⸻ Boa menina.
Digo com a voz entorpecida pelo prazer que Ana acabou de me proporcionar. Sentir sua boca quente e macia em torno da minha glande, foi muito melhor do que imaginei, precisei usar o controle para não gozar em sua primeira investida. A levanto e tomo sua boca, ela geme contida e comigo não é diferente, fico excitado de novo, mas tenho que me controlar, não posso ir além do que fui, minha intenção era apenas esclarecer alguns pontos para ela e negociar os termos das nossas sessões, mas quando ela descreveu o envolvimento do casal com suas mãos passeando por seu corpo, vi o quanto ela ficou excitada, não consegui me segurar. Eu poderia ter feito um sexo, baunilha, mas não era isso que ela queria, Ana é uma submissa nata, ela quer e deseja ser dominada.
Minha vontade era a debruçar no meu banco de açoitamento na masmorra e chicotear s
HECTOR⸻ Como você bem descreveu, cada faze da nossa vida tem algo que nos apraz, seja o que for. Isso foi com você, comigo, acontece com todos. Quando eu era criança, sentia prazer quando meu pião girava mais do que dos outros, sorrio. Nas brincadeiras eu era sempre o líder.⸻ Sempre gostou de comandar. Concordo e ela rir.⸻ Na adolescência organizava festinhas, minha intenção era conquistar o coração das meninas. Não era bonito, então tinha que dar meu jeito. Sempre tinha uma que queria o dono da festa.⸻ Safadinho, boa estratégia, mas duvido que não tivesse nenhuma garota que se interessasse por você. Ela brinca fingindo que vai jogar a almofada em mim. ⸻ Pelo que você contou sempre gostou de comandar, mas como descobriu que era um dominador?⸻ A minha primeira vez no sexo, digamos, completo, foi aos dezesseis anos. Antes disso já
ANASento-me na proa do barco e fecho meus olhos. O vento impetuoso e cortante, assanha meus cabelos e agride minha pele sem me causar dor. Com meus cabelos ao vento, meus pensamentos vão ao encontro de um homem negro como a noite. O homem cuja intensidade do seu olhar, do seu toque e de suas poucas palavras enquanto nossas intimidades eram exploradas. Me trouxe sensações novas e prazerosas.Sempre considerei o ato sexual quando há conjunção carnal. Com Hector aprendi que sexo é muito mais do que isso. Arrepio, volúpia e um orgasmo ainda mais intenso do que do dia que me masturbei depois de observar aquele casal no bar. Sexo, isso foi sexo. Tesão, muito tesão. Uma mistura insana de luxúria, desejo e excitação. Relembrar-me do seu toque, seu cheiro e tudo que vivemos deixa meu corpo em chamas, mesmo com o vento gélido sobre mim.Abro meus olhos e faço o poss
ANAAntes do cair da tarde, meu pai disse que iria dar uma volta para espairecer, o acompanhei até a varanda, me deitei na rede e o observei caminhar até ele sumir da minha vista. Minutos depois minha mãe me fez companhia. Deitadas juntas na mesma rede, observamos o sol se pôr, em silêncio contemplamos os sons da natureza, das folhas que dançavam ao vento, dos pássaros e das ondas. Sinto tanta falta disso, na cidade é uma confusão de pessoas falando ao mesmo tempo, automóveis, obras, diversos sons que não são prazerosos e sim agoniantes.Deitada com a cabeça sobre minha mãe, recebo carinho em meus cabelos, um ato tão simples que me é de grande valor, me faz lembrar que toda vez que ela queria ter uma conversa séria comigo, ou simplesmente minha companhia, agia dessa forma. Era o nosso momento, sempre me senti confortável para falar sobre qualque
ANACaminho pela praia e sou presenteada pelos raios solares que a essa hora são tímidos, e a leve brisa que toca minha pele. Estar em casa não me faz me esquecer quem sou, renova minhas forças, coloca minha mente no lugar, aqui consigo pensar com mais clareza. Estou indo para uma praia mais afastada, onde eu possa ficar em paz com meus pensamentos, conheço todos os moradores da ilha, então fica difícil ficar sozinha comigo mesmo se não for em um lugar mais distante e deserto.Nessa parte da praia o mar se mistura com a vegetação. Estendo minha canga sobre o galho de uma amendoeira e aproveito a piscina natural que se formou por causa da maré baixa.Antes de sair de casa perguntei sobre meu pai, ele chegou bem tarde, ontem, às duas da manhã fui beber água e minha mãe estava cochilando no sofá. Meu rei não costuma fazer isso, não gosta d
ANATão logo coloco meus pés na casa dos meus tios, meu telefone toca, é a Rose. Converso por vinte minutos com ela, conto rapidamente sobre meu acerto com o Hector, omiti os detalhes da nossa noite, como minha mãe me disse, isso pertence somente a nós dois, tenho que preservar meu Dom, nossa intimidade.Tomo um banho rápido, suei muito no caminho, o ônibus não tinha ar condicionado e hoje está fazendo muito calor. Visto-me com uma saia, jeans clara e uma camisa de alça preta. A minha lingerie é de renda e preta. Não aguentei a curiosidade e dei uma passada de olhos no e-mail que Hector me enviou, logo no início ele diz que tenho que me manter sempre depilada, para eu foi um alívio, detesto pelos, se ele gostasse seria um problema.Coloco meu nécessaire na minha bolsa, talvez eu possa precisar, vai que depois da nossa reunião eu ganhe de brinde uma se
ANAHector segura minha mão e me conduz para a escada, meu corpo estremece ansioso por seus toques. Depois do Bruno ele é o único homem que me viu nua, que me tocou. Não chegamos ao ato em nossa primeira sessão, mas desde então, sonho em sentir sua taca dentro de mim, o desejo tanto que minha intimidade chega a doer, sente falta de algo que nunca teve desse homem, necessidade de ser invadida.No que imagino ser seu quarto, entro e não observo nada ao redor, meus olhos estão no meu anjo negro. Ele me para em frente a sua cama, suas mãos deslizam por minhas coxas, elas sobem sem pressa, continua seu trajeto por debaixo da minha saia até minha bunda. Aperta minhas bochechas de modo que meu corpo se desloca para frente, sua ereção encosta em minha barriga. Desferiu beijos em meu pescoço, sobe aos poucos até nossos lábios se encontrarem.Suas mãos grandes
HECTORTomo para mim sua intimidade, a exploro de todas as formas possíveis dentro do que propus. Nesse momento nossa entrega é de sentimentos. As batidas de nossos corações, nossos olhares e nossos corpos, confessam silenciosamente o quanto um deseja o outro. O que sentimos é recíproco, mediante isso, selam um acordo onde não há mais espaço para ninguém, um pertence ao outro.Depois da minha liberação beijo-a com todo sentimento que tenho em meu peito, no início ela me beija de igual forma, mas algo muda. Desfaço o beijo e observo seus olhos, estou certo, alguma coisa a está incomodando. Levanto-me, vou ao banheiro, me limpo e na volta a limpo com uma toalha aquecida. Deito-me ao seu lado e a coloco de frente para mim, pergunto o que a aflige. Ana se abre e fala sobre o medo que está sentindo, a compreendo por que também sinto o mesmo, isso tudo &ea
ANA⸻ Fizemos amor como um casal, baunilha, agora vou te dominar, fazer o que eu quiser com você. Minha posse. Ao ouvir suas palavras, meu corpo estremeceu, ele reconhece seu dono e anseia por ele.Hector me conduziu até sua masmorra, que fica no final da casa na parte subterrânea. Assim que abriu a porta, desceu as escadas e acendeu a luz. O segui em silêncio, no último degrau virei à direita e passei por outra porta, essa estava aberta, passei por ela e avistei uma cama no final do amplo espaço repleto de móveis e objetos, alguns reconheci de minhas pesquisas. Próxima a cama havia uma almofada no chão. Como uma boa submissa me ajoelhei sobre ela, pus minhas mãos sobre minha coxa e mantive minha cabeça baixa. Quando ele se aproximou de mim mostrou-se satisfeito.⸻ Boa menina, ele disse. Sorri contida. Meu senhor, se afasta de mim, com os olhos acompanho seus passos até que