Sim, na noite passada eu tive várias fantasias com esse homem sem ao menos conhece-lo. E hoje estou aqui, com ele em minha frente só de jeans.
No cômodo em que entramos a uma cama estranhamente no centro, com uma cabeceira de ferro dourada, as luzes são bem baixas, como se estivéssemos a luz de velas. As janelas são enormes com cortinas brancas que vão até o chão. Bem diferente. Quem coloca uma cama no Centro do quarto? Ele me encara como se soubesse algo de mim que eu mesma não sei, seus olhos azuis estão escuros nesse quarto, o que o deixa ainda mais sexy. Seu cheiro é convidativo, como se fosse o veneno de um predador para atrair sua presa. Ele aponta para a cama.----Espere ai, eu ja volto.----Ele se vira e entra em outro cômodo. Eu começo a tirar o óleo de corpo e outras coisas que uso na hora da massagem. Enquanto faço isso, lembranças de Jady e minha mãe invadem meus pensamentos. Lembranças não muito boas, do verão que passamos em Chicago, era para ser as melhores férias de nossas vidas ,e pra falar a verdade foi, até descobrirmos a doença de Jady três dias após nossa chegada na Cidade. Eu não podia culpa-la, é como meu avô sempre dizia, Ninguém é culpado por estar doente. Logo ouço ruídos da porta se abrindo e meu Deus! Surpresa com a situação que vejo, deixo um vidrinho que está em minha mão cair, por sorte ele não quebra. James estava só de toalha em minha frente, sem nada, absolutamente tudo o que me impedia de ver seu incrível órgão masculino era aquela toalha. Engulo a seco e respiro fundo, james se aproximava de mim e a cada passo meu coração parecia que ia saltar pela boca. Ele estava quase nu em minha frente. Ele deita em sua cama de bruços olhando para mim, coloca as duas mãos estendidas em baixo do seu lindo queixo quadrado, e ouço sua voz me dizer:----A luz atrapalha?-----Ele diz baixo.----Não! Esta tudo bem.----Eu disse parecendo criancinha. Droga! porque me sinto uma boba perto dele? Passo o óleo nas mãos e começo a massagem em suas costas, assim que o toco algo em mim parece despertar, e minhas pernas traiçoeiras bambeiam e minhas mãos soam. O que ele tem? Eu vou massageando da nuca até os quadris, nossa! Seu corpo está quente. Olho seus braços intencionalmente, são bem musculosos. James Jordan logo quebra aquele silêncio que havia naquele quarto com sua voz calma:----Você está bem?----Ele pergunta.Porque ele nunca acha que estou bem? Digo a ele:----Estou ótima. Ele suspira:----Porque continua mentindo? Como assim continua mentindo?----- Você não me conhece Sr. James. Não pode dizer quando estou mentindo. Sua voz parece mais firme, mas não demonstra muito sentimento quando diz:-----Não precisa te conhecer pra saber que está mentindo Srt. Kenior. Sim! eu não estava bem, mais ele não tinha nada haver com isso, eu não precisa conta-lo nada até porque eu e ele não nos veríamos mais depois deste dia. DEPOIS disso mantivemos pleno silêncio, não tocamos em assunto nenhum, e tudo que eu queria saber era o que ele estivera pensando todo aquele tempo em que ficou calado. A massagem acabou, e em quanto eu estava guardando minhas coisas, eu nem percebi que James me encarava profundamente. Olhei para ele e coloquei uma mecha de cabelo atrás da orelha, eu estava me sentindo mais tímida do que o normal. Ai.... aquela boca rosada! DEPOIS de me pagar ele me levou até a porta, quero enfatizar que ele foi de toalha. E sim! Eu queria de certa forma que aquela toalha caísse, séria uma despedida maravilhosa, mais também bem constrangedora para ambos. Antes de Joana, a senhora que me atendera a pouco tempo quando cheguei aqui me levar até o portão, ouço um "obrigada" do Sr. Jordan. Eu sai para fora nas nuvens, andava como se tivesse ganhado algum prêmio, visto um passarinho verde, mais eu não entendi o porque. Era como se eu me sentisse mais viva do que nunca, algo havia despertado dentro de mim e davas sinais de que não iria adormecer tão cedo. Meio distraída atravesso a rua, e um carro quase passa por cima de mim, me joguei para trás rapidamente. Estou sentada no chão, minha respiração esta a mil. O carro para logo a frente, e de dentro dele desce um homem moreno, dos olhos castanhos claros desesperado.----Minha nossa, você está bem?----Ele diz segurando em meu braço e me levantando do chão. Eu poderia estar furiosa com esse idiota, mas não estou.----Eu vou te levar a um médico.----Ele é bem atencioso.----Não precisa eu estou bem.----Eu digo pegando minha maleta do chão. Quando olho para seu rosto ele fica surpreso, fica calado por alguns segundos e logo diz:----Sophia?----Eu o encaro e me perguntou como ele sabe meu nome. Ele logo facilita tudo:-----Sou EU, David! Lembra ? Haaa sim!! David Adams. Estudamos juntos em Seattle, ele era meu amigo, fazíamos muitas coisas juntos, eu, ele e a Lucinda. Mas infelizmente, depois do Colégio não tivemos mais contato. Eu digo:---- Oi.... quanto tempo!----Eu o abraço. Ele retribui meu abraço e me oferece uma carona, eu acabo aceitando. Olhando bem para David percebi que ele estava bonito, estava mais forte, vestindo-se melhor. É ele estava gato! Essa era a verdade. No caminho para casa ele ficava me perguntando o que ele poderia fazer para me ajudar, para me compensar pelo acidente que quase aconteceu. Brincando, mais falando quase a verdade eu disse:----Se puder me arrumar um emprego já estaria de bom tamanho.... Ele piscou os olhos varias vezes, e me perguntou sobre a faculdade que eu não havia terminado. Eu lhe expliquei que tive que parar por conta dos problemas financeiros e por causa da doença da Jady. Esse também foi um dos motivos para que eu me mudasse, eu não queria ser mais um peso para minha família. David me surpreendeu quando disse:----Eu vou ficar na Cidade por alguns meses, e estou sem assistente no meu escritório. Você poderia vir trabalhar pra mim se quisesse é claro. David era advogado criminal e tinha um escritório só seu, apesar da idade, ele era um nome importante nesse mundo de réus, juízes e advogados. Eu com a Voz quase falhando disse:----Isso é sério?----Ele para o carro.----Sim. Muito sério. Eu o abraço, estava feliz com a oportunidade.---- Eu aceito sim! Obrigada David, Obrigada mesmo. Ele sorri:----Não obrigada você. Vai me ajudar tanto quanto acha que estou te ajudando.----Eu saio do carro e assim que fecho a porta ele me entrega seu cartão----Segunda, nesse endereço as oito. Vestida para começar. Boa noite. Eu pego o cartão e um sentimento de gratidão me invade. Corro e abro a porta de casa, com um tom cantante digo:----Eu tenho um emprego.... ----Percebo que estou falando sozinha. Vou em direção ao quarto de Lucinda esperando que ela esteja lá e de roupa. Bato na porta e logo sou recebida com um:----Entra. Eu abro aporta e tento fazer o mesmo som cantante que fiZ a poucos minutos atrás. Lucinda bateu palmas para mim e disse:----Sabia que ele não resistiria a essas suas mãos mágicas. Do que ela estava falando?----Não foi o James que me deu emprego.Vejo suas feições mudarem de felicidade para dúvida.-----E então? Quem te deu o emprego? Ela fica ainda mais surpresa QUANDO digo que foi o David que me ofereceu o emprego depois de quase me atropelar. ----David? David Adams?---- Sim, O Próprio.----E quando começa?---- Ela me pergunta, parecia mais ansiosa do que eu.---- Segundo já.----Um sorriso flui naturalmente do meu rosto. Ela me abraça, eu estou realmente ansiosa, parecia que encontrar David a essa altura do campeonato foi um grande sinal do universo me dizendo que a sorte ia mudar para mim. Eu sabia que demoraria tempo até eu dizer que realmente estava indo tudo bem. Mais também sabia que não era impossível.Já se passara uma semana no calmo escritório ,o telefone tocava parecia que de meia em meia hora, eu anotava alguns recados, digitava alguns documentos, recebia pessoas, fazia alguns relatórios, nada muito difícil. O salário era bom David era generoso, e tinha me ensinado muitas coisas durante essa semana. No horário para o almoço, passei em um restaurante para pegar a comida chinesa que eu havia pedido pelo telefone. Eu não teria muito tempo para comer embora David tenha me dado uma hora e meia, eu queria almoçar logo e voltar logo ao trabalho para terminar tudo mais cedo e ir para casa sem deixar trabalho para trás. Quando estou saindo do restaurante, para minha surpresa, dou de cara com James. Eu nunca confundira aqueles olhos azuis e aquele cheiro de loção masculina que vinha dele. fico meio sem jeito como sempre com sua presença. Como ele faz isso? Ele está ainda mais lindo do que da última vez que nos vimos, ele estava com um jeans preto e uma camisa social para d
Sim! Passei a noite tentando esquecer as coisas que aconteceram na mansão Jordan. Ou que quase aconteceram! Por um lado, Lucinda tinham razão eu não devia me preocupar tanto com o que houve.Os dias foram se passando, e embora eu estivesse ocupada com o trabalho no escritório, sempre sobrava tempo para pensar no que acontecerá a noites atrás.O telefone tocou dois minutos antes de eu sair para o almoço, atendo? ----Alô?----Minha voz saiu tão baixa que eu mesma mal podia escutar.As palavras seguintes me congelaram.-----Srt. Kenior?----Eu reconheceria essa voz em qualquer lugar do mundo.A voz aguda e firme. Era incrível como só ouvir a sua voz podia causa um efeito inacreditável em mim. Seu cheiro parecia sair do Telefone e invadir meu nariz. ----Pois não?----Eu disse, como se não soubesse quem ele era. Eu ainda guardava rancor da noite passada e não escondia isso em minha voz.----Está trabalhando para David agora? Porque ele estava se importando com isso?----Desculpe Sr. Jorda
Ele estava ali, parado de braços cruzados, me olhando, como se eu fosse uma criança muito mal que merecia um castigo.Minhas pernas tremiam como se eu realmente fosse ser castigada.----O que faz aqui?----Ele me pergunta sério.----O que você faz aqui?----Eu lhe respondo.----Não brinque comigo Srt. Kenior.----Eu não te devo explicações Sr. Jordan.Me aproximo da porta que está fechada para sair quando ele solta uma de suas piadas sarcásticas:----Não acredito que me trocou por aquele cara, ele nem sabe abrir uma garrafa de vinho duvido que saberá lhe dar com você. Duvido que ele consiga te fazer perder o fôlego sem contar uma piada.Ele não disse isso!Me sinto no dever de revidar.----David é um cara legal, e ao contrário de você, eu aposto que se ele começar algo, ele vai terminar.Toma essa!Minha bailarina gira e salta dentro de mim.Sinto um calor em minhas costas quando coloco a mão na maçaneta.Um ar quente vem em meu ouvido, e uma voz dança dentro deles.----Não devia ter di
Aquelas mãos, aquele olhar, aquele cheiro! tudo me chamava para perto dele, era como se o corpo dele chamasse ao meu. Aquela noite foi uma das mais loucas da minha vida, James e eu quase transamos no banheiro de um restaurante, isso era verdadeiramente maluquice, eu estava completamente pasma com aquilo. É ,TALVEZ eu não deveria te-lo provocado mesmo. Lucinda entra em meu quarto:----E ai como foi?Você e o David...---- Antes que ela termine a frase eu me sento ao seu lado.----Não, nós não fizemos nada. Ele é meu chefe...também não seria correto. Lucinda sorri, seu sorriso vai de ponta a ponta::----Nada vê! Eu li muitos livros sobre o chefe, que gosta da funcionária, eles transam, brigam, depois se resolvem e ficam juntos. Eu digo tirando os sapatos:----Isso é em livro dona sonhadora, na vida real, chefes assediando funcionárias dá processo. Sem contar que é muito difícil encontrar chefes bonitos hoje em dia. Lucinda adorava ler, e as vezes, QUANDO
Sim! Jady era mais importante pra mim, eu queria vê-la bem, melhor, eu queria vê-la por muito tempo, por muitos anos mais. Eu preciso beber! Depois que sou dispensada do trabalho, eu vou para casa, aviso a Lucinda que vou sair para pensar um pouco, beber e que talvez eu vá voltar tarde. Vou para um bar, tentar afogar meus problemas em um copo com álcool. Peço um Apple Martini e começo minha jornada. Um , dois, Três copos e uma lágrima descia. Não sei porque, mais quando caí na real, vi que estava falando sobre meus problemas com o garçom.----Eu não entendo o porque eu tenho tanto azar.... Ele me interrompe:----A senhora vai querer mais alguma coisa?---- três mil dólares, você tem? Alguém sai de trás dele, e diz:----Eu tenho.----Ele aparece usando seu famoso jeans escuro e sua blusa social cor de vinho meio desabotoada.----Há não! O que você faz aqui? Eu não preciso da merda do seu dinheiro! Está me seguindo? está parecendo! Ele sorri malicio
Ele se levanta, pega as bolinhas da minha mão e as coloca em cima da cama. Fico olhando para ele, mas meus olhos o perdem de vista quando ele agacha atrás de mim, uma de suas mãos está em meu ombro, ele beija meu pescoço lentamente, sua boca me encanta, faz meu corpo inteiro pedi-lo, implorar por seu toque. Enquanto ele me beija, puxa minhas mãos para trás das costas com cuidado.----Hoje você é minha. Toda minha....---- Me sinto extasiada, minha bailarina se sente livre de algum modo. Enquanto ele pronunciava aquelas palavras em meu ouvido, eu não me dei conta de que minhas mãos estavam sendo presas. Eu estava sendo algemada literalmente! Era uma sensação de medo, mais que me excitada também, era uma sensação de impotência, de submissão, mais que me trazia grande sensação de desejo. Ele volta a ficar na minha frente, mostra as bolinhas de metal e sorri . Oh não! Tenho quase certeza do que ele quer fazer com elas. Ele me levanta, estou ao lado da
Já estava tarde para ir para o Trabalho, então decidi ir para casa, até porque, no meio do caminho acabei percebendo que havia esquecido a bolsa na casa do James, e nela estava algumas coisas que uso no trabalho. CHEGUEI em casa e fui direto para o banho, e enquanto a água descia em minha cabeça, eu me lembrava da noite que passei com James, e como aquele sonho maravilhoso foi por água a baixo QUANDO ACORDEI pela manhã. O que foi aquilo? Aquela algema? Quem realmente aquele homem era? DEPOIS do banho, e de comer alguma coisa, fiquei mexendo no notebook vendo algumas fotos antigas minha e da Lucinda nas férias de verão do ano passado, quando de repente escuto o som de que um e-mail havia chegado. Era do David, perguntando para mim o porque eu não havia aparecido no escritório hoje. Eu poderia te-lo respondido , mais achei que não estava muito com cabeça para aquilo no momento. Já passava das cinco quando Lucinda chegou em casa. Eu estava deitada
Ele está me olhando, e logo gira o trinco que há na porta trancando-a.----Está no banheiro errado!----isso é tudo o que sai da minha boca naquele momento.----Sentiu minha falta?----Ele diz. SIM!----Não.----Eu disse me virando para o espelho atrás de mim. Ele caminha e fica atrás de mim, olha para o espelho, e encara os meus olhos , respiro fundo, até que ele quebra o silêncio.----Porquê ...?---ele pergunta.----David me pediu e eu...----Não é isso.---- Sua mão desliza do meu ombro até a minha.---- Porque é tão linda?----Para....----Eu sussurro saindo de perto do seu corpo.----Não saia.----Ele diz.----E porque eu deveria te ouvir? Me deixou todos esses dias. Nem se quer me ligou.----coloco uma das mãos na maçaneta ----Talvez seja verdade, homens como você querem mais... sempre mais. Ele logo se direciona até mim, me puxa pela cintura, e com sua boca encostada na minha diz:----Eu não quero mais, nem menos, eu quero você. Você Srt. Kenior. Não sou só uma transa de u