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Capítulo 7 Ele perdeu o controle por um momento
Natália estava claramente agindo de propósito. Afinal, para roubar homens, não deveria poupar os métodos.

O nó na garganta de Douglas se moveu para cima e para baixo. Suas mãos apertavam firmemente o celular, com os nós dos dedos se destacando de tanta força.

A voz do outro lado da linha foi ouvida novamente:

- Presidente Rocha, se as pernas da Bianca ficarem incapacitadas, sua carreira como dançarina estará arruinada. Se lembre que no passado, ela enfrentou muitas dificuldades em segredo para se tornar uma dançarina internacional e para que ninguém te difamasse por conta do passado dela. Agora, ela está cheia de lesões e precisa fazer terapia todas as semanas.

Douglas apertou os lábios e saiu da cama enquanto dizia:

- Cuide dela primeiro.

Ele estava prestes a sair, e Natália não o impediu. Ela sabia que não poderia retê-lo e não queria se humilhar.

Ela não estava tentando recuperar Douglas para si, apenas... Queria deixar Bianca enojada como vingança.

Depois de Douglas trocar de roupa, ele saiu sem dizer uma palavra para Natália, sua esposa.

Lá embaixo, todos estavam dormindo, exceto pela luz de emergência.

Ele foi até o hall de entrada para trocar de sapatos quando o enorme lustre de cristal acima da sala de estar se acendeu repentinamente...

Marta estava parada na porta da cozinha, segurando o controle remoto que controlava as luzes.

- Aonde você vai tão tarde? - Ela questionou.

Douglas franziu a testa, perguntando de volta:

- Mãe, você ainda não foi dormir?

- Eu estou te perguntando, no meio da noite, você está abandonando Natália para ir aonde?

Douglas apertou os lábios e respondeu com calma:

- Eu perdi o controle por um momento e a machuquei. Estou indo comprar remédios para ela agora.

Embora suas palavras fossem vagas, Marta entendeu imediatamente. Afinal, ela tinha encontrado um médico famoso para prescrever a receita daquela tigela de sopa com afrodisíaco, o resultado certamente seria bom.

Um sorriso apareceu instantaneamente em seu rosto frio, mas ela ainda o repreendeu:

- Você é um garotinho imaturo ainda? Não sabe como ser gentil? Vá logo comprar, e leve Natália junto. Se necessário, vá ao hospital. Seria problemático se a ferida infeccionasse.

Douglas se engasgou.

Finalmente, sob o olhar insistente de Marta, ele ligou para Natália e pediu para que ela se vestisse rapidamente e descesse.

Ao ouvir o tom de voz estranho, Natália pensou que algo havia acontecido e se apressou em se vestir e descer.

O que ela não esperava era encontrar Douglas e Marta parados cara a cara.

A voz profunda do homem soava excepcionalmente indiferente:

- Você não está se sentindo bem, venha comigo comprar remédios.

Natália ficou com cara de tacho. Quando que ela não estava se sentindo bem?

Mas assim que olhou para Marta, ela entendeu. Parecia que ele havia sido pego no flagra e estava a usando como desculpa!

Ela revirou os olhos para Douglas sem cerimônia. Realmente, ele era um cachorro!

Marta não percebeu a turbulência entre os dois, ela estava cheia de alegria por dentro. Ela notou as calças jeans justas que Natália estava usando e disse rapidamente:

- Volte e troque por uma calça mais folgada. Usar algo tão apertado não é bom para a recuperação da ferida. O clima está quente agora, cobrir pode causar infecção.

- Mãe, o que você...

O que ela estava dizendo?

“Espere um pouco, onde raios que ele inventou de dizer que eu não estou me sentindo bem?”

No entanto, Douglas estendeu a mão e a puxou. Natália não estava estável e acabou trombando em seu peito, sendo abraçada pela cintura.

- Nós estamos indo, você deve descansar cedo. - Disse ele.

Marta o olhou furiosamente em quanto o repreendia:

- Natália está machucada e você ainda é tão rude? Se o médico da família fosse uma mulher, eu já teria ligado para ela vir dar uma olhada, para que você serviria?

- Hmm. - Douglas respondeu casualmente, enquanto Natália estava completamente fora de foco e esqueceu de protestar enquanto era levada por ele.

- Espere. - Marta se lembrou de algo importante e correu para a cozinha. Quando voltou, estava segurando um pacote de ervas medicinais. - Se funcionou bem, levem para casa. Peça para a empregada colocar na sopa todos os dias e bebam uma tigela todas as noites.

Os cantos dos lábios de Douglas se contraíram, respondendo:

- Deixe para o pai beber.

Marta foi direta:

- Seu pai não precisa disso.

Natália levantou a sobrancelha.

Ele não precisava beber para ter efeito, ou mesmo bebendo, não iria ajudar?

Ela, como uma jovem, deveria mesmo estar ouvindo sobre essas coisas íntimas dos mais velhos?

Vendo que Douglas não pegava, Marta simplesmente entregou o pacote de ervas para Natália, dizendo:

- Vá logo, não só compre remédios, vá logo ao hospital dar uma olhada.

Eles saíram da mansão da família Rocha. Só quando Natália entrou no carro, ela teve a chance de falar:

- O que você disse para a mãe afinal?

Douglas não queria continuar esse assunto.

Ele olhou para a embalagem de ervas que ainda estava sendo segurada por ela, levantou as sobrancelhas e, com um tom frio e sarcástico, disse:

- Então, você está mesmo planejando levar isso para casa e cozinhar uma tigela para mim todas as noites?

Natália ficou atônita por um momento e depois jogou as ervas no banco de trás como se estivesse jogando lixo, não esquecendo de retaliar:

- Então, é por isso que dizem que a mãe conhece o filho melhor, ela sabe que você não é capaz, até preparou remédios para você.

- Não sou capaz? - Douglas dirigia com uma mão enquanto mastigava essas palavras com um tom descontente e sombrio. Ele olhou de relance para Natália. - Então, na primeira vez, quem foi parar no hospital por causa das minhas ações e ficou deitada lá por vários dias depois de levar pontos?

Natália olhou para ele e em seus olhos passou um pouco de compaixão, dizendo:

- Você nunca pensou que talvez eu tenha ido ao hospital não porque você é tão incrível, mas porque sua técnica é ruim? Você já viu alguma mulher ir ao hospital para levar pontos depois da primeira vez? Como um exemplo tão único, por que você não reflete um pouco?

Douglas estreitou os olhos, o descontentamento e a escuridão em seu rosto quase transbordando, e então ele pisou no freio com força!
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