É interessante pensar que, mesmo o espaço sendo infinito, parece existir um magnetismo, algo na essência do ser humano que sempre o leva a encontrar os seus iguais. Quando pensamos estar imersos na mais absoluta solidão espacial, percebemos que aquele pequeno brilho em um planetoide, quase imperceptível, ofuscado pela radiação de alguma estrela, se trata de uma nave mineradora. Quando acreditamos estar seguros em nossa rota, descobrimos, quase sempre tarde demais, que nosso radar deixou de detectar uma flotilha pirata pairando no espaço e estamos há instantes de cair em uma emboscada.

            Sair de um planeta e viajar para outro sem ser detectado é impossível, mesmo quando nem o primeiro, nem o segundo planetas são habitados. Não que isso signifique uma constant