21

A luz do fim de tarde entrava pela janela do apartamento, criando sombras suaves nas paredes. Luca, já estava instalado no sofá de Aki, afinal mesmo que o japonês tivesse dito não, no fim ele acabou cedendo e decidiu ajudar Luca mais uma vez.

— Você é o melhor amigo que alguém poderia pedir, sabia? — Luca exclamou, levantando-se do sofá e indo na direção de Aki com os braços abertos para um abraço exagerado.

Aki, com um reflexo rápido, esquivou-se.

— Nem vem com esse abraço — disse ele, com um meio sorriso. — Não faço esse tipo de coisa.

Luca riu, colocando as mãos no peito em fingida decepção.

— Tá, tá bom. Mas sério, um dia eu ainda vou retribuir todas às vezes que você me salvou, Aki. — Luca piscou, brincalhão, mas a gratidão em seu tom era sincera.

Aki balançou a cabeça, ainda com um sorriso amigável, e foi em direção ao banheiro para tomar um banho. O dia havia sido longo, e ele precisava relaxar.

Quando voltou, sentindo o frescor da água ainda na pele, encontrou Luca na cozinha,
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