Adentro as portas do edifício comercial onde trabalho arquitetando em minha mente uma forma de descobrir mais sobre a Ana. Se eu fosse agir impulsivamente, para obter rapidamente informações contrataria um detetive particular. Usei esse tipo de serviço algumas vezes nos negócios, porém, esse não é o caso. Isso não se trata de um jogo onde tem um vencedor, se meus sentimentos em relação a ela se confirmarem e Ana for a bottom que procuro, nós dois ganharemos.
Não quero agir como se ela fosse uma pessoa fora da lei, como se eu fosse um louco de um psicopata ou um mafioso. Se um dia ela for minha, quero ter o prazer de aos poucos desvendar não só seu corpo, como também seus segredos mais íntimos. Quero que ela me conte de livre e espontânea vontade sobre sua vida como um todo. Infância, sobre seus pais e sobre sua vida conj
ANAFiquei praticamente o domingo inteiro, jogada sobre o sofá, comendo besteiras e assistindo tv. À tardinha minha tia Sônia me ligou, queria saber se estava tudo bem e disse que não para eu me preocupar com as contas, meu tio paga tudo com débito automático. Para eu, foi uma boa notícia, precisarei de dinheiro para dar de depósito em um lugar para mim, não posso ficar dependendo do favor deles, muito menos voltar para Moreré. Por mais que ame e sinta falta do meu paraíso, meu lugar, ao menos por enquanto não é mais na ilha. De qualquer forma na próxima semana vou para casa, meus pais precisam estar a par de tudo que está acontecendo.Bruno não me ligou, não que quisesse, mas, isso demostraria um pouco de preocupação comigo, um mínimo que seja de arrependimento. O interfone soa me salvando de me afundar mais uma vez na minha tris
ANAO restaurante que Suzana indicou é um pouco mais caro, mas a essa hora os demais estão com todos os lugares ocupados. Rose disse que almoçou algumas vezes aqui com o senhor Brolin, pelos homens de ternos espalhados por todo o espaço, notasse que seu público principal, são os executivos.Pedimos nosso almoço, assim que o garçom se retira, digo.⸻ O Bruno, estava no restaurante com a ruiva, e os dois, sorrio sarcasticamente, ⸻ me pareceram bem íntimos.⸻ Filho da puta! Rose esbraveja chamando a atenção a nossa volta.⸻ Não contei por que te conheço, não vale a pena perder nosso tempo com uma pessoa como ele.⸻ Se eu soubesse teria ido até a sua mesa e despejado o conteúdo que ele estivesse bebendo em sua cabeça. Sorrio. O pior que acredito que ela faria isso, ou coisa pior. Bruno me magoou e decepcionou de uma tal forma,
ANAPedi ao Hector que me esperasse no carro, muito contragosto ele concordou, disse-me que meia hora é tempo suficiente para que eu pegue minhas coisas e converse com o Bruno, caso em meia hora não voltasse ele subiria. Receosa lhe dei o número do apartamento. O jeito com que ele me protege faz com que eu sinta mais do que gratidão, é algo que sempre quis, precisava disso.A cada passo que dou e a cada degrau que subo, meu coração acelera mais um pouco. Estar de volta nesse apartamento onde vivi por três anos, onde para mim eu viveria o meu para sempre, me traz um pesar muito grande. Lembro das palavras duras e, ao mesmo tempo carinhosa do meu pai no dia em que disse que não retornaria para Moreré, que iria morar com o Bruno. Meu pai sabia mais do que eu que o Bruno não era o tipo de homem que eu precisava, não que ele soubesse que o Bruno era mau-caráter, pelo contrário
ANAColoco no GPS do carro do Hector o endereço da casa da minha tia, onde estou morando provisoriamente. Por falar em carro, o ladrão de mulheres burras, nesse caso a burra sou eu. Amaria esse carro, ele é lindo, seus assentos são de couro, o painel todo iluminado e uma tecnologia que não costumamos ver nos carros dos mortais. Quando elogiei o carro Hector disse que é um Audi A5 Prestige 2.0 TFSI, pelo nome, beleza e tecnologia deve ser caro. Não entendo nada de carro, mas me coloca em um barco, a neguinha aqui arrasa.Menos Ana, bem menos.Durante o percurso Hector me pediu que eu falasse sobre onde nasci, falar de Moreré para mim, é muito fácil, amo falar sobre a ilha, sobre sua beleza exuberante e de tudo que envolve meu lugar, meu paraíso. Com o culhudeiro, quase não falava sobre. Ele dizia que eu tinha que esquecer e me concentrar na cidade grande, lógico qu
ANA⸻ Vamos terminar de comer antes que esfrie, massa fria é horrível. Digo para que a tensão sexual se dissipe. Hector retira sua mão e se senta, já que precisou ficar em pé para que seu braço me alcançasse do outro lado da ilha. Ele se senta e come em silêncio, olho para a taça de vinho e penso em experimentar, o ladrão de mulheres indefesas e burras, me apresentou a cerveja, diversas marcas até que tivesse uma que eu gostasse. Para ser sincera, bebia fazer parte de algo que ele gostava. Nunca me acostumei com o gosto amargo.⸻ Vou beber em sua homenagem. Digo ao Hector, que me olha como não estivesse entendendo, sorrio para ele e explico.⸻ Para te fazer companhia, como agradecimento a tudo que você fez por mim.⸻ Se é assim. Ele levanta a taça dele e encosta na minha, um brinde. Levo-a minha boca e sorvo um pequeno gole do conte&uacu
HECTORMe engasgo com o vinho, Ana acabou de me pedir para treiná-la como minha submissa. Tudo que mais quero, é tê-la amarrada na minha cama, ou na minha masmorra, porém, não estava preparado para isso. Assimilo aos poucos o que acabei de ouvir antes de me pronunciar.⸻ Ana, está tarde, foi tão bom estar com você que nem percebi que passaram tantas horas. Você bebeu um pouco demais e precisa descansar, em outro momento com mais tempo conversamos sobre isso. O que você está me pedindo não é tão simples, tenho que te explicar algumas coisas, para depois ver se é realmente isso que você quer. Levanto-me e caminho até a porta antes que meus desejos falem mais alto do que a razão.⸻ Abre senão não volto. A não ser que você não queira. Digo em tom de brincadeira para aliviar a pequena tensão que se formou,
ANACom as costas na porta e sentada no chão, penso no que fiz. Ainda não consigo acreditar que me ofereci para ser submissa do Hector. Sinto-me envergonhada por ele não ter aceitado de imediato, não sei se suas palavras foram uma forma de dizer não ou se realmente ele disse a verdade.Pare com isso Ana, Hector foi sincero com você, isso são desculpas que você está criando para desistir.Você pode estar certa, digo para minha mente, só posso estar ficando abilolada.Levanto-me do chão, determinada a não desistir, desde que me tornei mulher sinto que preciso de algo a mais, minhas transas satisfaziam meu corpo, mas não saciavam meu desejo pelo desconhecido, meu corpo e minha mente sempre desejaram mais. Com tempo percebi que em mim, havia uma necessidade de me submeter, mesmo que eu não soubesse ao certo que tipo de submissão que eu necessita
ANAO restaurante é igualmente elegante como o negro ao meu lado. Hector se destaca com seu jeito dominante de ser, para ele, pouco importa se alguns olhares dizem que este lugar não pertence à pessoas da nossa cor de pele, sua postura domina o ambiente, faz com que querendo ou não o respeitem como deve ser respeitado todo humano, independentemente de sua raça ou cor.O delicioso e sexy cavalheiro escuro como a noite, puxa a cadeira e espera até que eu sente. Enquanto ele se senta, vasculho rapidamente em minha mente se alguma vez o culhudeiro foi tão cavalheiro assim. Busca em vão, às vezes ele até se sentava primeiro. O garçom nos entrega o cardápio, como fiz um lanche anteriormente não estou com muita fome, mas me conhecendo bem, irei comer tudo. A culinária é francesa, leio os nomes sem saber o que são, tenho medo de pedir um medalhão, por exempl