Rafael não conseguia se concentrar nos arquivos que estavam empilhados à sua frente, seus pensamentos estavam voando para todos os lados. Ele estava com medo antes mesmo de começar."Onde será que a Anna está, por que ela não está atendendo meu telefone."Ele jogou a caneta em qualquer lugar, então pegou seu celular e verificou as mensagens que havia enviado para Anna, estavam lidas e sem resposta."Devo ir até a casa do avô dela agora? Se ele souber o que fiz com a Anna, meu caminho vai ficar ainda mais difícil", murmurou ele, frustrado.Cansado de pensar, o que só estava dando mais dor de cabeça, Rafael finalmente se levantou e pegou a chave do carro.O carro preto reluzente acelerou em direção à casa do Sr. Hartanto, ele seria recebido ou não, o importante era que ele estava tentando.Ao chegar à mansão de três andares, Rafael teve coragem de entrar, não era fácil entrar no complexo da casa do Sr. Hartanto, a segurança era reforçada, nem todos podiam entrar, por sorte o nome de Raf
Rafael freou o carro bruscamente, por sorte já estavam no estacionamento do hospital, que estava vazio naquele momento.Rafael agarrou a mão de Anna e a apertou. "Você está falando sério? Você realmente está me dando uma chance?" ele perguntou, sem fôlego. Ele estava tão feliz que Anna estava disposta a se abrir para ele."Só uma chance para você provar, Rafael, não exagere assim."Anna puxou a mão dela, ela estava cansada de ser bombardeada com papo de sedução toda vez que eles se encontravam. Ela queria que Rafael realmente lutasse se ele estivesse sério, se ela o aceitasse ou não, o tempo dirá, Anna não queria ouvir mais bobagens de Rafael."Obrigado, Anna, farei o meu melhor, por você e pelo Justin. Eu amo vocês dois", disse ele, virando-se para o banco de trás, Justin estava dormindo.Anna não queria responder, claro que agora ela ainda não conseguia aceitar Rafael, mesmo que Justin pedisse, mas ela estava tentando convencer a si mesma porque não era fácil para ela.**Quarto VVI
Rafael levou Anna e Justin para casa no final da noite. Justin não queria ir para casa e acabou brincando um pouco com a Sra. Merry, que não conseguia fazer nada."Você quer passar a noite no seu apartamento, Anna?", perguntou Rafael de repente. O apartamento que ele lhe deu era limpo regularmente, por isso podia ser habitado a qualquer momento."Eu não tenho apartamento, Rafael", respondeu ela com os olhos fechados. Anna estava cansada de ter trabalhado o dia todo sem descanso. Justin voltou a dormir no banco de trás."Ainda estou a cuidar dele. Nada mudou. Até a disposição dos seus objetos é a mesma de há cinco anos.""Eu disse que não tenho apartamento, então pare de dizer que o apartamento é meu!"Anna estava um pouco irritada agora. Ela não queria lembrar do passado, que para ela era completamente sombrio. Ela não queria lembrar-se de nada. Era muito difícil esquecer tudo, mas Rafael queria levá-la de volta ao lugar onde ela cometeu um grande erro."Desculpe."Foi tudo o que Rafa
Rafael voltou para o hospital. Ficar sozinho em casa só faria com que seus pensamentos ficassem ainda mais confusos.Já era difícil conquistar o coração de Anna, agora ele tinha que lidar com o Sr. Hartanto, que certamente seria ainda mais difícil de conquistar.Entrando no quarto da mãe, Rafael sorriu ao vê-la acordada. Ele tentou esconder seu desespero, com medo de que isso preocupasse sua mãe e piorasse sua condição.Ele sentou-se na cadeira ao lado da cama da mãe, segurou seus dedos enrugados e deu um breve beijo."Mãe, não se canse de orar para que Rafael consiga a confiança de Anna."A Sra. Merry assentiu fracamente. Ela queria que Rafael e Anna ficassem juntos, não apenas por causa de Justin, mas porque ela havia percebido completamente que Rafael amava Anna e que Anna não era tão ruim quanto ela pensava."Antes você dizia que se nos esforçássemos, a única coisa que nos impediria de atingir nossos objetivos seria a morte."Mais uma vez, a Sra. Merry assentiu fracamente.Sua boc
Rafael voltou para o escritório depois de conseguir uma chance do Sr. Hartanto. Ele não tinha certeza do que fazer a seguir, mas tinha certeza de que precisava provar tudo o que havia dito, e não apenas falar por falar.Ao chegar na empresa, Rafael foi direto para a sala de Edrick. Era o lugar para ele fazer perguntas e desabafar."Você está ocupado?", perguntou ele sem rodeios.Edrick suspirou. Não era a hora mais ocupada do dia? Ele deveria estar olhando para a pilha de papéis em sua mesa, Rafael já sabia disso sem precisar perguntar. Mas o chefe era o rei, ele tinha que estar pronto a qualquer momento."Um pouco ocupado, mas se for uma questão de vida ou morte, ainda tenho tempo, senhor", brincou ele.Rafael negou com a cabeça e sorriu. Era claro que isso era uma questão de vida ou morte, pois a chance que o Sr. Hartanto havia dado era uma só na vida.Rafael se sentou no sofá comprido na sala de Edrick, colocou as pernas para cima e apoiou-as na parte de cima do sofá, depois deitou
Após o projeto, Anna não foi direto para a pensão, ela passou no escritório para verificar alguns relatórios que não havia conseguido analisar quando foi a Jacarta no outro dia.No escritório, Debby estava esperando Anna. Ela queria pedir a assinatura de alguns documentos que precisavam ser processados com urgência."Que legal, você está usando grampo de cabelo", observou Debby ao ver o grampo brilhante que Anna estava usando.Anna ficou sem jeito de repente. Ela esfregou o grampo de cabelo e sorriu sem jeito. "Está quente, no projeto está quente e ventoso, então meu cabelo está todo desarrumado", respondeu ela sem pensar muito.Debby acenou com a cabeça. Ela não se importou. Só que, desde que conhecia Anna, nunca a tinha visto usar acessórios para o cabelo, exceto um elástico de cabelo.Debby entregou os documentos a Anna. Anna os assinou rapidamente depois de ler rapidamente, ela estava com pressa porque ainda tinha outras coisas para fazer.Depois de lidar com os papéis, Anna se de
"Fale, qualquer coisa, Anna."Rafael, que dirigia seu carro em direção ao ponto onde Anna estava, tentou quebrar o gelo, pois Anna estava quieta desde o início, talvez ela estivesse se sentindo constrangida."Você ainda está aí, Anna?""Sim", respondeu Anna rapidamente, confusa sobre o que dizer. Não havia nada para falar."Como foi a festa? Havia muitos empresários lá? Eles te assediaram?"A risada de Anna ecoou do outro lado, fazendo Rafael sorrir também."No fim de semana, tenho permissão para levar o Justin para a praia, quero levá-lo para andar de jet ski, posso?""Pode, claro que pode.""Você quer ir?"Anna pareceu pensar por um momento, na verdade, ela já havia planejado ir a Tanah Lot visitar o Justin e levá-lo para dar um passeio, só que a praia não era seu destino."Vamos ver, se eu não estiver ocupada, Rafael.""Sim, espero que você não esteja ocupada, espero muito que possamos fazer uma viagem juntos."Anna ficou em silêncio novamente, ela baixou a cabeça e sorriu, uma via
Os olhos de Rafael se abriram, sua mão estava dormente e imóvel. Ele sentiu o cheiro forte de álcool, o aroma característico do hospital. Ele forçou seus olhos a se abrirem, a luz o cegou, Rafael fechou os olhos novamente e os abriu lentamente.A primeira coisa que ele viu foi um cabelo longo e preto sobre sua mão direita. Rafael sorriu, a imagem de Anna o ajudando a entrar no carro com dificuldade o fez acreditar que ela não o odiava de verdade."Anna..." ele chamou, em voz baixa.Anna, que havia dormido depois de quase meia noite esperando Rafael, que estava inconsciente desde que ele entrou no carro até sair da sala de cirurgia, acordou imediatamente."Rafael..."Seu rosto cansado brilhou, sem querer, ela apertou os dedos de Rafael, que estavam enfaixados, fazendo Rafael gemer. A mão direita de Rafael estava muito inchada por causa do golpe do pedaço de madeira, dois dedos estavam até quebrados."Desculpe." Anna soltou a mão dele imediatamente, seu rosto ficou sombrio novamente, tr