Capítulo 18

ANA

Pedi ao Hector que me esperasse no carro, muito contragosto ele concordou, disse-me que meia hora é tempo suficiente para que eu pegue minhas coisas e converse com o Bruno, caso em meia hora não voltasse ele subiria. Receosa lhe dei o número do apartamento. O jeito com que ele me protege faz com que eu sinta mais do que gratidão, é algo que sempre quis, precisava disso.

A cada passo que dou e a cada degrau que subo, meu coração acelera mais um pouco. Estar de volta nesse apartamento onde vivi por três anos, onde para mim eu viveria o meu para sempre, me traz um pesar muito grande. Lembro das palavras duras e, ao mesmo tempo carinhosa do meu pai no dia em que disse que não retornaria para Moreré, que iria morar com o Bruno. Meu pai sabia mais do que eu que o Bruno não era o tipo de homem que eu precisava, não que ele soubesse que o Bruno era mau-caráter, pelo contrário

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