Antes do cair da tarde, meu pai disse que iria dar uma volta para espairecer, o acompanhei até a varanda, me deitei na rede e o observei caminhar até ele sumir da minha vista. Minutos depois minha mãe me fez companhia. Deitadas juntas na mesma rede, observamos o sol se pôr, em silêncio contemplamos os sons da natureza, das folhas que dançavam ao vento, dos pássaros e das ondas. Sinto tanta falta disso, na cidade é uma confusão de pessoas falando ao mesmo tempo, automóveis, obras, diversos sons que não são prazerosos e sim agoniantes.
Deitada com a cabeça sobre minha mãe, recebo carinho em meus cabelos, um ato tão simples que me é de grande valor, me faz lembrar que toda vez que ela queria ter uma conversa séria comigo, ou simplesmente minha companhia, agia dessa forma. Era o nosso momento, sempre me senti confortável para falar sobre qualque
ANACaminho pela praia e sou presenteada pelos raios solares que a essa hora são tímidos, e a leve brisa que toca minha pele. Estar em casa não me faz me esquecer quem sou, renova minhas forças, coloca minha mente no lugar, aqui consigo pensar com mais clareza. Estou indo para uma praia mais afastada, onde eu possa ficar em paz com meus pensamentos, conheço todos os moradores da ilha, então fica difícil ficar sozinha comigo mesmo se não for em um lugar mais distante e deserto.Nessa parte da praia o mar se mistura com a vegetação. Estendo minha canga sobre o galho de uma amendoeira e aproveito a piscina natural que se formou por causa da maré baixa.Antes de sair de casa perguntei sobre meu pai, ele chegou bem tarde, ontem, às duas da manhã fui beber água e minha mãe estava cochilando no sofá. Meu rei não costuma fazer isso, não gosta d
ANATão logo coloco meus pés na casa dos meus tios, meu telefone toca, é a Rose. Converso por vinte minutos com ela, conto rapidamente sobre meu acerto com o Hector, omiti os detalhes da nossa noite, como minha mãe me disse, isso pertence somente a nós dois, tenho que preservar meu Dom, nossa intimidade.Tomo um banho rápido, suei muito no caminho, o ônibus não tinha ar condicionado e hoje está fazendo muito calor. Visto-me com uma saia, jeans clara e uma camisa de alça preta. A minha lingerie é de renda e preta. Não aguentei a curiosidade e dei uma passada de olhos no e-mail que Hector me enviou, logo no início ele diz que tenho que me manter sempre depilada, para eu foi um alívio, detesto pelos, se ele gostasse seria um problema.Coloco meu nécessaire na minha bolsa, talvez eu possa precisar, vai que depois da nossa reunião eu ganhe de brinde uma se
ANAHector segura minha mão e me conduz para a escada, meu corpo estremece ansioso por seus toques. Depois do Bruno ele é o único homem que me viu nua, que me tocou. Não chegamos ao ato em nossa primeira sessão, mas desde então, sonho em sentir sua taca dentro de mim, o desejo tanto que minha intimidade chega a doer, sente falta de algo que nunca teve desse homem, necessidade de ser invadida.No que imagino ser seu quarto, entro e não observo nada ao redor, meus olhos estão no meu anjo negro. Ele me para em frente a sua cama, suas mãos deslizam por minhas coxas, elas sobem sem pressa, continua seu trajeto por debaixo da minha saia até minha bunda. Aperta minhas bochechas de modo que meu corpo se desloca para frente, sua ereção encosta em minha barriga. Desferiu beijos em meu pescoço, sobe aos poucos até nossos lábios se encontrarem.Suas mãos grandes
HECTORTomo para mim sua intimidade, a exploro de todas as formas possíveis dentro do que propus. Nesse momento nossa entrega é de sentimentos. As batidas de nossos corações, nossos olhares e nossos corpos, confessam silenciosamente o quanto um deseja o outro. O que sentimos é recíproco, mediante isso, selam um acordo onde não há mais espaço para ninguém, um pertence ao outro.Depois da minha liberação beijo-a com todo sentimento que tenho em meu peito, no início ela me beija de igual forma, mas algo muda. Desfaço o beijo e observo seus olhos, estou certo, alguma coisa a está incomodando. Levanto-me, vou ao banheiro, me limpo e na volta a limpo com uma toalha aquecida. Deito-me ao seu lado e a coloco de frente para mim, pergunto o que a aflige. Ana se abre e fala sobre o medo que está sentindo, a compreendo por que também sinto o mesmo, isso tudo &ea
ANA⸻ Fizemos amor como um casal, baunilha, agora vou te dominar, fazer o que eu quiser com você. Minha posse. Ao ouvir suas palavras, meu corpo estremeceu, ele reconhece seu dono e anseia por ele.Hector me conduziu até sua masmorra, que fica no final da casa na parte subterrânea. Assim que abriu a porta, desceu as escadas e acendeu a luz. O segui em silêncio, no último degrau virei à direita e passei por outra porta, essa estava aberta, passei por ela e avistei uma cama no final do amplo espaço repleto de móveis e objetos, alguns reconheci de minhas pesquisas. Próxima a cama havia uma almofada no chão. Como uma boa submissa me ajoelhei sobre ela, pus minhas mãos sobre minha coxa e mantive minha cabeça baixa. Quando ele se aproximou de mim mostrou-se satisfeito.⸻ Boa menina, ele disse. Sorri contida. Meu senhor, se afasta de mim, com os olhos acompanho seus passos até que
ANASou acordada por diversos beijos, meu deus negro está sentado na cama com seus olhos intensos sobre mim e o sorriso mais lindo e alvo que já vi. Noto que estou em seu quarto, ele teve um bom trabalho para me trazer até aqui, sua masmorra fica a uns bons passos, sem contar as escadas.⸻ Bom dia, digo me espreguiçando e lhe tirando uma boa risada. Hector é um homem lindo, gentil, gostoso e de sorriso fácil. Ainda sinto dor em algumas partes do meu corpo, nada insuportável, um leve desconforto. Hoje sem falta. retorno a academia, tem uma, no condomínio da minha tia. Pensando bem, hoje não, amanhã.Meu anjo negro coloca a bandeja recheada de gostosuras sobre mim.⸻ Hum! Isso tudo é para mim? Lhe dou um selinho.⸻ Pensei em dividir com você, mas se você quiser comer sozinha, por mim tudo bem. Faz drama, se levanta, o puxo pelo short deixando seu v amostra. Pas
ANADez minutos depois chego na sala e nada de Rose, Hector diz que vai embora para que fiquemos à vontade, ofereço um jantar preparado por mim, mas ele prefere nos deixar a sós.⸻ Você me deixa tão… que já ia embora sem te entregar isso aqui. Abre a sua pasta e me entrega um envelope onde está escrito meu nome, Ana Barros.⸻ O que é isso? Faz sinal para que eu abra. Lembro que ele disse que eu teria uma surpresa, será que é essa?Você só vai saber se abrir o envelope.Certo. Abro e retiro uma espécie de documento, quando vejo que seu logotipo é dá UNIBA fico ansiosa. UNIBA é uma faculdade particular onde só estuda quem tem dinheiro, muito dinheiro. O documento se refere a uma bolsa de cem por cento para o curso de propaganda e marketing, até o último ano. As lágrimas escorrem em meu rosto.
ANA⸻ Dominatrix é um nome tão forte, qual seu significado?⸻ Essa designação é dada as, Top que cobram de seus bottom. Hector me explica.⸻ Tipo uma prostituta? Prostituta do BDSM. Estou passada! Eles riem.⸻ Você não é a primeira e nem vai ser a última a dizer isso. Diz Sergio. Conversamos ainda por um bom par de horas, antes de despedimos do Sergio e de Rose, combinamos de nos reunirmos mais vezes. Mal fechei a porta meu diamante negro tomou minha boca. Pulei em seu colo e cruzei minhas pernas em sua cintura.⸻ Se eu pudesse te levaria para minha masmorra, a prenderia de bruços, te daria algumas chicotas, depois a foderia com força. Gemo, suas palavras me excitam, quero isso.⸻ Por favor, quero isso meu amo. Hector grunhi.⸻ Não posso. Primeiro porque é tarde. Segundo porque ingeri álcool. Segurança em primeiro lugar. Tem