ALEXA nossa chegada na casa dos meus pais foi bem melhor do que eu esperava, minha mãe adorou Joana e a pequena Rebeca e não suspeitou da nossa mentira. Até me senti um pouco mal por estar mentindo para meus pais, as duas pessoas que eu mais amava no mundo.Pouco depois das três da tarde, meu irmão Felipe chegou com sua esposa e filhos. Foi uma verdadeira festa, os meninos encheram a casa com sua alegria enquanto todos falavam ao mesmo tempo e se abraçavam. Uma cacofonia da qual senti falta.— E aí, meu irmãozinho? — Ele se aproximou de mim e me deu um tapa no ombro. — Saudades de você, cara.— Também estava.Os meninos vieram correndo em minha direção e acabaram me derrubando no sofá, fui salvo por minha cunhada Azaria, que ordenou aos filhos que parassem e me deixassem em paz. Depois de recuperar o fôlego, ajeitei o cabelo e vi Joana entrar na sala de estar com Rebeca no colo.— Desculpa pela barulheira — falei quando me aproximei dela.— Rebeca já estava acordada, ela só ficou um
JOANAJá tinha percebido que a família de Alex é muito rica, mas não são aquelas pessoas mesquinhas que querem aparecer a todo custo. Eles são legais e acolheram minha filha e eu super bem, mesmo eu não tendo a mesma condição financeira deles.Felipe é brincalhão, contrariando todo o estereótipo do irmão mais velho sério e comportado enquanto o mais novo que é o brincalhão. A esposa dele é uma mulher muito bonita e, pelo que me constava, era tão rica quanto o marido, os dois filhos do casal eram muito bem educados e ainda falavam duas línguas muito bem.Estava sentada no sofá maior conversando sobre maternidade com Azaria quando Alex sentou-se atrás de mim e quando apoiou sua mão em meu ombro, senti um choque percorrer a espinha, mas tive que continuar a conversa como se nada tivesse acontecido.— E vocês já se decidiram quando vai ser o casamento? — Azaria me perguntou e ouvi quando Alex se engasgou.— Ainda estamos pensando sobre o assunto, não é, amorzinho?Eu sabia que tinha pegad
ALEXQuando todos já tinham se recolhido para seus respectivos quartos, subi as escadas, mas assim que entrei no meu quarto tive uma bela surpresa que me fez ficar parado junto à porta. Joana estava saindo do banheiro e usava um baby doll rosa-claro, o short era curto e realçava ainda mais sua bunda, a blusa era abotoada na frente, do tipo americano.Sem conseguir me conter, me aproximei dela e envolvi sua cintura, puxando-a contra meu corpo. No momento em que nossos corpos se chocaram, ignorei os olhos alarmados de Joana e capturei seus lábios. Ela tentou se afastar, empurrando meu peito, mas não a soltei, deveria ter me controlado, mas quando ela retribuiu o beijo, foi impossível parar. Ela beijava bem e seu gosto era delicioso. Senti meu pau dar sinais e nem me importei com a barraca armada que ostentava no meio das pernas. Quando suas mãos se uniram na minha nuca, puxei Joana pela cintura para ficar ainda mais perto, esmagando seu corpo contra o meu.— Alex, eu...Seu sussurro tão
JOANA Depois que os pais de Alex se recolheram para descansar, aproveitei para dar uma fugida para o quarto, onde Rebeca ainda dormia como um anjinho, estava me sentindo muito cansada. Peguei o baby doll na minha mala e segui para o banheiro. Tinha trazido o mais comportado que eu tinha já estava na casa de estranhos e tendo que dividir o quarto com Alex. Depois de me trocar e escovar os dentes, voltei para o quarto, mas logo que abri a porta do banheiro acabei encontrando Alex parado à porta. Merda. Eu achei que ele demoraria um pouco mais para subir e tinha planejado de já estar debaixo das cobertas quando ele aparecesse, mas não saiu conforme eu tinha planejado. Alex se aproximou e envolveu minha cintura, me puxando contra meu corpo. Pude sentir o cheiro de cerveja em seu hálito, mas ele não estava bêbado. No momento em que seus lábios encontraram os meus foi como se tivessem riscado um fósforo dentro de mim. Tentei me afastar, empurrando seu peito, mas ele era mais forte e nem
ALEX Depois do café da manhã, meus irmãos me chamaram para uma partida de basquete numa quadra profissional que tinha dentro do condomínio, mas antes precisava me certificar de que Joana ficaria bem sozinha com minha mãe e minha cunhada. Uma das empregadas me avisou que minha noiva estava no jardim dos fundos e fui ao seu encontro. Joana tinha estendido uma toalha de piquenique sobre a grama e sob a sombra do salgueiro e brincava com a filha. Ela acabou se assustando quando me aproximei e sentei ao seu lado. — Meus irmãos me chamaram para jogar basquete numa quadra aqui perto. — Que legal! — Você prefere ir com a gente ou ficar por aqui mesmo? — Acho melhor ficar por aqui por causa desse serzinho. — Você vai ficar bem sozinha aqui com a minha mãe e Azaria? — Sim. — Tem certeza? — insisti porque tinha medo de que acontecesse alguma coisa e Joana simplesmente entrasse num táxi e fosse embora. — Claro, Alex. Eu sei me virar — Se precisar de alguma coisa você pode me ligar que
JOANAPouco depois do café da manhã, os sobrinhos de Alex foram brincar no jardim e decidi levar Rebeca para o lado de fora também, uma das empregadas me arrumou uma toalha de piquenique que estendi sobre a grama e deixei que ela brincasse livre enquanto eu lia um livro que tinha pegado emprestado da biblioteca do pai dele.Estava distraída e acabei me assustando quando Alex sentou-se ao meu lado sobre a toalha e começou a falar:— Meus irmãos me chamaram para jogar basquete numa quadra aqui perto.Eu não fazia ideia do motivo para ele estar me contando aquilo, afinal, ele não me devia satisfação nenhuma porque eu era só sua noiva de mentira.— Que legal!— Você prefere ir com a gente ou ficar por aqui mesmo?— Acho melhor ficar por aqui por causa desse serzinho.Eu não privar Rebeca de brincar ao ar livre só para poder ver Alex e seus irmãos jogando basquete, sem contar que poderia parecer que eu sou muito ciumenta ou possessiva, coisa que eu não sou.— Você vai ficar bem sozinha aqu
ALEX Depois de conversar com Joana sobre as suspeitas do meu irmão sobre o nosso falso relacionamento, fiquei surpreso por ela ter comprado um presente para mim. Era uma gravata de tecido fino e elegante, numa cor que eu ainda não tinha na minha coleção de gravatas. — Como adivinhou que eu ainda não tinha uma dessa cor? — Na verdade eu não sabia, apenas comprei porque vai combinar com o vestido que vou usar hoje à noite. — Obrigado, Joana. De verdade mesmo. Tive que me controlar para apenas abraçá-la, mas uma batida na porta no quarto nos interrompeu, fiquei de pé e fui abrir para ver quem era. — Desculpa incomodá-los, mas tem alguém aqui precisando trocar a fralda. — A babá falou assim que me viu parado à porta. Peguei a pequena Rebeca no colo e voltei a fechar a porta quando a babá voltou para o andar inferior da casa. Joana se apressou em pegar o trocador emborrachado, uma fralda limpa e o pacote de lenços umidecidos e colocou tudo sobre a cama antes de tentar pegar a filha
JOANAEu realmente fiquei muito surpresa quando Alex se ofereceu para trocar a fralda suja de Rebeca porque geralmente os homens correm para bem longe nessas horas.— Não precisa bancar o pai de Rebeca, Alex. Estamos sozinhos aqui.— Não estou tentando bancar o pai dela, Joana. — Ele me encarou. — Apenas estou querendo te ajudar, nada demais.— Está falando sério?— Sim.— E por acaso você já fez isso antes?— Várias vezes.— Então tá bom.Ele trocou a fralda tão bem e com uma agilidade que me deixou impressionada e minha filha nem reclamou como sempre fazia comigo. Pequena traidora.— E aí, está do seu agrado? — Ele perguntou quando seus olhos encontraram os meus.— Até que dá para o gasto.Ele acabou entendo que eu estava lhe sacaneando e acabou batendo de leve o quadril contra o meu. Quando voltamos para o andar inferior, encontramos a família dele reunida na varanda dos fundos, as crianças estavam se divertindo na piscina enquanto uma equipe montava algumas tendas do outro lado do