— Na hora do almoço eu estou de volta, vou para Rafaello. — Beijo a bochecha de Adé bochecha e saio da cozinha. — Menina, mas você não comeu nada! — exclama como uma mãe preocupada. — Eu como no caminho — respondo gritando. Subo para o quarto para escovar os dentes e pego minha bolsa pronta para correr para o mais longe de Marco quando ele entra no quarto.
— Eu sei que você não deve querer conversar agora, mas por favor não me ignore… Eu o olho com desdém. — Eu não posso ignorar você Marco, até porque está aqui. E não tem como ignorar um homem do seu tamanho. Vou te tratar com respeito, mas em troca eu quero distância. Antes que ele fale algo eu passo por ele e desço as escadas o mais rápido que eu consigo. Entro no carro e sorrio para José e André. — Para Rafaello Bastielle? — Jos&e
— Amei a ideia! E assim fazemos, eu desfilo com cinco modelos exclusivos, e eles mandam entregar um equipamento de mergulho para poderem respirar dentro d’água. Quando vejo a hora já passou mais duas. Adé chega com lanche, água e sucos para aguentar o calor. Eu olho para a piscina e tenho uma ideia. Quando conto para Adé a ideia ela bate palmas animada. — Isso seria maravilhoso, vai ficar tão perfeito menina. Voltando a colocar o vestido transparente com o body eu termino de ajeitá-lo enquanto Gastón e Túlio organizam as câmeras com os protetores aquáticos que trouxeram e Túlio se equipa, pois ele que fará as cenas dentro d’água. Foco meu olhar mais poderoso na câmera conforme vou entrando na piscina, enquanto eu sei que Túlio está na água com a câmera pronto para mim. Os takes de mim com o vestido transparente são rá
Passamos o dia conversando e cuidando da beleza, eu me sentia fútil, mais precisava disso. Maria estava sorridente, o que me deixava feliz! Ela havia ficado muito abalada com tudo que aconteceu. Voltamos para casa já é quase fim de tarde e agradeço por Marco não está. Me despeço de Maria e subo para me aprontar.Maria:Peguei uma foto minha e a examinei. Não pude deixar de sentir que estava entrando em outro capítulo da minha vida. Minha mente mal estava consciente do pente que subia e descia, alisando um bando de meus cabelos até ficar como seda. Talvez eu não devesse ficar tão triste, mas quem poderia me culpar? Eu não queria parecer que era uma ingrata, mais estava me sentindo infeliz nos últimos dias, como se não tivesse espaço para mim no mundo.Coloquei a foto de volta em cima da mesa. Meus olhos estudaram meu rosto no espelho. E
Recupero minha sensatez e empurro ele! Corro o mais depressa possível para longe dele. O meu coração está palpitando desenfreadamente e eu estou tomada pelo medo. O que diabos deu naquele homem para beijar? Entro correndo no meu quarto, e tranco a porta. Passo a mão por meus lábios, lembrando daquela boca-doce, e do cheiro daquele homem, sua força e sua masculinidade, eu me jogo na cama, pensando em seu toque.Marco:A semana passa assim, Beatriz mal olha na minha cara enquanto eu tento fazer de tudo por ela. Toda vez depois que ela vai para a Rafaello Bastielle eu lhe mando flores que ela faz questão de não trazer para casa. Sinto que estou desmoronando toda vez que a vejo me olhando quando pensa que eu não vejo, seu olhar dolorido me destrói. Por que eu não acreditei nela? Por que eu não fui atrás da verdade assim que tudo aconteceu, talvez
Marco:— Boa noite. Ela fala ao entrar como tem feito todos os dias, sem me encarar.— Boa noite, Bambina. Seu olhar fraqueja um pouco quando eu digo seu apelido, mas ela volta a subir a sua fortaleza novamente. — Como foi seu dia? — Produtivo — me responde do mesmo jeito toda vez que eu a perguntei durante a semana. Aceno e nos sirvo com o vinho tinto que ela gosta. — Bambina — começo e ela me olha esperando eu prosseguir. — Recebi umas propostas para você aparecer em revistas e seria uma ótima oportunidade para você….— Envie para meu e-mail que eu resolverei — responde em automático me olhando com seus lindos olhos azuis. Pega a sua taça e toma um gole do vinho, me lembro dela amando o sabor desse vinho e nós nos divertindo comemorando mais um mês, juntos, parecem tantos séculos atrás. — Est
Beatriz:— E você fez o quê? Disse o quê? Eu falo quase tendo um ataque de estéria enquanto, Maria me conta como foi o encontro. — Eu não disse nada, eu estava tão apavorada que eu não disse nada. Maria fala tampando o rosto.-Eu ouvi Marco no telefone agora de manhã, eu não tive coragem de perguntar porque tudo Marco acha que estou dando liberdade para ele puxar um assunto! Eu falo revirando os olhos. Mais acho que ele estava falando com o nick, eu escutei ele dizendo terem que terminar de acertar os detalhes, que eu saiba eles nunc afizeram negócios juntos, então só podiam estar falando de você. Você sabe que Marco está muito interessado nessa união, ter Nick na família, significa muito. Eu estou tão feliz por você! Eu vou até ela e dou um forte abraço. Mais ela não parece sorrir. Eu me
Nick: E u fico por um momento pensando em Maria, ela me provoca sensações que eu nunca imaginei sentir de novo, eu não posso dizer que a amo, penso que nunca vou amar alguém de novo, mais ficarei feliz em ter uma mulher tão linda e tão jovem como esposa. Ela é jovem, delicada.... Uma menina em corpo de mulher, com suas curvas desenhadas, b*unda empinada, coxas grossas e barriga sarada. Eu a queria na minha cama, queria como esposa. Nunca pensei que me envolveria com uma mulher assim. Não tenho preconceitos em relação a isto, apenas nunca imaginei que depois de todo o currículo que possuí, entre socialites e modelos famosas, uma menina simples chamaria a minha atenção. Eu achei que ela já tivesse dezoito anos, e me surpreendi quando Beatriz disse que ela só tinha 16 anos, mais como já conversei com Marco e ele disse que n&
— Vamos entrar? Marco chega da sacada que dá para sala de jantar, interrompendo nosso momento, eu dou graças a Deus por isso. Mais um pouco eu estaria entregue aquele homem. Eu tento sair correndo e subir as escadas o mais rápido que eu posso mais ele segura minha mão. — Não me disse ainda, se quer isso! Eu levanto o rosto para encara-lo. — Quero! Quero muito! E saio correndo, só paro quando vejo Marco parado próximo à janela, deveria estar assistindo tudo. Eu corro e fico ao lado de Beatriz, que segura minha mão com força e um sorriso aberto. Ela cochicha no meu ouvido. — Fique calma! Ela solta minha mão quando percebe a aproximação de Nick. — Nick! Estava com saudades, estou tão feliz por hoje! Às duas pessoas que mais amo, juntas! Ela bate palmas, mais não deixa de olhar para Marco com as mãos no bolso, com uma fisionomia de quem o c
Arregalo os olhos e, por fim, consigo me soltar. Meu coração bate descompassadamente e eu sou tomada por uma grande falta de ar que me deixa sem fala, nervosa e com medo do que pode acontecer. Caminhando para trás, bato minhas costas contra a parede do banheiro e apoio minhas mãos nela. Elas estão suadas e geladas. Atrevo-me a encarar o Marco que está com o olhar sombrio e de aparência de um deus. A sua respiração está pesada e ele parece irritado. Posso notar a frustração presente em seus olhos sedutores que estão fixos sobre meu corpo, fazendo-me ficar mole como gelatina. As minhas pernas estão fracas como nunca antes. Puxo o ar de volta aos meus pulmões. Pelo menos já estou respirando com mais facilidade.— Por favor, Marco! — pedi quase em uma súplica irreal. — Não. — Aproxima-se em passos lentos. — Eu não vou parar, n&a