tempo. - Eu respondi. - Enrico: Ele me irritou, e foi ele que começou, nem deu tempo dele revidar, ele foi um covarde! - Ele me respondeu. - Isadora: Sim, mas nada justifica. E eu odeio quando vocês ficam agindo assim na minha frente, parece dois moleques.. - Eu respondi nervosa. - Enrico: Tudo bem se eu for em casa agora
ENRICO NARRANDO. Enquanto ela tomava banho eu ia aproveitar para pedir alguma coisa, porque senão ia demorar muito para chegar, e eu não estava muito afim de comer a comida do hospital não. Resolvi que ia pedir um lanche mesmo, porque seria algo bom e rápido. Fui até a porta do banheiro e perguntei o que ela queria comer, mas já deixando avisado que seria lanche, e perguntei se tudo bem e ela me respondeu: - Isadora: Pode ser amor, só que eu só como hamburguer de frango, nesse lugar que vai pedir tem? - Enrico: Sem problemas, se no lugar que eu gosto de comer não tiver eu procuro um outro até encontrar o tal hamburguer de frango, ok? - Questionei ela. - Isadora: Ok, sem problemas. Qualquer coisa me fala. - Enrico: Tem mais alguma coisa que não goste? Quer batata frita? - Perguntei para ela. - Isadora: Só isso mesmo, e sim, eu quero batata e coca cola. - Ela me disse. - Enrico: Tudo bem já estou pedindo. - Disse para ela voltando para o quarto e saindo da porta
A enfermeira me deu o remédio e poucos minutos depois eu comecei a sentir sono, ela saiu do quarto e o Enrico veio até mim me dando um beijo na testa, outro na boca e me desejou boa noite. Não vou mentir que esse hospital que ele está pagando me trás um conforto muito maior, porque se ele não tivesse aqui talvez eu estaria jogada no corredor daquele hospital público. Isso se eles já não tivessem me dado alta com um dipirona na veia e tudo certo, porque é sempre isso que fazem, mal querem saber o que você realmente tem e nem se esforçam para descobrir. Fechei os meus olhos e apaguei.. ~ Início do sonho.... Estava eu, o Luciano e o Enrico em uma sala de estar, eu não conseguia reconhecer o lugar, mais era uma sala de estar com uma lareira, os dois estavam de smooking e eu vestia um longo preto, com uma abertura enorme na lateral, os meus cabelos estavam soltos e com muitos cachos, a minha boca tinha um batom vermelho como sangue. Eu estava simplesmente linda, como nunca tinha
Enrico Narrando ~ O sono estava pesado, apesar do sofá ser bem confortável, ainda não era a mesma coisa do que dormir na minha cama enorme e que sobra espaço por dormir sozinho, mas enfim, era o que tinha para aquele dia, o jeito era fazer o meu papel. De repente, ainda no meio da noite eu escutei um barulho da maca, como se a Isa estivesse se mexendo, e realmente estava. Com muito sono e dificuldade para abrir os olhos eu levantei correndo com medo de que ela tentasse levantar sozinha e não conseguisse, ou até acabasse se machucando, ascendi a luz e fui perguntar o que estava acontecendo. Naquela hora eu percebi que ela estava bem suada, ofegante, parecia até estar com falta de ar. Fiquei um pouco preocupado e fui até ela pergutando se estava tudo bem e se ela queria que eu chamasses as enfermeiras. - Enrico: Ei, calma.. Respira, bebe aqui esse copo de água. - Eu ofereci para ela depois de pegar no frigobar. Ela bebeu, mas ainda continuava estranha. Até que respirou fundo e
ISADORA NARRANDO. Depois de ter "gritado" com ele, ele mudou completamente. Só não sabia o porque ele tinha ficado diferente em segundos, mas também não ia questionar, ele tem os motivos dele. E eu até entendo a preocupação, mas preciso focar em outras coisas agora. Já não trata de uma coisa que eu busco um alívio imediado, até porque se eu ficar lá e depois voltar para cá, nada vai ter mudado. Preciso me organizar para sair daqui e nunca mais voltar, porque aí sim eu vou ter paz. Quando ele recuou o meu beijo, eu só disse tchau e saí do carro. Ele não respondeu e saiu fazendo barulho com o carro. Assim que desci, decidi que nem ia em casa, já fui direto falar com o Sr. Antônio porque eu aposto que ele está super preocupado comigo, tadinho... Chegando lá, ele me disse: - Sr. Antônio: Oi filha, como você está? Poxa vida, fiquei sabendo da barbaridade que o Carlos aprontou contigo, você está melhor? - Disse ele todo preocupado e colocando a mão no meu ombro, me dando um
ENRICO NARRANDO ~ Saí da casa da Isadora realmente morrendo de raiva, porque eu tinha apontado o Luciano de ter deixado ela no dia que o padrasto imundo dela estava batendo nela, e ele não fez nada, e eu tinha acabado de deixar ela em casa, ele poderia estar lá e poderia fazer muito pior. Mas o que eu poderia fazer? Eu insisti do hospital até chegar na casa dela para que ela ficasse comigo um tempo, mas não teve acordo, ela é muito teimosa. Mas eu já imaginava ela em casa comigo, a gente fazendo algumas coisas juntos, nadando na piscina, ela ia amar ficar lá, fora que ia ser a minha companhia também, porque eu até deixaria de ir para o escritório por um tempo para poder ficar com ela. Ou até mesmo quem sabe ela fosse comigo, e eu poderia até arrumar um cargo para ela, estou precisando de uma nova social media para me ajudar, quem fazia isso era a Alice, só que depois que ela bombou como digital influencer já nem tinha mais tempo para isso. Enfim, possibilidades e possibi