Capítulo 5

Será que eu estou escutando demais? Ele me fez mesmo essa proposta? Ele quer ser mesmo o pai de aluguel do meu filho?

    • Calma, não precisa ficar assim toda agitada. Eu sei que a gente se conheceu quase agora, mas pensa comigo Elizabeth... nós dois sairemos ganhando, não se preocupe, eu não vou fazer nada com você, só quero te ajudar e quero a sua ajuda também.

    • OK! - Digo cautelosamente. - Deixa eu ver se entendi direito, você realmente quer me ajudar, mas também quer ser ajudado? Então me diga o que você quer em troca, caso eu aceite a sua proposta? - Estou meio sem reação, não conheço esse cara e ele pode ser um bandido, um bandido bem bonito por sinal, mas ele pode também ser algum tipo de estuprador... Se bem que ele não tem cara de ser nenhum dos dois e ainda me propôs ser o pai de aluguel do meu filho, um homem em seu juízo normal nunca se meteria nessa furada, ou talvez ele não seja normal. O que faria sentido, porque essa aparência que ele tem com certeza não é normal, mas enfim...

-Eu só quero uma coisa e não é nada demais, voltei para o Brasil e acabei esquecendo de que não arrumei um lugar para ficar, também faz tanto tempo que não venho aqui. Mas eu te ajudo e você me deixa ficar na sua casa, pelo menos até eu achar um lugar pra fi...

    • Eu aceito, você pode ficar na minha casa sem problemas, lá tem um quarto sobrando. Você me ajuda e eu te ajudo. Pode ficar o tempo que quiser. - Nem deixei ele terminar de falar, se é só isso que ele quer, então por mim está tudo bem.

Não, não está tudo bem Elizabeth, aí eu sou doida. América vai me bater, mas é melhor isso do que abortar meu filho, ou ver a cara de desapontamento do meu pai.

    • Mas você sabe que depois que você entrar nessa confusão que começará depois de amanhã à noite, não vai ter como voltar atrás né? Espero que esteja ciente.

    • Sim, vou querer arriscar. Você me parece ser uma pessoa muito boa e podemos conviver muito bem. Vou adorar ser um pai para seu filho, mesmo que de mentira. - ESSE CARA É LOUCO!! 

        Não me segurei, fui até ele, lhe dei um forte abraço e confesso que não foi só pelo que ele disse. Nossa que cara cheiroso e ainda vai me ajudar a proteger meu bebê, que é tudo que importa para mim. 

        - Muito obrigada mesmo. - Falei chorando. - Se eu fosse sozinha amanhã jantar na casa dos meus pais e falasse para eles que estou grávida e serei mãe solteira, com  toda certeza meu pai me obrigaria a casar com um desconhecido, se bem que você é um desconhecido, mas um desconhecido legal. -Ele sorriu e eu sorri também.

    • Elisabeth? Quem é esse homem? Porque vocês estão abraçados? E porque você está chorando? E porq..

    • Calma América, uma pergunta de cada vez. - Falei me afastando de Jack. - Esse é o Jack e Jack essa é minha amiga, América.

Nenhum dos dois falou nada, então resolvi falar tudo de uma vez para América... até porque não tenho que esconder nada dela. Quando acabo de falar, América está sem reação nenhuma.

    • Você só pode estar louca Elizabeth, você nem conhece o cara e já vai levar ele para morar com você? Ele pode ser um sociopata estuprador, você não precisa fazer isso... nós vamos dar um jeito.

    • Amiga não se preocupe, pois eu vou ficar bem. O Jack não vai fazer nada comigo, ele só quer me ajudar e arrumar um lugar para ficar enquanto não encontra um lugar só para ele.

    • Uhum, mas já vou logo avisando que não confio nele e se você... - Disse apontando pro Jack. - fizer algo contra minha amiga, eu acabo com você. - Ele apenas concordou com cabeça.

E estou vendo que as coisas vão ser bem complicadas daqui pra frente.

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