SCOTT
Ando de um lado para o outro em minha sala, como um animal enjaulado, acuado, louco para atacar a primeira presa que passar em minha frente. Amber tem me deixado nesse estado de alerta e tesão constante e eu não sei mais o que fazer para frear a excitação e o desejo reprimido, mas também não poderia ser diferente, só se eu tivesse sangue de barata, pois a provocação da diaba é constante, todo dia, ao chegar em casa, há uma surpresa diferente.
Ela me provoca de várias maneiras diferentes, o que tem me deixado louco e com uma ereção potente vinte e quatro horas por dia.Agora, por exemplo, não é diferente, pois é só olhar mais atentamente e verá o volume protuberante entre minhas p
AMBER Meninas, não me julguem, por favor! Há dias que estou com esse desejo reprimido dentro de mim e, agora, com esse pauzão delicioso em minha frente, você acha mesmo que eu não iria realizar esse desejo porque estou com vergonha de pedir pra chupar esse pirulitão? Ah! Não me chamaria Amber Simpson se me permitisse passar vontade, não mesmo. Sorrio internamente e vou escalando as pernas torneadas, passando ao lado do manjar dos deuses (leia-se pauzão), dou uma lambidinha na cabeça grande, fazendo-o estremecer e rosnar, mas não me detenho por muito tempo nele — senão não ninguém conseguiria tirar minha boca do meu objeto de desejo, — e sigo pelo abdome que se contrai ao sentir minha língua lamber cad
SCOTT Debaixo do chuveiro relembro tudo que fizemos naquela cama há alguns minutos, cada beijo, cada roçar de peles, cada gemido, sussurros e, posso dizer, sem sombra de dúvidas, que foi o melhor sexo que já fiz em minha vida. Mas o que está me deixando receoso é a maneira como ela vai reagir assim que eu sair desse banheiro, principalmente, meu receio maior é sobre a maneira em que irá seguir nosso relacionamento de agora em diante. A Amber é espevitada, alto astral e de bem com a vida, pelo pouco que conheço dela, sei que não irá fazer uma tempestade em copo d’água pelo que aconteceu entre nós, mas não sei se ambos saberemos lidar com tudo o que implica termos transado, ainda mais estando os dois morando sob o
AMBER Espreguiço-me sobre os lençóis macios e cheirando a sexo. Deito de lado para olhar o corpo do homem que dorme ao meu lado. Ainda é inacreditável para mim pensar que estou dormindo com Scott, o amigo de faculdade do Troy, ele que foi um grande amigo para mim assim que cheguei aqui e, ao longo do nosso convívio, foi se tornando algo mais do que um amigo. Observo ele se mexer esticando os braços até virar-se para mim com o rosto inchado do sono e sorrir para mim. ─ Bom dia, maluquinha. ─ Sua voz rouca faz com que minha vagina gulosa dê sinal de que já está desperta também. Como pode isso, gente? A maldita gulosa passou a noite cheia de intimidades com a anac
SCOTT Arrumo a gravata no lugar depois de dar um jeito nos cabelos desarrumados ainda com um sorriso nos lábios por causa da maluquinha que acaba de sair da minha sala após termos transado loucamente sobre minha mesa, sobre o sofá e, por último, aqui no banheiro. ─ Porra, o que está acontecendo com você, Scott Ryan? ─ Questiono com uma felicidade nunca sentida antes. Checo mais uma vez o visual e sigo para minha mesa pronto para assumir a postura esperada de um advogado. Atendo um cliente e parto para o fórum para participar de uma audiência ainda com a lembrança das loucuras que a maluquinha e eu fizemos em nosso h
AMBER ─ Você tem certeza que quer fazer o jantar hoje, Scott? ─ Sondo com medo, já que inevitavelmente eu serei a cobaia para a sua aventura culinária. Ai, minha nossa senhora das barrigas saudáveis, se compadeça do meu sofrimento! Suplico temendo por minha saúde estomacal. Andamos lado a lado pelos corredores do supermercado para comprar os ingredientes do jantar que o Scott quer preparar para a gente. ─ Senti um pouco de temor nessa sua pergunta, senhorita Amber Simpson. ─ Ele para de empurrar o carrinho de compras para me encarar. ─ Impressão sua. ─ Abr
AMBERUma semana depois... Circulo animadamente pelo ambiente, com uma taça de vinho na mão, balançando ao som da música eletrônica que toca no sistema de som da casa da Kate e do Ben. Os dois fizeram essa festinha para comemorar o noivado deles e, como todos nós somos da balada, obviamente que eles não iriam fazer um jantar com pompa para anunciar que irão se casar, mas sim uma bela festa, com os amigos mais íntimos, que não são poucos, bebida à vontade e muita música eletrônica para animar. Observo todos ao redor, mas quando meus olhos colidem com os de Scott que está do outro lado da sala conversando com o Ben, sinto meu corpo todo vibrar com as lembranças do que fizemos ontem à
AMBER Entro no apartamento tentando fazer o mínimo de barulho possível, no entanto, não contava que iria encontrar Scott sentado na sala, cabeça entre as mãos, parecendo preocupado com alguma coisa.O motivo de encontrá-lo preocupado não me interessa, não mais, então, resolvo passar direto para meu quarto, só que no caminho para o corredor sua voz grave me faz parar no lugar. ─ Amber, onde você estava? ─ Olho para o lado vendo-o se aproximar de mim com ar de alívio estampado no rosto. ─ Fui dar uma volta. ─ Respondo sem me importar com o tom frio que usei. Não era minha intenção soar tão fria, mas esse é do jeito que sou, se uma cois
SCOTT Uma dor atroz aperta meu peito ao vê-la passar pela porta. Nunca senti uma dor tão profunda e forte em toda minha vida, mas o que me atormenta ainda mais é ficar sem saber o que foi que aconteceu para que ela mudasse assim tão de repente e que, apesar de ela negar, sei que sua mudança brusca tem aver com a vinda de Troy para Washington.Nada me tira da cabeça de que isso tudo tem dedo dele e da Lane nessa história. Ando até o sofá sentando na beirada dele com uma angústia, doendo meu peito. ─ O apartamento ficou tão vazio sem a presença dela. ─ Murmuro para o vazio. ─ E agora?O que vou fazer sem minha maluquinha?! ─ Levanto me sentindo acuado, uma fera enjaulada