Meu interior está agitado, fiquei o dia inteiro com Maria no escritório e depois do jantar e eu estou quase andando pela parede com o olhar quente de Marco enquanto tomamos café na sala. O jantar inteiro ele ficou com uma mão na minha perna a acariciando devagar, algumas vezes subindo para o fino tecido encharcado da minha calcinha, mas um simples toque. Joguei a minha frustração furando a carne do meu prato, fazendo Maria perguntar se eu estava bem. Sim, foi constrangedor. Mas nada foi tão constrangedor do que quando eu estava bebendo água e Marco me olhava com aquele olhar de fome, então Maria pergunta se ele quer mais comida, pois ele parece com fome. Tia Regina engasgou. E todos riram. Subimos e quando a porta finalmente se fechou e estávamos sozinhos eu tremi. Marco tinha esse olhar predador e eu era a sua presa. Calmamente ele abriu o paletó e os botões da camiseta. Seu olhar nunca deixando o meu. — Fique nua e deite-se de costas para cama — ordenou com uma voz calma me deixan
Ele bufa e fica pensativo por alguns momentos, até que ele começa a falar. — Eu amei muito Francesca! Eu nem imaginava ser possível amar alguém assim. Na verdade, eu acho que só se ama alguém assim, uma vez na vida. Eu observo ele falar, e quando ele diz isso, é como se o meu corpo fosse transbordar de tantas lágrimas acumuladas. Mais eu não deixo cair uma se quer. Não vou dar esse gostinho a ele. Mais em nossa vida não tem espaço para amar alguém assim. Porque você pode perder de uma hora para outra. A família em primeiro lugar! E ela sabia disso. Ela entrou na frente da bala para me salvar, porque ela colocou a família em primeiro lugar. Ela deu a vida dela, pela família. Abriu mão do nosso amor. Para honrar o nome que carrega. Deis desse dia eu decidi, que não cabia na minha vida, nada além da família. Ele termina de falar e me olha por um breve momento. Ele desvia o olhar se levanta e vai para o banheiro. Eu escuto o chuveiro, e fico ali encolhida pensando em tudo que el
— O que você pensa que está fazendo? Eu entro batendo a porta com força atrás de mim, ela me olha por um breve momento, e em seguida volta a fazer o que ela estava fazendo. Isso só me deixa mais furioso. Eu vou até ela com passos largos e pego ela pelo braço. — Você não está me ignorando? — Me solta marco, você está me machucando, e se eu estiver? Qual o problema com isso? Você não faz isso o tempo todo? Então decidi que essa é a melhor forma de se viver. Não decidi se vou colocar alguém com que desejo transar para trabalhar em nossa casa, mais assim que decidir eu vou comunicar você. Agora me dá licença que eu preciso me arrumar, ou você não ouviu que tenho um compromisso. Eu continuo encarando ela, e olhando ela compenetrado. Ela continua me encarando sem desviar o olhar em nenhum momento. Ela tenta puxar o braço, e eu ando com ela colocando ela contra a parede. Poderia mata-lá agora. Continuamos nos olhando sem desviar o olhar. — Você quer me enfrentar Beatriz? Tem certeza que qu
Beatriz: Eu nunca tive esse tipo de sensação que eu tive agora com Marco, ao mesmo tempo que me sinto invadida, eu quase penso que posso morrer de tanto prazer. Entro no banheiro rapidamente assim que ele me solta, eu não vou permitir que ele ache que tem controle sobre mim. Eu sabia que ele viria atrás de mim, então já havia deixado minha roupa arruada no banheiro, e combinado com a Lalá de me encontrar com ela na entrada da casa. Não queria que o motorista me levasse. Já chego à noite, e sub direto para o quarto, me certifico que o Marco não está, e vou direto para o banheiro tomar um banho, e tentar me recuperar do cansaço do dia. Assusto-me quando vejo a porta do box, se abrindo e marco entrando, ele não diz nada só ensaboa meu corpo, e me faz massagem com as mãos. Ele me coloca sentada em uma bancada de mármore que tem dentro do box. Ali ficam toalhas e roupões. — Você não queria sair? Vamos. — Ele me desceu da bancada e s
Quando a música acaba eu percebo que tinha parado de dançar eu fico envergonhada e olho para cima, mais Marco não está mais. Der repente ele para na minha frente, ele me pega pela bunda e gruda meu corpo no seu. Meus braços foram para seu pescoço e eu me inclinei para receber um beijo, e não demorou nenhum pouco para ele juntar nossos lábios. Mesmo Marco sendo sério e bipolar ainda assim tinha um poder de me deixar de pernas trêmulas. Nosso beijo foi evoluindo e eu estava com medo que ele se transformasse em algo mais no meio da multidão. Não me leve a mal, mas eu realmente não queria que ele me f*odesse no meio de uma festa… na frente de todos, melhor dizendo. Eu não me oporia a ter um sexo gostoso com meu marido num canto escuro da boate, se bem que Marco sendo dono, provavelmente tinha uma sala secreta aqui, eu aposto. Aos poucos ele se afastou somente para me olhar nos olhos, ele varreu seu olhar por todo o meu rosto e depois para meu corpo. A batida da música me deixou com vont
Quando acordo no dia seguinte Marco, não está mais na cama, o que é estranho. Eu me levanto, abro a janela, e o dia está lindo, eu decido colocar o biquine e tomar um pouco de sol, já fazia algum tempo que eu não fazia isso. Vou até o jardim e me deito em uma espreguiçadeira. O sol está quente, mais não me importo, quero reforçar a marquinha. Eu perguntei a Dona Madalena e ela me disse que Marco e o pai, saíram bem cedo. Eu suspiro fundo, mais uma vez não conversamos sobre algo importante. Eu me lembro do rosto do Antônio, rindo para mim na boate, e o meu corpo arrepia. Me vem na memória a fala do Matheus, ele sempre me olhou de um jeito que estava esperando a oportunidade para me atacar como um leão faminto, ele não respeitaria o irmão se quisesse muito uma coisa, ele não respeita ninguém. Meu telefone toca. Eu olho na tela e o Marco. — Bom dia! Lordo mafioso. Eu escutei o pequeno riso de Marco, adoro provocar nele, risos. — Como está Bambina, estou com saudade, eu sei que
— Você se lembra o que aconteceu? Maria me pergunta, triste. — Não fique assim! Eu estou bem! Eu sou dura na queda! Eu falo tentando um sorriso para tranquilizar Maria. Mais ela continua triste. — O que ouve? Tem alguma coisa que você quer me contar? Ela abaixa a cabeça e começa a chorar! — Me desculpe Bia! Eu não sei, como eu pude ser tão estúpida, mais ele me disse que não ia machucar você, ele me jurou! Ela fala entre soluços. — Maria, eu não estou entendendo, o que você quer dizer? — Davi! Eu ajudei ele. Ele me pediu, disse que era para te proteger! Eu juro. Se você me entregar para o Marco, ele vai me matar. — Maria, eu preciso que você se acalme e me conte devagar. Eu nunca entregaria você para o Marco, o que for que tenha acontecido, eu sei que você tem uma explicação. Ela respira fundo e começa a me contar. — Davi, me chamou ontem a noite, quando vocês saíram. Ele me disse que você estava correndo perigo, que o Marco continuava se encontrando com a Ana, e que os dois estavam
Beatriz: — Todos ficamos tão preocupados com você, Beatriz. Quando Adé e eu chegamos das compras eles estavam fazendo uma limpeza. — Dona Madalena estremece. Limpeza para o nosso mundo nada mais é do que retirar os corpos e colocar o ambiente limpo como se nunca tivesse acontecido nada. — E então Marco apareceu todo molhado e você na ambulância. Ele estava desesperado e tremendo. Ele te tirou da ambulância nos braços o médico atrás dele e ele ficou gritando ordens enquanto levava você com o braço sangrando e inconsciente para o quarto. Eu nunca vi ele daquele jeito. Você estava meio roxa.Ela fala assustada! Vocês esquecem que eu sou uma Raffaelo. Posso criar uma guerra.’’ — Sou Beatriz Raffaelo Montevid Bastielle. Elas começam a rir. Ficamos conversando mais um pouco e eu já me sentia um pouco melhor. Tia Regina me deu um remédio para dor que o médico receitou.Pouco depois eu me deitei e tia Regina, e a mãe de Marco sairam para me deixar desc
— Dormiu, em outro quarto? O que está acontecendo? Eu tento entender o que aconteceu com Marco, ontem disse que me amava, e hoje dorme em um quarto separado. — Vamos para o quarto, você precisa descansar. Marco passa a mão pela minha cintura, e vamos caminhando em direção ao quarto. Entramos e ele fecha a porta. — Aqui ainda é o seu quarto? Eu fala me virando para ele. Marco fica parado com as mãos no bolso me olhando. — Não vai me responder? Não tem coragem de me dizer o que pensa? Pensei que um Capo era um homem honrado, e tudo que eu vejo na minha frente é um menino com medo de dizer alguma coisa. Na verdade, Marco, me poupe de dizer qualquer coisa. Tem coisas que nem precisam ser ditas, está escrito nos seus olhos. E eu já li, não precisa dizer nada. Sai daqui, eu quero ficar sozinha! Eu vou caminhando em direção a cama. — Beatriz! Ele começa a falar e eu olho para ele. Mais ele desisti, se vira e sai. Eu me sento na cama assim, que ele b**e a porta, e me derramo em lágrimas, e