Capítulo 67

Trinta dias. Foi o prazo que estipulamos para abrir o ateliê, e ele passou como um furacão. Parecia que algo estava sempre dando errado: um vestido rasgava no último ajuste, um fornecedor atrasava a entrega de tecidos essenciais, e eu perdi a conta das vezes em que tive que refazer um bordado às pressas. Mas, no fim das contas, tudo se encaixou. O caos, de alguma forma, se transformou em perfeição.

Entro no ateliê e sou recebida pelo suave aroma de lavanda, que se mistura com o cheiro fresco dos tecidos novos. As araras, elegantemente dispostas, exibem nossas peças com um capricho impecável: vestidos de seda com detalhes em renda, terninhos sob medida e uma coleção especial de vestidos de festa que brilham sob a luz natural que entra pelas amplas janelas. As paredes em tons de creme, a madeira clara e uma parede de tijolinhos exposta conferem um toque rústico, mas sofisticado ao ambiente. Cada canto parece sussurrar que estamos prontas.

— Estoure logo essa garrafa de champanhe! — Ana
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