Pedi ao Hector que me esperasse no carro, muito contragosto ele concordou, disse-me que meia hora é tempo suficiente para que eu pegue minhas coisas e converse com o Bruno, caso em meia hora não voltasse ele subiria. Receosa lhe dei o número do apartamento. O jeito com que ele me protege faz com que eu sinta mais do que gratidão, é algo que sempre quis, precisava disso.
A cada passo que dou e a cada degrau que subo, meu coração acelera mais um pouco. Estar de volta nesse apartamento onde vivi por três anos, onde para mim eu viveria o meu para sempre, me traz um pesar muito grande. Lembro das palavras duras e, ao mesmo tempo carinhosa do meu pai no dia em que disse que não retornaria para Moreré, que iria morar com o Bruno. Meu pai sabia mais do que eu que o Bruno não era o tipo de homem que eu precisava, não que ele soubesse que o Bruno era mau-caráter, pelo contrário
ANAColoco no GPS do carro do Hector o endereço da casa da minha tia, onde estou morando provisoriamente. Por falar em carro, o ladrão de mulheres burras, nesse caso a burra sou eu. Amaria esse carro, ele é lindo, seus assentos são de couro, o painel todo iluminado e uma tecnologia que não costumamos ver nos carros dos mortais. Quando elogiei o carro Hector disse que é um Audi A5 Prestige 2.0 TFSI, pelo nome, beleza e tecnologia deve ser caro. Não entendo nada de carro, mas me coloca em um barco, a neguinha aqui arrasa.Menos Ana, bem menos.Durante o percurso Hector me pediu que eu falasse sobre onde nasci, falar de Moreré para mim, é muito fácil, amo falar sobre a ilha, sobre sua beleza exuberante e de tudo que envolve meu lugar, meu paraíso. Com o culhudeiro, quase não falava sobre. Ele dizia que eu tinha que esquecer e me concentrar na cidade grande, lógico qu
ANA⸻ Vamos terminar de comer antes que esfrie, massa fria é horrível. Digo para que a tensão sexual se dissipe. Hector retira sua mão e se senta, já que precisou ficar em pé para que seu braço me alcançasse do outro lado da ilha. Ele se senta e come em silêncio, olho para a taça de vinho e penso em experimentar, o ladrão de mulheres indefesas e burras, me apresentou a cerveja, diversas marcas até que tivesse uma que eu gostasse. Para ser sincera, bebia fazer parte de algo que ele gostava. Nunca me acostumei com o gosto amargo.⸻ Vou beber em sua homenagem. Digo ao Hector, que me olha como não estivesse entendendo, sorrio para ele e explico.⸻ Para te fazer companhia, como agradecimento a tudo que você fez por mim.⸻ Se é assim. Ele levanta a taça dele e encosta na minha, um brinde. Levo-a minha boca e sorvo um pequeno gole do conte&uacu
HECTORMe engasgo com o vinho, Ana acabou de me pedir para treiná-la como minha submissa. Tudo que mais quero, é tê-la amarrada na minha cama, ou na minha masmorra, porém, não estava preparado para isso. Assimilo aos poucos o que acabei de ouvir antes de me pronunciar.⸻ Ana, está tarde, foi tão bom estar com você que nem percebi que passaram tantas horas. Você bebeu um pouco demais e precisa descansar, em outro momento com mais tempo conversamos sobre isso. O que você está me pedindo não é tão simples, tenho que te explicar algumas coisas, para depois ver se é realmente isso que você quer. Levanto-me e caminho até a porta antes que meus desejos falem mais alto do que a razão.⸻ Abre senão não volto. A não ser que você não queira. Digo em tom de brincadeira para aliviar a pequena tensão que se formou,
ANACom as costas na porta e sentada no chão, penso no que fiz. Ainda não consigo acreditar que me ofereci para ser submissa do Hector. Sinto-me envergonhada por ele não ter aceitado de imediato, não sei se suas palavras foram uma forma de dizer não ou se realmente ele disse a verdade.Pare com isso Ana, Hector foi sincero com você, isso são desculpas que você está criando para desistir.Você pode estar certa, digo para minha mente, só posso estar ficando abilolada.Levanto-me do chão, determinada a não desistir, desde que me tornei mulher sinto que preciso de algo a mais, minhas transas satisfaziam meu corpo, mas não saciavam meu desejo pelo desconhecido, meu corpo e minha mente sempre desejaram mais. Com tempo percebi que em mim, havia uma necessidade de me submeter, mesmo que eu não soubesse ao certo que tipo de submissão que eu necessita
ANAO restaurante é igualmente elegante como o negro ao meu lado. Hector se destaca com seu jeito dominante de ser, para ele, pouco importa se alguns olhares dizem que este lugar não pertence à pessoas da nossa cor de pele, sua postura domina o ambiente, faz com que querendo ou não o respeitem como deve ser respeitado todo humano, independentemente de sua raça ou cor.O delicioso e sexy cavalheiro escuro como a noite, puxa a cadeira e espera até que eu sente. Enquanto ele se senta, vasculho rapidamente em minha mente se alguma vez o culhudeiro foi tão cavalheiro assim. Busca em vão, às vezes ele até se sentava primeiro. O garçom nos entrega o cardápio, como fiz um lanche anteriormente não estou com muita fome, mas me conhecendo bem, irei comer tudo. A culinária é francesa, leio os nomes sem saber o que são, tenho medo de pedir um medalhão, por exempl
HECTOR⸻ Não sou um Dom sádico, não gosto de deixar marcas profundas e nem sinto prazer em ver sangue escorrendo de minhas submissas. O que me excita é sua total submissão, sua entrega, sua confiança. Vou te explicar todas as possibilidades que estão disponíveis para nós dois, o que te peço é sinceridade, sempre seja sincera comigo. Você escolhe o que quer fazer e o que está disposta a tentar, sabendo que vou te levar ao limite. Se tiver desconfortável ou se não sentir prazer, me diga, seja sempre sincera. Ouço e espero até que eu tenha oportunidade de falar, de expor o que sinto.⸻ Uso o spanking tanto como disciplina como para excitar. Para você que não está familiarizada com o termo, spanking em inglês quer dizer palmadas, mas dentro do BDSM spanking são objetos usados para bater, ou a própria m
HECTOR⸻ Boa menina.Digo com a voz entorpecida pelo prazer que Ana acabou de me proporcionar. Sentir sua boca quente e macia em torno da minha glande, foi muito melhor do que imaginei, precisei usar o controle para não gozar em sua primeira investida. A levanto e tomo sua boca, ela geme contida e comigo não é diferente, fico excitado de novo, mas tenho que me controlar, não posso ir além do que fui, minha intenção era apenas esclarecer alguns pontos para ela e negociar os termos das nossas sessões, mas quando ela descreveu o envolvimento do casal com suas mãos passeando por seu corpo, vi o quanto ela ficou excitada, não consegui me segurar. Eu poderia ter feito um sexo, baunilha, mas não era isso que ela queria, Ana é uma submissa nata, ela quer e deseja ser dominada.Minha vontade era a debruçar no meu banco de açoitamento na masmorra e chicotear s
HECTOR⸻ Como você bem descreveu, cada faze da nossa vida tem algo que nos apraz, seja o que for. Isso foi com você, comigo, acontece com todos. Quando eu era criança, sentia prazer quando meu pião girava mais do que dos outros, sorrio. Nas brincadeiras eu era sempre o líder.⸻ Sempre gostou de comandar. Concordo e ela rir.⸻ Na adolescência organizava festinhas, minha intenção era conquistar o coração das meninas. Não era bonito, então tinha que dar meu jeito. Sempre tinha uma que queria o dono da festa.⸻ Safadinho, boa estratégia, mas duvido que não tivesse nenhuma garota que se interessasse por você. Ela brinca fingindo que vai jogar a almofada em mim. ⸻ Pelo que você contou sempre gostou de comandar, mas como descobriu que era um dominador?⸻ A minha primeira vez no sexo, digamos, completo, foi aos dezesseis anos. Antes disso já