Ver ela daquele jeito me deixa sem reação. —Princesa.— Por que você fez isso Vinicius? O que está acontecendo com você? – Ela me pergunta se escorando na porta do quarto.Só que eu perco a paciência, como assim por quê?— Olha aqui Jennifer, eu não quero saber dessa menina, aqui, você vai largar o caso dela, CHEGA.Começamos a discutir e perdi a cabeça. Gritei com ela, pela primeira vez eu gritei com ela.— CALA A MERDA DA BOCA JENNIFER.— NÃO GRITA COMIGO.Abaixei o tom de voz, mas não parei de falar, queria que ela tivesse me batido para voltar a realidade, mas ela jamais faria isso, não é da índole dela. Como eu queria voltar atrás e não dizer aquelas palavras, eu não deveria ter rasgado os papeis da adoção.— Vinicius, me diz, por que isso tudo? Qual o real motivo?Eu deveria ter parado, mas não parei, continuei e falei mais do que devia, queria estar bêbado para jogar a culpa na bebida, mas não somente fui um imbecil, como meu pai disse, me lembro de cada palavra que disse a el
Ela realmente foi embora, quando sai do banheiro na casa do James ele me colocou na cama no quarto de hospedes e eu capotei, acordei já era noite, dormi o dia inteiro, voltei para casa e encontrei o apartamento vazio, não tinha mais nada dela, nem uma roupa, nem um sapato, nem suas maquiagens, o quarto de Lucca ficaram somente os móveis e alguns brinquedos que ele quase não usava, no quartinho dele, posso sentir o perfume que ele tanto gosta, me sento na cama dele e me sinto um idiota mais uma vez.Fico lembrando de como éramos unidos um com o outro, fazíamos tudo juntos.Vou até nosso quarto novamente e vejo o lado dela do guarda-roupa vazio, o seu perfume ainda exala o ar. Me deito na cama e caio em lágrimas, eu acabei com a minha vida. Nada disso faz sentido sem eles aqui. Como fui burro.Me levanto e vou até a casa dos pais dela, preciso pedir perdão a ela, preciso dela na minha vida, eu esqueço essa culpa que coloquei nela e ela esquece a criança, daqui uns anos podemos ter outro
Eu sou o Christian Clark, atualmente eu tenho 32 anos, sou advogado, pós graduado e atualmente faço doutorado, sou herdeiro da empresas Clark & Jones associados, sim venho de uma família inteira de advogados, meu pai é um americano que se acha por ter nascido e sido criado nos estados unidos, minha mãe, uma linda mulher loira e inteligente, eles se conheceram em Nova York em um tribunal, minha mãe ganhou uma bolsa para fazer a pós graduação dela na universidade Columbia e meu pai representava como estagiário da empresa de meu avô. Eles estavam um contra o outro, os dois como estagiários e no final minha mãe venceu a causa, com isso ela conquistou meu pai, pois ele era o melhor estagiário da época. Ele descobriu onde ela estudava e foi atrás dela, eles ficaram algumas vezes em festas e até finalizar a pós da minha mãe eles acabaram se casando, pois ela iria voltar para o Brasil. Com o passar dos anos, minha avó materna ficou muito doente então viemos passar um tempo, meu pai então reso
Decide realente ficar, Vinicius não mudou de opinião em relação a Liz, devolver ela para a adoção está fora de cogitação, essa cidade é uma boa cidade para criar meus filhos, falei com Chris e ele irá providenciar o contrato de sociedade, espero que esteja apta a ser sócia de um Clark, apesar que ele simplesmente desfez qualquer vínculo com seus pais em relação a empresa, combinei de tirar segunda de folga, irei na sexta após o expediente para casa de meus pais, passaremos o sábado juntos com as crianças e no domingo Lucca vai para a casa dos pais de Vinicius. Então para que eles aproveitem com o Lucca volto para casa na segunda cedo.No domingo vou encontrar as meninas, Grace também chega com Bruno de viagem, estou louca para ver a barriguinha dela. Ficou combinado que seremos somente nos. Polly vai levar o Pedro e eu a Liz, sem bebidas então resolvemos fazer um pique nique no parque afinal Pedro e Liz tem quase a mesma idade e Grace está grávida.Quinta-feira final do expediente, ag
Bom trabalhar hoje será estranho após aquele beijo que eu e Chris nos demos, quando as coisa começaram a esquentar eu me afastei, claro que meu corpo está pedindo por um homem, mas, ainda não estou preparada emocionalmente para esse passo e após o beijo só fiquei mais confusa, me despedi dele pedindo para não criar expectativas pois foi só um beijo. — Jenny para mim, já é jogo perdido, a muito tempo você está em meus pensamentos. — Chris, nunca pensei em estar com outro homem além do Vinicius... nunca sequer pensei que iria me separar. — Eu sei, não tenho pressa, só quero que saiba que você tem opções. — Tudo bem. Até amanhã, obrigada pela noite, foi ótima. — Eu que agradeço, foi melhor do que pude imaginar. Boa noite e até amanhã.Entrei e encostei na porta da casa, muita coisa passa pela minha cabeça estou bem confusa.Desde que me separei do Vinicius, praticamente não nos vimos, sempre que estou em um lugar ele não vai, ele parou com as ligações de madrugada bêbado, mas não se
Sim faz pouco mais de dois meses que sai de casa, digamos assim. Pouco tempo para colocar um ponto final em um amor que não veio sendo acabado aos poucos e sim como uma tempestade em poucas palavras, palavras essas que me atingiu bem no fundo do meu coração. Ainda tinha esperanças, pensei muito nesse meio tempo e mesmo sabendo que logo na semana seguinte ele estava com outras mulheres e a cada dia uma mulher diferente eu ainda me resguardei, até anteontem, no beijo que dei em Chris.Não foi o beijo que me fez decidir, foi o simples fato do Vinicius aparecer e chamar minha filha de pirralha, isso demostrou que ele não irá mudar e preciso seguir me frente com minha vida, sou nova, tenho um caminho para trilhar não vou me prender no meu primeiro amor, confesso que pensei que seria para o resto da minha vida, mas não mandamos nos pensamentos e muito menos nos sentimentos de outra pessoa, não sei ainda se eu e Chris teremos alguma coisa, é um pouco complicado também ele é meu chefe, mais v
Tomei um banho coloquei um macacão soltinho, cabelo lavado e solto ao natural, uma make básica, uma sandalinha rasteira. Entro no carro e sigo para a casa de Polly, lá será nosso ponto de encontro, passo no mercado primeiro compro alguns aperitivos, suco, refrigerantes e não demora chego na casa dela. Passar pelo bairro em que morei tanto tempo com Vinicius não me dá mais um aperto no coração é uma sensação de lembranças, um pouco de saudade com superação. Nostálgico, mas sinto como se fosse mais um passo para uma nova vida. — Ah! Que saudade. – Polly já fala assim que abre a porta e me vê. — Cadê? — Cadê o que? — A pequena né Jenny. — Ela está com meus pais, os avós corujas a levaram para passear, minha mãe disse que preciso de um tempo só para mim. — Rsrs, verdade isso. — Ei Jenny. – Diz Cristian, já me dando um abraço. — Bom estou de saída, tarde das garotas, fui expulso de casa. — Hahaha. — Continua dramático.Entro, vejo Pedro está lindo aquele menino. Começamos a arru
Assim que a enfermeira diz o nome, o celular de Jenny toca ela o pega achando que aconteceu alguma coisa com a pequena Liz, ela então atende sem ver o que aconteceu. — Pronto. — Jenny, onde você está?Aí eu olho para o visor do celular. — Oi Chris, estou no hospital... — Eu sei querida, mas onde estou aqui também.Penso comigo como ele descobriu o que está acontecendo. — No refeitório... mas... — Lucca me ligou. — Ai meu Deus. Desculpa Chris. – Quando estou falando com ele o vejo entrando no refeitório, desligo a ligação e ele vem até mim e me abraça. —Vai ficar tudo bem, mas, você precisa falar com o Lucca. — Oh meu Deus como ele ficou sabendo? — Isso eu não sei dizer. — Vou ligar para ele.Pego o celular para ligar para o Lucca, mas ele também entra no refeitório chorando. — Mamãe, diz que é mentira, que minha irmã está bem. — Ei meu amor, calma, tudo vai ficar bem. — Tio James ligou para o papai e eu ouvi sem querer ele dizer “tomara que aquela pirralha morra”, eu sei