Domingo, 25 de agosto de 2013 Acordar ao lado de Jake já é bom, mas acordar com a língua de Jake entre as minhas pernas é fora de série. Eu sequer abri os olhos, apenas deslizei minhas mãos pelo meu corpo até alcançar seus cabelos absurdamente negros. Ele não para em momento algum, apenas continua me chupando e lambendo até que eu me desmanche completamente na sua boca. Mesmo depois do meu orgasmo alucinante ele continua a me lamber, mas agora delicadamente, muito mais para me acalmar do que para qualquer outra coisa. Ele se afasta finalmente e distribui beijos pelo meu corpo até que seu rosto esteja sobre o meu, as mechas macias dos seus cabelos despenteados fazendo cócegas no meu rosto. – Bom dia, meu amor – Ele não espera minha resposta e ataca a minha boca em um beijo necessitado. Eu sinto meu próprio gosto na sua boca e isso é tão errado e ao mesmo tempo tão certo. Ele me penetra em um único movimento e eu sei que isso vai ser forte. Ele se afasta um pouco para me olhar,
Nós terminamos o nosso café-da-manhã e eu lavei os pratos. Jake tentou me convencer a usar a máquina de lavar louça, mas eu acho aquelas máquinas uma perda de tempo. Eu sinceramente prefiro a velha bucha e o detergente. Ele ficou no balcão me assistindo lavar os pratos e limpar a cozinha.─ Você se importa se eu colocar alguma música.─ Claro que não.Eu subo até o quarto de Jake e procuro pelo meu ipod. Eu escolho uma lista com músicas de Jorge Vercilo (claro!) e conecto no sistema de som. Eu abaixo o volume para não atrapalhar Jake em seu trabalho e vou até a geladeira para ver o que eu posso utilizar para preparar o nosso almoço. Eu encontro alguma comida pronta congelada que Bertha sempre deixa para Jake, mas eu quero que ele coma algo preparado por mim, por mais simples que seja, então eu continuo minha busca. Eu encontro peito de frango, milho verde, batata inglesa, presunto de peru, uva passa, alho, champignons, leite, creme de queijo. Eu também encontro batata palha. Bem, eu j
─ Baby – a voz de Jake me desperta – Precisamos nos arrumar para sair.─ Agora? – Eu pergunto sonolenta enquanto tento me levantar.─ Sim, agora. Venha – ele me leva através da grande sala, passamos pela sala de estar e subimos as escadas. A cada passo eu vou despertando e me lembro de que temos um compromisso esta noite.─ Vamos para a surpresa?─ Sim. Nós vamos. Mas antes temos que nos aprontar.Ele me leva direto para o banheiro e tira as nossas roupas, nos deixando completamente nus. Ele prende o meu cabelo no alto para não molhar e me lava com o auxílio de uma ducha. Eu me antecipo e começo a ensaboar o meu corpo e ele passa a cuidar de si. Eu lambo os meus lábios com a visão da sua ereção completamente ensaboada e eu só consigo pensar em deslizá-lo pela minha mão até levá-lo a loucura. Ele percebe a minha intenção e balança a cabeça negativamente.─ Embora eu queira muito fazer isso – ele diz como se ouvisse meus pensamentos – nós temos hora marcada e não podemos nos atrasar.Eu
Segunda-feira, 26 de agosto de 2013 O toque do meu celular me desperta. Inicialmente eu pensei que fosse o alarme, mas logo eu vi que era uma chamada. Eu o alcanço na mesinha de cabeceira e atendo imediatamente. O tom da voz do outro lado da linha faz arrepiar todos os cabelos da minha nuca.─ Bia? O que houve?─ Calma, Sam. Agora está tudo bem. Mas eu preciso que você volte pra casa. – Eu pulo literalmente da cama e Jake, ao perceber minha voz alarmada faz o mesmo e a interrogação no seu rosto me incentivou a colocar no viva-voz – Mamãe se sentiu mal ontem à noite e teve que ser hospitalizada – À medida que ela fala, as lágrimas rolam pelo meu rosto e Jake está assustado olhando pra mim.─ Como ela está? Pelo amor de Deus, Bia, me diz que ela está bem.─ Ela está estável. – Ela se apressa em dizer, mas eu percebo uma “mas” vindo por aí – Mas ainda está muito nervosa e eu acredito que só você pode fazê-la se acalmar. Eles foram almoçar na casa dos pais de William ontem e ele
Jake sai do quarto e eu acredito que ele esteja no escritório cuidando dos detalhes da minha viagem. Quando a minha mala está pronta eu desço e vejo Kate na cozinha com Jake. Ela se levanta quando me vê e abre os braços para me envolver em um abraço – Eu sinto muito pela sua mãe. Mas ela vai ficar bem.─ Obrigada. Agora eu quero que você cuide do seu irmão na minha ausência – eu sussurro apenas para que ela me ouça.─ Pode deixar. Mas, por favor, volte logo – quando nos afastamos eu vejo que seus olhos estão cheios de lágrimas e os meus também – Bem, eu vou indo porque alguém nessa família tem que trabalhar – ela brinca.─ Jake, você não vai?─ Tá brincando? Eu vou ficar com você até o último minuto. Eu nem sei quando eu vou poder vê-la novamente.─ Bem, então adeus Sam, boa viagem. À noite eu passo aqui pra ver você, Jake.Quando Kate vai embora Jake sinaliza para que eu me sente ao seu lado na bancada de mármore da cozinha – Vamos comer?─ Vamos.Bertha serviu o nosso café e nós com
Quando acordo eu vou até o banheiro e lavo meu rosto, em seguida volto para parte principal do avião e a comissária de bordo, muito gentil, me serve o jantar. Eu como e tento me distrair com um livro. Quando finalmente chegamos ao Aeroporto Internacional do Recife já era quase meia-noite. Eu ligo para minha irmã avisando que já havia desembarcado. Como o aeroporto fica relativamente perto da minha casa e pelo adiantado das horas não há muito movimento nas ruas. Assim, cerca de dez minutos após a minha chamada ela chega.Ela me abraça e nós choramos juntas. – Como ela está – Eu pergunto depois de alguns minutos de pranto.─ Ela está melhor. Principalmente depois que eu disse que você estaria de volta. É incrível como ela melhorou depois disso. Eu sinto muito por isso, mas eu achei que você deveria saber. Eles vão tentar convencê-la a não voltar. Mamãe não pode nem cogitar a possibilidade do seu retorno à Nova York.Ela me ajuda a colocar as malas no porta-malas. Em seguida nos acomodam
Eu acordo por volta das sete e meia da manhã. Ainda estou muito cansada, pois dormi pouco, mas a vontade de ver os meus pais é maior. Tomo um banho, visto uma calça Jeans escura e uma camiseta branca. Amarro meus cabelos em um rabo de cavalo e vou para a cozinha preparar o café da manhã. Depois de tanto tempo longe da minha terrinha eu não consigo pensar em um café da manhã melhor do que um cuscuz. Bia ainda não apareceu, eu me pergunto se é efeito da cerveja. Rapidamente eu preparo a massa e enquanto ela cozinhava eu procurei na geladeira alguns ingredientes para misturar com os ovos. Eu pico presunto de peru, queijo mozzarella, cebola, tomate, coentro, pimentão e separo. Em seguida eu refolgo a cebola no azeite, depois vou acrescentando um a um dos outros ingredientes. Por último eu acrescento os ovos e mexo.─ Hummm fazia tempo que eu não comia um cuscuz – Bia diz quando entra na cozinha – O cheiro é tentador.─ Você aprende a valorizar as coisas simples quando você é privado delas
Depois de alguns minutos eu vou para o meu quarto, pego meu computador que ainda está dentro da minha mala e o coloco em cima da minha escrivaninha. Eu me sento e envio um e-mail para Nicole, solicitando que ela me atualize e encaminhe os documentos que chegaram ontem e hoje pela manhã para que eu os analise. Eu envio também uma mensagem para Jake dizendo que eu estou disponível para falar com ele no Skype se ele puder. Ele responde imediatamente me pedindo mais dez minutos para concluir uma reunião e então também estará livre para falar comigo. Eu espero esse tempo angustiada, tentando encontrar uma maneira menos difícil de dizer a ele o que precisa ser dito. Eu não quero magoá-lo. Quando finalmente o alerta do Skype me notifica de uma chamada de Jake eu atendo.─ Oi─ Oi, meu amor. Está tudo bem? – ele pergunta sem rodeios, provavelmente notando o meu semblante.─ Sim, está tudo bem.─ Como está a sua mãe?─ Ela está bem melhor. Os exames médicos não acusaram nada de grave. O médico