Quando a voz de Douglas se suavizou, seu ar elegante e nobre se tornou ainda mais evidente, misturado com uma pitada de preguiça:- Ou você prefere ir à frente, seguida de perto por dois carros?Natália estava contendo a raiva em seu peito, olhando-o furiosamente.- Você insiste em me levar para casa?Douglas sorriu levemente.- Originalmente, eu não insistia em te levar para casa.Ela entendeu.Os dois homens estavam competindo secretamente, usando-a como um peão.Natália disse:- Eu já estou de carro, não precisa se incomodar, Presidente Douglas. Se quiserem seguir, sigam...A pessoa que matou sua mãe ainda era de Cidade Afamília León, uma figura tão formidável que ela ofendeu; ela deveria temer ser seguida por outros?Mas antes que pudesse terminar, foi interrompida por Leandro, que apareceu de repente:- Sra. Rocha, posso levar seu carro de volta.Natália ficou sem palavras.Thiago, ao lado, zombou com um sorriso frio:- Chamar a subordinada de 'Sra. Rocha' milhares de vezes não mu
Se fosse outra pessoa, Leandro certamente não ligaria para incomodar Presidente Douglas e Sra. Rocha em seu encontro. Mas recentemente, o Presidente Douglas tem se mostrado muito atento aos assuntos da família León, e até mesmo a cooperação recente foi facilitada por ele, que reduziu suas exigências. Douglas franzia a testa e, em seguida, falou calmamente:- Onde eles estão agora?- Acabaram de chegar ao aeroporto, já mandei um motorista buscá-los...- Ótimo, depois de escolher o restaurante, mande-me o endereço.Após desligar, Douglas olhou para Natália com um olhar de arrependimento, dizendo:- Parece que hoje não teremos tempo para jantar, que tal subirmos para ver a casa? Se não gostar, posso te levar para ver outras depois.Natália recusou:- Não, obrigada.Boa ou não, aquela era a casa de Douglas, e não cabia a ela gostar ou não.- Você deve estar ocupado, eu pego um táxi para casa.Ela já estava com um pé no chão, mas Douglas estava muito perto e não mostrava intenção de deixá
- Eu ouvi dizer que o Douglas tem estado bastante próximo de uma mulher ultimamente, parece que estão planejando um casamento arranjado. - Raquel falava, mantendo o olhar fixo em Natália, observando cuidadosamente sua reação. - Mas isso é só o que ouvi, não sei dos detalhes. Se você quiser saber, melhor perguntar a ele diretamente, nesses assuntos, ninguém sabe melhor do que os próprios envolvidos.Na verdade, ela não apenas ouvira, mas também tinha visto Douglas com aquela mulher. No entanto, naquela ocasião, o comportamento deles não parecia nada íntimo, então ela não pensou muito a respeito.Nos últimos dias, contudo, a notícia do casamento arranjado de Douglas já estava se espalhando rapidamente. Parece que a situação deles já havia se tornado pública, e ela estava preocupada que Natália fosse enganada. Afinal, até pouco tempo atrás, aquele homem agia como se só tivesse olhos para ela.E Douglas, um homem de tão excelentes qualidades externas, mesmo sabendo de algumas partes sombri
Após Natália terminar de falar, ela se levantou e saiu sem esperar a aprovação de Lisa. Quanto a Douglas, além daquele olhar indiferente no início, seu olhar nunca mais pousou sobre ele durante toda a conversa, como se ele não existisse.Quando ela mencionou "seu namorado", os olhos de Douglas se estreitaram imediatamente, brilhando com uma luz sombria.Ele se levantou e apressadamente seguiu Natália.Embora a mulher não tivesse pernas tão longas quanto as dele, ela estava correndo, e quando Douglas a perseguiu, ela já havia desaparecido de vista.Ele, com uma expressão fria, caminhou em direção à escada.Na sala privada, restou apenas Lisa. O barista e os garçons já haviam sido dispensados por ela. Ela olhou para a porta vazia, pegou a xícara de café de Douglas, que ele mal havia tocado, e bebeu tudo de uma vez.Douglas alcançou Natália na curva do segundo para o primeiro andar. Ele segurou sua mão e a puxou para perto de si.- O que você está falando? Mesmo que esteja insatisfeita, u
Douglas estava mordendo ela.Ele estava realmente mordendo ela, uma sensação picante e dormente se espalhando dos lábios, carregada com raiva evidente, beijando-a de forma brusca e agitada, enquanto sua outra mão, pousada em sua cintura, passava de morna para escaldante.A ponta da língua de Douglas ocasionalmente varria a raiz da língua de Natália, deixando-a extremamente desconfortável. Ela ergueu a mão, pressionando contra o peito dele, tentando empurrá-lo com força.Quanto mais ela resistia, mais intensos se tornavam os avanços de Douglas sobre ela. Natália mordeu a ponta da língua dele, com um pouco mais de força, mordendo até sangrar.O homem soltou um gemido de dor e a soltou.Sua língua deslizava sobre os lábios, deixando um traço de sangue evidente, complementando seu rosto surpreendentemente bonito, parecendo um nobre príncipe vampiro saído de um quadrinho, sem causar medo algum.Douglas passou a ponta do dedo sobre os lábios, exibindo o dedo manchado de sangue cor de rosa pá
Douglas não estava apenas com uma expressão fria, sua voz também era fria, e a aura severa que emanava dele congelou a atmosfera animada ao redor, criando um domínio completamente distinto do resto do ambiente. Naquele momento, Natália estava inclinando levemente a cabeça, prestes a dizer algo para Dalia, com um sorriso no rosto. Quando viu claramente o homem diante dela, seu sorriso congelou, e ela se sentou direito, um pouco culpada. No entanto, assim que se recuperou, pensou que, como ambos já estavam divorciados, ela poderia fazer o que quisesse sem se sentir culpada. Então, ela franziu a testa levemente, e sua postura rígida relaxou.- Isto é...Antes que ela pudesse terminar a frase, Douglas a puxou do assento do sofá e a levou embora em seus braços. Todo o processo durou menos de um minuto. Dalia, que havia sido surpreendida pela súbita aparição de Douglas, voltou a si e sorriu brilhantemente, se levantando para dizer:- Presidente Douglas...- Srta. Dalia. - Douglas interrompeu
Após a saída de Lourenço, a atmosfera no camarote rapidamente se tornou tensa. Natália não ousava olhar para a expressão de Douglas; a palavra "não" é quase um insulto para um homem, ainda mais sendo dita na frente de um estranho.Ela sabia que Douglas, com seu temperamento, poderia descontar essa irritação nela.Além disso, a cabeça de Natália estava uma bagunça: "O que significa dizer que minha reação pós-sexo é mais intensa do que a de outras mulheres, e isso causou nele um bloqueio psicológico? Não é culpa dele? E por que Douglas teria um bloqueio psicológico comigo? Ele claramente... Ah, sim, Lourenço mencionou, não é uma doença física, é um problema psicológico, e parece que é só comigo."Ninguém falava.A tensão aumentava.Justamente quando Natália pensava em dizer algo para amenizar o clima, ou talvez ir embora primeiro, a voz fria de Douglas quebrou o silêncio sufocante.- Vamos, eu te levo para casa.- Tá bom.Ela até esqueceu que tinha vindo de carro, só se lembrou quando pa
Na macia cama grande, sob os lençóis brancos, Douglas repousa sobre Natália, segurando seus ombros, quase a afundando no colchão.Ele agarra a nuca dela, beijando-a intensamente nos lábios.Natália inclina a cabeça para trás, forçada a suportar seus beijos avassaladores, enquanto gemidos baixos escapam ocasionalmente de sua garganta.O quarto, embora não iluminado, revela claramente os rostos um do outro. A mulher, com os olhos semicerrados, exibe uma expressão tímida e confusa, com um leve rubor nas pálpebras, parecendo estar sendo maltratada.O ar do quarto se aquece, e os dedos de Natália, como se queimados, se contraem involuntariamente.O olhar de Douglas cai sobre a pele dela, tingida de um rosa pálido, sensual da cabeça aos pés.Os dedos dela tocam o pescoço dele, deslizando sobre seu pomo de adão em movimento.Os beijos de Douglas se tornam mais frenéticos, e suas mãos definidas seguram as mãos de Natália, pressionando-as firmemente contra o lençol branco.A voz rouca de Dougla