FLORÊNCIA NARRANDO
Despertei cedo hoje, eu precisava está muito cedo de pé, afinal eu iria para uma entrevista de emprego, poderia ser o meu primeiro emprego e eu quero arrumar algo, afinal vai dar pra ajudar aqui em casa, até porque se for apenas depender da minha mãe, ai não dá, a coitada tem que colocar a comida dentro de casa, pagar, água, energia e outras coisas, então o dinheiro não vai dar pra muita coisa, então a melhor coisa é tomar iniciativa e fazer algo de útil, ser útil aqui em casa, então fui acabando de me arrumar, e ao acabar eu sair do meu quarto e desci, ao descer e ir a cozinha, a minha mãe já estava ali, e me perguntou a onde eu iria tão cedo. Eu avisei a ela que tinha uma entrevista de emprego, para trabalhar em uma livraria, a mesma ficou feliz, por saber que eu havia tomado iniciativa a arranjar um emprego, enquanto a preguiçosa da minha irmã só sabe depender de minha mãe, e bancar de rica por ai, mas engraçado ela é tão rica que mora aqui nessa casa simples, e pequena, o que me deixa intrigada com ela, é o que ela gosta de fazer, ela não puxou a mim, ela tem o espírito livre e isso é um problema, nada para ela é certo, ela prefere sempre ser a certa, e querer tudo do bom e do melhor, e eu sinceramente fui a única que saiu diferente nessa história, a minha mãe diz que tem sorte em ter nós duas, mas a realidade é que ela sempre tentou fazer a Flora ser alguém melhor, mas ela sempre disse que aquilo era uma grande perca de tempo, e que um dia ela seria muito rica, e eu nunca quis discutir com ela, ou até mesmo fazer ela se sentir pra baixo, afinal ela sempre vai se fazer de vítima, e basta minha cabeça para eu me sentir eu mesma. Suspirei e acabei saindo dos meus pensamentos quando a minha mãe chamou minha atenção.
Mãe: Que horas é sua entrevista? - pergunta me olhando.
Florência: Ás 10 hora da manhã. - digo enquanto acabo de tomar meu café da manhã.
Mãe: Tudo bem filha, mas cuidado por onde você anda aqui, sabe que é perigoso, e além do mais, tenha cuidado tá? - diz e eu concordo.
Florência: Tudo bem mãe, eu tomarei cuidado, agora vou cuidar, preciso ir para chegar pontualmente na minha entrevista. - digo sorrindo e ela sorrir, eu sei que no fundo ela tem um pouco de orgulho da mulher que eu sou diferente de minha irmã.
Mãe: Boa sorte meu amor. - diz e me da um beijo na testa.
Florência: Obrigada mãezinha. - me despeço dela e saiu de casa, vou caminhando as escondida, eu não gosto de ser vista por ninguém, apenas prefiro sempre viver trancada em casa, eu prefiro sempre tá guardada em casa, do que está no mundo como a minha irmã, que chega a ser cansativo ela por ai.
Então estava caminhando tranquilamente até a entrada do morro, ao aparecer um taxi ali, eu dei com a mão e o mesmo parou, eu entrei no taxi e passei o endereço para ele, e o mesmo foi dirigindo tranquilamente, e eu deitei minha cabeça no vidro da porta do carro, fiquei tranquilamente ali, os minutos estavam passando, e quando chegamos no endereço, eu paguei o taxista e desci do carro eu caminhei até a porta da livraria, e então eu entrei na mesma e fui até um balcão, que parecia ser a bibliotecária da livraria, ao me aproximar eu sorrir gentilmente.
XXX: Bom dia, em que posso ajudar? - ela pergunta simpática.
Florência: Olá, me chamo Florência, e eu tenho uma entrevista de emprego hoje com vocês. - digo sorrindo e ela sorrir.
XXX: Então foi com você que eu falei ontem. - ela diz sorrindo. - Prazer, me chamo Irene e sou a dona da livraria, eu vou fazer a sua entrevista daqui a uns 10 minutos, que é no horário das 10 horas. - ela diz e eu concordo.
Florência: Tudo bem, eu fico aguardando. - digo simpática e vou até as cadeiras de espera e me sento ali.
Ao me sentar, eu fiquei olhando todo o movimento, era bem tranquilo, mas entrava muitas pessoas, compravam livros, outras iam até a sessão de leituras e ficavam ali, era tão lindo ver toda aquela calmaria ali, e claro dava para você ficar com os pensamentos longe e além de longes era algo que era incrível, ver o quão muitos gostam de ler, outros vem aqui com trabalhos de escolha para fazer seus trabalhos, e eu fiquei observando todo aquele movimento até que deu a hora, e a dona Irene me chamou para a minha entrevista, eu me levantei e fui até a mesma, ao chegar na sua sala, eu me sentei, e ela começou a fazer algumas perguntas, e eu respondi todas as suas perguntas com muita atenção e dedicação, eu queria mesmo era o emprego, eu sei que vai me ajudar e pode ajudar a minha mãe também, então respirei fundo e continuei respondendo as perguntas dela, eu disse onde eu morava antes e o quão hoje eu preciso do emprego e a mesma sorrio e disse que o emprego era meu, o que me fez ficar em choque, eu achei que era brincadeira, mas ela afirmou com toda a certeza do mundo que era meu o emprego.
Irene: Sim, o emprego realmente é seu, você me mostrou que é uma pessoa digna e honesta, e além do mais muito pontual, coisa que me fez ficar impressionada. - ela fala e eu sinto meu coração transbordar alegria.
Florência: Darei sempre o melhor de mim, para que tudo saia como a senhora quer. - digo sorrindo e ela sorrir.
Irene: Então por hoje é só, amanhã você já pode vim para o seu primeiro dia de trabalho. - ela diz e eu sorrio.
Florência: Muito obrigada pela a oportunidade senhora Irene. - digo com os olhos marejados e a mesma sorrir, então apertamos as nossas mãos e nós despedimos.
Então eu sair dali eu estava muito feliz, tão feliz que só queria chegar em casa e contar tudo para minha mãe, eu tenho certeza que ela vai amar a notícia, ela vai amar saber que eu conseguir o emprego e que agora eu vou poder pelo menos tentar ajudar um pouco nas despesas de casa. Então eu fui até o ponto de ônibus, e esperei o mesmo aparecer ali, demorou um pouco mais quando ele chegou eu entrei no mesmo, e fui até o fundo, me sentei em uma poltrona que estava vazia, coloquei minha cabeça na janela, fiquei pensativa, eu estava contente com tudo isso que estava me acontecendo, afinal é a primeira vez que eu trabalho na vida, além de ajudar as freiras que ajudávamos no convento, e a partir de agora serei uma moça independente. Então assim que o ônibus parou no ponto próximo do morro, eu sair do mesmo, e fui caminhando as escondidas pelo morro, subi direto para minha casa, e ao chegar na mesma eu sorrir, ao ver que minha mãe já estava em casa, eu corri e me joguei em seus braços.
Mãe: Calma minha menina. - diz sorrindo.
Florência: Eu conseguir o emprego mãe. - digo saltitante.
Mãe: Eu sabia que você conseguiria minha menina, você é capaz, eu confio em você. - ela diz orgulhosa.
Então comemoramos um pouco, até que a Flora resolveu acordar e dar o ar da graça, contei a novidade mais como sempre ela não liga, ela é sempre assim, e eu não ligo para isso, afinal eu tenho coragem de trabalhar, não sou como ela que vive dependendo das pessoas, respirei fundo e fui para a cozinha com minha mãe, almoçamos e ao acabar eu ajudei ela com a louça e ao acabar eu subi para meu quarto, fui ao banheiro, tomei um bom banho e ao acabar eu sair do banheiro, vestir uma roupa folgada e me joguei na cama, acabei dormindo.
Boa leitura.
ALEMÃO NARRANDODespertei no dia seguinte, e fiquei na cama deitado por um tempo, afinal eu sou o dono da porra toda, mereço ficar um tempo deitado, então fiquei quietinho ali e me veio a lembrança daquela puta, eu conheço uma puta a quilômetros, mas eu vou usar dela, vou usar o corpo dela, e depois eu vou jogar ela como faço com todas as outras, eu não vou me prender a mulher nenhuma, eu não serei de nenhuma delas, penso sorrindo e acabo me levantando, eu vou ao banheiro e faço minhas necessidades e em seguida eu tiro a cueca que dormir com ela, e entro no box, ligo o chuveiro e tomo um banho rápido. Assim que eu acabei o meu banho, eu desliguei o chuveiro, peguei a toalha e enrolei ela na minha cintura, então caminhei até a pia, e ao me aproximar dela, eu peguei meus acessórios e comecei a fazer a minha higiene pessoal, assim que eu acabei de fazer a minha higiene, eu sair banheiro e fui para o closet, onde eu peguei uma conjunto preto, vestir uma cueca e em seguida eu vestir a minha
FLORÊNCIA NARRANDOAcordei com a Flora batendo nas minhas coisas, e eu não tenho a mínima ideia do que ela está fazendo, quando olhei para a janela, percebi que já era noite, então fiquei deitada na cama, enquanto ela revira minhas coisas, eu não sei o que é que ela ta procurando, mais eu quero entender ainda, vou ficar aqui quieta, que quando ela menos esperar eu vou questionar ela, fiquei observando calada, até que ela olhou na minha direção e percebeu que eu estava acordada, ela ao me ver acordada, teve um susto ou fingiu um susto, as vezes eu não reconheço ela, e é porque nós duas dividimos a mesma barriga e a mesma placenta. O que eu achei estranho foi a reação da minha irmã, ao ver que eu estava acordada, eu não entende muito, mas vou ver o que ela quer nas minhas coisas.Florência: O que você está procurando nas minhas coisas? - pergunto séria.Flora: E.e.e.eu estou... eu estou procurando um brinco que eu perdi aqui outro dia. - ela diz desconfiada, ela estava toda estranha.Flo
ALEMÃO NARRANDOQuando eu vi ela ali, a minha vontade foi da um tiro no meio da testa dela, mas eu fiz melhor, eu invadir a casa e fui até ela, eu levantei ela com todo ódio que eu estava, eu segurei no seu braço com tanta força que a mesma ficou nervosa, ela encheu os olhos de lágrimas e eu questionei ela, e cobrei o dinheiro que ela estava me devendo, mas a mãe dela não estava sabendo, quando ela falou que eu estava machucando ela, e que ela não sabia o que eu estava falando, eu não entende o porque dela está falando algo desse tipo, a não ser que ela estivesse louca, ou com problema de memória, então a mãe dela chamou o nome de Florência e então eu fiquei sem entender, mas o MG falou que já tinha visto a outra com essa aqui, e quando a mãe explicou que ambas são gêmeas eu fiquei louco, mas não iria demonstrar isso, o que vou fazer é simples, eu vou levar ela como pagamento, e farei dela a minha empregada, ela vai pagar por tudo que aquela vagabunda da irmã dela fez comigo. Eu não s
FLORÊNCIA NARRANDOQuando aquele homem me deixou nesse quarto enorme eu só fazia chorar, afinal de contas eu estava mal, e não sabia o que fazer, eu só queria ir embora, só queria a minha mãezinha, só queria ficar ao lado dela e ela me abraçar, eu estou mal demais, a minha mãezinha passando por isso, a minha mãezinha passando por tantos problemas e ter que adquirir mais um por causa da Flora, ela me marcou pra sempre, eu nunca mais serei feliz, sabe lá Deus quando eu vou sair daqui, quando é que eu vou ter a paz. Então me deitei e ao me deitar eu me encolhi na cama e chorei em silêncio, eu estava mal demais, eu só queria que tudo isso fosse apenas um pesadelo, talvez se eu dormir agora, eu acorde bem, eu acorde na minha cama, na minha casa, eu espero que seja um pesadelo tudo isso. Fiquei ali por muito tempo chorando, era um tempo que eu não sabia como poderia fugir ou até mesmo me livrar desse homem mal, e tudo graças a minha irmã, mas eu sempre falei pra mamãe, que ela iria nós faze
ALEMÃO NARRANDOMas sabe o que não sai da minha cabeça, como ela é gêmea se não tem outra igual a ela no morro? Isso não sai da minha cabeça, e eu não vou deixar ela se fingir que é outra pessoa, ela não vai me fazer de idiota, porque eu não sou nenhum idiota, o MG até me falou que já tinha visto elas duas juntas, mais talvez ele mesmo esteja inventando tal coisa, por provavelmente que tenho quase certeza que ele já passou o pau nela, por isso quer encobrir essa safadeza, mas eu não vou ceder, eu vou continuar fazendo isso, e ainda vou me aproveitar do corpo dela, aquela cachorra imunda, putinha que se faz de santa, que se faz de boa moça, eu vou esfolar essa Flora, mas primeiro eu vou deixar ela ai cuidando da minha casa, ela vai ser minha empregada, e quando eu não quiser mais, e ela ter completado sua dívida com serviços domésticos e com seus serviços na cama. Eu fiquei pensando e pensando sobre o assunto, e o que achei melhor é que eu vou tirar o vapor da porta da casa da mãe dela
FLORÊNCIA NARRANDOQuando eu vi ele ali com os amigos, no fundo eu sentir um medo intenso, afinal esse homem é cruel, e a qualquer momento ele pode fazer qualquer coisa comigo, o pior de tudo é saber que eu não tenho liberdade aqui, já tenho 1 semana que estou presa aqui, a essas alturas o meu emprego já não existe mais, e o que será de mim? Eu só queria ir embora daqui, então respirei fundo e mantive minha postura, eu caminhei até a dispensa, e assim que eu cheguei na mesma eu fui guardando os materiais de limpeza, e do nada ele chegou, ele colocou seu braço envolta da minha cintura, e no início eu sentir um desconforto, mas não sei o porque ele do nada começou a me chamar pelo nome da minha irmã. Foi tão horrível a maneira na qual ele estava me tratando, foi como se eu fosse realmente ela, e que eu só estava me fingindo, mas não é isso, meu Deus, me ajuda a provar que sou eu, eu não vou suportar tantas humilhações, eu não vou suportar isso por causa daquela ingrata, enquanto eu pens
ALEMÃO NARRANDONa manhã seguinte quando eu acordei eu fiquei deitado na minha cama, eu não estava feliz de está com uma estranha na minha casa, se ela foi capaz de me roubar, o que será que ela fará se continuar aqui, mas eu vou manter ela aqui, eu vou manter ela até o dia que ela terminar a dívida comigo, estou farto desse pessoal achando que pode me da calote e vai ficar nisso mesmo, eu estou cansado disso, então eu resolvi que agora ou me pagam ou morrem, ou até mesmo viram meus escravos, vouo lucrar mais, porém tem uns deles que acham que vão se crescer pra cima de mim, mas esses antes de se crescerem pra cima de mim, eu mato. Então me levantei e fui para o banheiro, precisava de um banho, um que me fizesse relaxar e me fizesse ficar com os pensamentos longe, porque eu não consigo entender algumas coisas, mas as mulheres são todas iguais, só dar a buceta por dinheiro, elas sempre estão com interesse no malote e eu não sou idiota de dar o malote pra puta. Tem uns cuzão por ai que
FLORÊNCIA NARRANDOFiquei o dia todo com a Luísa agarrada em mim, eu não sabia como me livrar dela, mas eu não quis ser chata com ela, então eu conversei um pouco com ela, afinal de contas eu estava ali sozinha e só tinha mesmo era a dona Graziela, mas ela é da minha idade praticamente, então era uma boa conversar um pouco com ela, então a gente ficou conversando e quando eu contei pra ela, sobre o que o primo dela fez comigo, me confundindo com minha irmã, ela ficou em choque, e eu pedi para que ela não contasse nada para o primo dela, se não ele poderia fazer alguma coisa comigo, eu estava mal demais com isso. As vezes é tão complicado está aqui dentro e evitar ele, eu posso fazer tudo, mais nunca na minha vida eu posso sair, ou até mesmo ver a minha mãe, eu estava morrendo de saudades, eu não sabia que aquilo iria ser tão difícil pra mim, ficar ao lado de pessoas que eu não conheço, ou até mesmo ficar perto de pessoas boas, mas que não substitui a minha mãe, não tem como alguém sub