Nos primeiros séculos da colonização mundial, quando o Planeta Original ainda atuava como uma metrópole, muitos pensadores, sociólogos e filósofos teorizaram um futuro no qual a humanidade, pela primeira vez na história, estaria completamente integrada. O contato contínuo e a harmonia entre as diferentes culturas e línguas resultaria em uma única grande cultura comum, ao mesmo tempo homogênea e diversa; simultaneamente generalizante e respeitando a peculiaridade de cada grupo. Até certo ponto, os intelectuais estavam certos. A convivência entre pessoas oriundas de diferentes culturas em estações de pesquisas e colônias pelo universo proporcionou o surgimento natural de uma nova língua que, dado seu caráter globalizante, não precisou ser batizada por nenhum nome específico, ficando c