— O que? — ela balbuciou. Assim que ela me viu, ouvi o som do bipe diminuindo gradativamente, sinalizando que sua frequência cardíaca estava normalizando.— Como você está se sentindo? Alguma dor? Lembra do que aconteceu? — Enchi ela de perguntas. — Caralho, lembra de mim? — Continuei despejando inúmeros questionamentos e só parei quando ouvi ela rindo.— Archie, pare de falar um pouco, está me deixando tonta. — Ela riu ainda mais quando viu minha cara emburrada.— Não acredito nisso. — Bufei. — Eu todo preocupado com a senhorita e é assim que me retribui? Me mandando calar a boca? O mundo está perdido mesmo.— Deixa de ser bobo. Estou com uma dorzinha de cabeça.— Vou chamar o médico. — Nem dei tempo de ela retrucar, quando menos esperou já tinha pressionado o botão que avisava que era necessário a presença da equipe no quarto e poucos minutos depois tio Alexander irrompeu pela porta, suspirando aliviado quando a viu desperta.— Pandora, que susto deu na gente mocinha. — Ele sorriu.
É triste saber que mesmo tendo fugido do Brasil da forma que foi, mesmo aqui em Londres, me deparei com uma situação dessa. A diferença, é o suporte que tenho agora, não só dos rapazes, mas da sua família toda que me cercaram durante esses dias que estive hospedada na casa deles.Dr Alexander chama minha atenção informando que é necessário refazer alguns exames agora que acordei e que vou ficar em observação por dois dias, somente para evitar quaisquer sequelas que podem se apresentar tardiamente.Me sinto muito bem e louca para ir embora desse hospital.De novo.(Uma semana depois)A vida estava seguindo seu rumo perfeitamente, depois de uma luta árdua com Oliver e Archie, eles concordaram — emburrados — a me auxiliar na procura de um lugar para morar. Já no âmbito profissional, Oliver me convidou para trabalhar como sua assistente no escritório, depois que falei do meu histórico estudantil.Segundo ele, eu tinha muito potencial para virar uma ótima advogada. Meu sonho mesmo, lá no f
(Dia da Mudança)Depois de inúmeras recomendações, números de emergência, celular atualizado com todos os contatos conhecidos, despedidas dramáticas dos dois homens que faziam toda a diferença na minha vida, enfim, estava em meu apartamento.Meu lugar no mundo.Esse apartamento era tudo o que sonhei e mais um pouco. Tinha muitos metros quadrados, era espaçoso, a cozinha estava equipada com eletrodomésticos de última geração, todos em inox, que deixava um ambiente muito sofisticado. A sala de estar possuía um sofá que tomava a parede toda e ficava de frente a um aparelho de TV que mais lembrava uma tela de cinema. A varanda, tinha vista para o rio Tâmisa. E ao longe, dava para observar o big ben.Possuía aproximadamente três suítes simples e uma suíte master, que era onde eu ficaria. Assim que entrei, o que me surpreendeu positivamente, foi as cores. A suíte era toda envolta em cores neutras com dourado, dando um ar muito acolhedor. A cama lembrava a que tinha na suíte na casa dos rapaz
Estava realizando um sonho, ser a assistente de Oliver era uma oportunidade surreal. Ele era muito bom no que fazia, tanto que era muito cotado no meio e tinha uma lista de espera absurda para conseguir uma reunião de 50 minutos para tentar ganhá-lo como advogado. A área criminalista, a qual Oliver se especializou, está sempre precisando de excelentes advogados de defesa e por incrível que pareça, na faculdade era a matéria que mais me desanimava, isso, até ver ele em ação. Ele me ganhou em uma audiência, quando apresentou documentos comprobatórios de situações que nem tinham sido levantadas ainda, surpreendendo toda a corte. Era aquele típico advogado que não aceitava falhas e quando começava não parava mais até sair vitorioso do tribunal.Esse era meu exemplo diário.Estava realmente impressionada com tudo o que ele fazia.— Pandora, preciso passar a agenda do Oliver com você. — Ouvi Brenda falando ao meu lado. — Ele me informou que você ficaria responsável por isso agora e que prec
Dei um pulo, que se não fosse por ele correr ao meu lado e me segurar, teria me espatifado no chão. Que vergonha.— Opa, está sonhando acordada princesa? — Ele perguntou rindo, enquanto ainda me segurava pela cintura.— E-eu estava distraída... p-pensando... — Gaguejei.— Percebi. Onde sua cabecinha inteligente estava?— Estava pensando no pub que vou mais tarde com o Nicco.Ele fechou a cara imediatamente assim que ouviu o que eu disse.— Nicco? Meu associado? — Ele questionou.— Sim, ele passou aqui mais cedo e me convidou.Enrugando a testa, completou— Não sabia que eram amigos...— Somos colegas.— Hm... — Ele resmungou.Estranhando sua atitude, dei um passo para trás me afastando dele que ainda me segurava pela cintura.— Qual é o problema?— Nada.— Olie... — chamei baixinho.— Não é nada Pand, bom divertimento. — Ele murmurou e se retirou igual rapidamente igual um furacão. Estranhei seu comportamento, mas procurei não me preocupar com isso, deve que teve algum problema em um
Ele sorriu e me entregou minha caneca de cerveja.— Experimenta.Dei um pequeno gole, enrugando o nariz para o sabor amargo que senti.— Ér... bem amarga. — Tossi um pouco.Ele explodiu em uma gargalhada.— Sim, as melhores são bem amargas mesmo.— Não sei se gostei. — Comentei rindo também.— Posso te pedir outra bebida, mais docinha.— Não, não precisa, acho que é questão de adaptação.Ele concordou e continuamos conversando amigavelmente, quando me surpreendendo, ele me puxou do banquinho onde estava, até me sentar em seu colo. Me afastei sutilmente do seu rosto que estava quase colado ao meu.— Estou louco para te beijar Pand. Posso?— É... eu... — Gaguejei. Antes que eu conseguisse formular uma resposta, escutei uma voz furiosa falando atrás de mim.— Se eu fosse você, não faria isso. A não ser que queira sair daqui direto para o cemitério, eu soltaria minha garota agora. — Archie rosnou, antes de me puxar para seu lado e encarar Nicco com um olhar assassino.— O ... que?? — Nicc
Ela nem me olhou.— Me deixa em paz Archie.— Princesa, me deixa explicar.— Você chegou do nada Archie, simplesmente avançou para cima do Nicco igual um animal. — Ela gritou. — Nunca fiquei tão assustada quanto hoje.— Me perdoa princesa... eu... — Comecei. — Porra, perdi a cabeça. Já fiz de tudo Pandora... já te chamei para sair, já te mandei flores, já conversei com você sobre relacionamentos... Tentei de tudo princesa...— E você simplesmente, não nos dá bola... — Oliver complementou. — Fizemos o possível e o impossível individualmente para não te assustar. Porque você podia não aceitar a ideia. Mas você nos recusa implacavelmente.— O que? — Ela perguntou confusa.— Eu te quero princesa. — Respondi e ela ofegou surpresa. — E morri de ciúmes vendo aquele otário te puxando para o colo dele.Me aproximei dela devagarinho.— Como você não percebeu Pand?— E-eu ... — gaguejou.— Eu te quero a tanto tempo, que nem sei como é viver sem te querer. Loucura? Talvez, mas já fiz as pazes com
Puxo seu vestido colado por cima de sua cabeça, deixando-a parcialmente nua, somente coberta por um tecido fino presente em sua intimidade. Observo seus seios atentamente enquanto eles sobem e descem rapidamente conforme sua respiração se torna mais ofegante. Seguro um dos seus seios na mão, são tão perfeitos que enchem a palma toda. Aperto suavemente um deles, enquanto com a boca, encontro seu outro mamilo enrijecido e dou diversas lambidas circulares, deixando-o ainda mais enrugado. Dou pequenas mordidas, sorrindo com seu gritinho surpreso. Mudo de seio dando a mesma atenção ao outro, que está tão necessitado que aponta diretamente para mim. Oliver entra no quarto carregando uma garrafa de champanhe e três taças, após colocá-las na cômoda, sobe na cama e lentamente se acomoda entre suas pernas. Observo quando ele passa o nariz por cima da calcinha fina e ela ofega com a pressão que ele faz. Em seguida, segura nas laterais da renda fina e retira aquele tecido ofensivo do caminho.Suav