O líder da matilha rival sabia que aquela luta seria prejudicial para eles, mas seu orgulho não queria permitir-lhe recuar antes que mais pessoas se machucassem. Ele ficou ainda mais irritado vendo que pediram ajuda aos vampiros e fez questão de provocar.— São tão fracos e patéticos que precisam da ajuda dos vampiros?Santiago caminhou para mais perto, respondendo a ele.— Não são fracos e patéticos, mas David tem amigos leais, que estão dispostos a fazer muita coisa por ele.Alex respirou fundo, tentando não deixar o ciúme falar mais alto, e David olhou na direção de Santiago. O homem deu uma gargalhada e falou irritado.— Chega, se não vou levá-lo comigo; ao menos não o deixarei para vocês. Matem-no.O homem assumiu sua forma de lobo, e a luta começou entre os lobos. Santiago havia dado ordens para o resto dos vampiros atacarem somente ao seu sinal. O resto dos lobos que chegaram depois também se juntaram à briga, inclusive Rômulo, que veio com o restante. A briga entre os lobos nã
Penélope ficou de boca aberta ao ouvir quem a mulher era.— Eu não sabia que a senhora chegaria hoje, vou avisar o Santiago da sua chegada — se desculpou, fazendo menção de pegar o celular, mas foi interrompida.— Não quero que avise o Santiago — disse a Condessa, virando-se e sentando-se novamente na cadeira de Santiago, encarando Penélope com intensidade.— Sei que ele está ocupado com os lobos e não precisa apressá-lo. Vou tomar um banho e aguardar ele chegar. Então, se possível, preciso que providencie um quarto para mim e outro para minha assistente — pediu a Condessa.Penélope olhou novamente para Ária, e a mesma ainda a olhava com um pequeno sorriso. O olhar de Ária causava arrepios em Penélope, e ela não entendia o motivo.— Sim, senhora, vou pedir que providenciem os quartos. A senhora precisa de mais alguma coisa? — perguntou Penélope.A condessa largou o copo e deu um leve sorriso.— Sim, me chame de você. Assim, você faz eu me sentir bem mais velha do que sou.Penélope con
Mário fechou a cortina e saiu de perto da janela, encarando a pessoa que ainda estava sentada em sua mesa.— Pensei que minha recepção seria mais calorosa, não gostou de me ver? — perguntou, vendo Mário suspirar e ir para mais perto.— Você sabe que está cheio de vampiros lá fora, não sabe? E se alguém ver você aqui?A mulher, que estava sentada na mesa, se levantou passando por Mário, pegando seu copo.— O que tem? Ninguém me conhece, vão achar que sua amante veio aliviar seu stress. — Ela se virou para Mário, deu um sorrisinho e bebeu o restante da bebida.— Você tem que brincar com essas coisas, condessa?— Você fica sexy quando me chama assim, e, além disso, Ária fez um feitiço, então, a não ser que tenha alguma bruxa escondida na sua casa, ninguém vai saber que estive aqui — respondeu e colocou o copo na mesinha, olhando de cima a baixo para Mário, mordendo seu lábio inferior. — Vai me receber direito ou terei que procurar outra diversão?Mário avançou sobre ela, virando-a de cos
Na mansão, assim que chegou, Santiago foi direto para seu escritório. Assim que entrou, percebeu um cheiro diferente lá dentro. Penélope estava deitada no sofá que havia ali. Alex e Santiago se olharam, e ele acordou Penélope.— O que está fazendo dormindo aqui? Sua cama tem pregos?Penélope deu um pulo no sofá e fez cara de aflita. Santiago percebeu que algo estava errado.— Eu estava esperando por você. Ela está aqui, Santiago. A tal da Condessa com a bruxa macabra dela chegaram esta noite. Ela não me deixou te avisar, disse que esperaria você terminar seus negócios com os lobos.Santiago xingou mentalmente quando ouviu o que ela disse.— Tudo bem, vou lá em cima cumprimentar ela e depois tomo um banho. Preciso tirar esse cheiro de lobo de mim.Santiago deu meia volta e Alex o seguiu. Dava para ver que não havia gostado nada dela chegar justo naquele momento. Ele parou em frente à porta do quarto que Penélope disse que ela estava e bateu na porta. Uma voz feminina pediu que entrasse
Ele não via a hora de sair daquele lugar. Sabia que estava com ciúmes de Felipe, mas aquele sentimento de raiva já estava fora de controle. Depois que fez aquele pedido, Felipe lhe deu um selinho e voltou para a mesa, enquanto David se dirigia à porta.— Para onde você vai? — perguntou Felipe, e David virou-se para olhá-lo.— Só vou beber água e tomar um pouco de ar.David saiu respirando fundo, percorrendo alguns corredores até encontrar um bebedouro. Bebeu água, tentando acalmar-se. Ele não podia deixar de perceber alguns olhares em sua direção, de certa forma aquilo o estava deixando desconfortável.Achou melhor voltar para a sala e aguardar Felipe lá, enquanto voltava passou pelo banheiro e conseguiu ouvir alguém falando o nome de Felipe. Ele disfarçou e prestou atenção na conversa, havia vozes de três mulheres vindo lá de dentro. — Não pensei que o filho do senhor Rômulo fosse aquilo tudo, minha nossa, que tamanho de homem é aquele, imagina como não é lá em baixo — comentou uma
Felipe gemia e se segurava à beira da banheira, enquanto David saboreava sua sobremesa com prazer. Ele segurou os cabelos de David, enquanto este passava a língua bem devagar por sua ereção.Ver David ajoelhado na banheira, todo molhado, era incrivelmente sexy para Felipe. Ele fez com que David olhasse para ele e se abaixou completamente dentro da banheira, beijando seus lábios com o fogo e a paixão inevitáveis entre os dois.— Como você consegue ficar cada dia mais gostoso? — Felipe perguntou, admirando-o.David mordeu os lábios e sentou-se no colo de Felipe, voltando a beijá-lo. Ele fazia questão de rebolar no colo de Felipe, provocando-o.— Vamos para a cama, eu não aguento mais. — Felipe falou quase como uma súplica. Os dois se levantaram sem desgrudar os lábios, avançando pela sala e esbarrando nas coisas, mas isso não os impedia de continuar se beijando. Felipe virou David contra o batente da porta, beijando sua nuca enquanto o mordiscava, arrancando gemidos dele. Desceu seus b
Na cabeça de David, um turbilhão de pensamentos se formou. A mulher se parecia muito com sua tia, que havia morrido. Ela foi na direção de David, e Felipe deu um passo à frente. Ele a encarou, e ela fez o mesmo, demonstrando não se deixar intimidar.Ela deu um meio sorriso antes de falar:— É fofo ver sua lealdade, Felipe, mas não precisa agir como um cão de guarda. Não estou aqui para machucá-lo.— Então você sabe quem eu sou! — Felipe exclamou, curioso.— É claro que sim. Sei que você é o predestinado de David, e o filho de Rômulo, o segundo no comando da alcateia. Sei de muitas coisas, Felipe, mais do que imagina.David puxou a mão de Felipe, indicando para que parasse de enfrentar aquela mulher. Felipe deu um passo para trás, e ela voltou a olhar David novamente.— Prazer, David. Sou a Condessa. — Ela estendeu a mão, e David demorou alguns segundos antes de apertá-la.Assim que David apertou sua mão, ele franzia a testa e rapidamente puxou sua mão para si, como se tivesse levado u
Felipe e David passaram primeiro na casa dos pais de Felipe. Ele tinha que informar Rômulo sobre alguns assuntos da empresa. Felipe revisou alguns papéis com Rômulo enquanto David conversava com Ana no jardim dos fundos. Felipe aproveitou que David estava longe para falar com seu pai.— Pai, não acho que sua nova secretária seja adequada. Ela tentou flertar comigo hoje na frente do David, então pode imaginar o que tive que enfrentar. Rômulo começou a sorrir imaginando.— Já estão na fase das brigas por ciúmes? — indagou, divertido.Felipe explicou sobre o distúrbio hormonal que David estava passando.— Só lamento. Não esqueça que tenho duas lobas em casa, sei bem o que é isso.— Meu caso é mais complicado. Ele é um tríbrido com instabilidade hormonal, e ainda por cima, é um alfa dominante. Nós dois somos. O ciúme e a possessividade são maiores, e o senhor sabe.Rômulo já sabia sobre isso, pois esse era o caso dele e de Ana. Ambos eram alfas dominantes e passaram por essa fase.— Quer