— Taylor, sua noiva está aqui...
Taylor escuta sua cunhada Ana dizendo assim que ele desce as escadas, ele até ia voltar para trás, mas a voz horrenda de Sarah o fez voltar para trás.— Taylor meu amor...Ele vira para frente novamente e sorri.— Sarah...Era tão chato e inconveniente que ele apenas passou a fingir, no começo dessa loucura Taylor gritou, surtou, ficou bravo, saiu de casa, mas foi tudo em vão ele foi ameaçado pelo pai de Sarah e teve que voltar para Lancaster.Ela vem até ele e o abraça Taylor retribui.— O quê faz aqui Sarah...— Oras, vim escolher o guardanapos de nossa casa tolinho.Ela fala e ri, Taylor só não revira os olhos por que sua mãe abre a porta da sala.— Olha só que grata surpresa.Ela entra e vai de encontro com Sarah, a abraça e se cumprimentam.— Vocês não imaginam de onde venho, da casa de vocês, estive com a designer que vai organizar ela do jeito certo, ah por Deus em falar dessa mulher, acho que temos que pedir fora outra designer, talvez uma parisiense seria melhor.— Mas o que tem essa mulher mamãe.Taylor pergunta e já sabe que sua mãe vai reclamar, aliás ela reclama de tudo e todos, menos dele que é o filho favorito.— Acreditam que ela estava dormindo na porta da casa, e para piorar estava com hálito de álcool e inventou que tinha ficado doente a noite passada e para piorar queria tirar uma parede do lugar ela foi rude.Sarah e Ana leva as mãos a boca em sinal de espanto e Taylor ri, ele já estava arrumado com seu terno italiano perfeitamente feito para seu corpo, sua mãe o olhou perguntando.— Onde vai assim Taylor a essa hora.Sarah o olha e pergunta também.— Tenho uma partida de pôquer com os rapazes, voltarei tarde, por falar nisso estou atrasado. Senhoras...Após ele dar um beijo na sua mãe ele pega na mão de Sarah e dá um tchau para Ana, antes de chegar a porta ele ouve Sarah falar.— Queria que ele se ficasse interessado com as coisas do casamento.— Ah, minha filha, homens são assim..Ele escuta isso e sai,mas nunca que ele ia se interessar por algo que não quer, seu único interesse era chegar na casa de Leonel e depois partir para uma noite de orgia e muito sexo com Lucy, ah Taylor nunca repetia um prato após a refeição, mas Lucy mexeu com ele.— Senhor Salastiel...Leonel fala assim que vê ele na porta de sua casa.— Leonel...Eles se cumprimentam e Taylor entra na casa, havia mais dois amigos, outros empresários que assim como ele estavam escapando das suas esposas chatas.— Taylor ontem tomou uma bala especial e saiu com a mulher mais gostosa que tinha na boate, cara que foi aquilo vocês estavam quase se comendo ali na frente de todos.Sidney fala e começa a rir.— Falo em balas, nunca mais tomo essa merda, acordei sem saber onde estava e com uma puta dor de cabeça.Todos caem na gargalhada.— Eu disse a eles que você ia ficar puto, aquilo são para homens que conseguem segurar os efeitos.Lázaro diz e os outros concordam com sua fala, Taylor apenas sorri.— Mas quem saiu de lá acompanhado com a mulher mais gostosa do bar...Taylor dá o tiro de miserável e os seus amigos o aplaudem.— Falando nisso, tenho um compromisso.Ele retira a pequena calcinha vermelha e mostra para seus amigos que começam a rir e bater palmas.Termina a sua dose de uísque, aperta a mão de todos e sai.No hotel Lucy estava nervosa, ela deveria ter chegado mais tarde, mas sua ansiedade estava a bater alto e teve que vir, ela arrumou-se toda, não estava nem vulgar e nem santa, e o principal sabe o porque foi chamada aqui, além de tudo estava curiosa, não se lembrava de quem era o homem que ficou noite passada, claro que ela se lembra de algumas coisas,mas a bebedeira não a deixou com os seus pensamentos no lugar, fora que tivera um dia chato com a chata mor dos Salastiel.— AFF Lucy, vai para casa..Ela pensou e quando ia de virar para ir embora, deu de testa com uma parede de músculos que a impediu.— Perdão, eu fui desastrada..Ela fala e sobe seu olhar e para ao perceber ser Adam.— Oi... Ele fala sorrindo e Lucy chega a ficar com as pernas bambas.— Oi.. Eu sou a Lucy.. Ela estende a mão e Adam pega sorrindo e pensando, em que mundo essa mulher vive, que não sabe quem era ele,ou melhor como ela consegue fingir tão bem,mas agora virou uma questão de honra para Taylor descobrir quem era essa mulher que não reconhece Taylor Salastiel.— Eu sou Adam...Ele a olha intrigado, Lucy tinha um sorriso ingênuo, um olhar sincero, mas Taylor achava que ela era como as outras, interesseira e gananciosa, todas são.— Vamos subir, lá estaremos menos desconfortáveis.Lucy concorda com a cabeça e segue Taylor até o elevador, o caminho e a musiquinha do elevador fez Lucy ficar ainda mais tensa.** Droga deveria ter ficado em casa...Ela pensou assim que as portas do elevador se abrem para o quarto, o mesmo da noite passada e o mesmo que Taylor trás todas as suas amantes.— Aceita alguma bebida. Ele perguntou querendo acabar com o clima esquisito, Taylor achou que Lucy seria atirada, que já estaria no colo dele, esperando para ser comida, mas não ela estava esquisita, fazia caras e bocas.— Não, obrigado, eu não sou de beber e ontem extrapolei, gosto de ter o domínio das minhas emoções e ontem não tive.Ela fala sinceramente e se senta no sofá da saleta.— Curioso, ontem você estava solta.— Sim, por isso não bebo gosto de controle.Ela fala e Taylor levanta a sobrancelha em questionamento.Lucy o estava surpreendendo com tudo que ele estava vendo, ela estava nervosa ele vai por sua perna balançar o tempo todo, achou que poderia ser uma crise de ansiedade.Ele foi até o seu lado e sentou se ao seu lado, passou a mão em sua perna e vou que Lucy se retraiu um pouco tremeu e depois voltou a perna para ele, ela estava em conflito se ficava com ele ou não.Os dias tem passado rápido para Lucy que estava trabalho incansavelmente para os Salastiel, Barbara simplesmente resolveu pegar em seu pé em tudo, cada mínimo detalhe era questionado pelo milionária, mas Lucy iria fazer de tudo para contornar a situação, se ela fosse elogiada ao menos uma vez ela teria as portas do mundo aberta para sua carreira.— Não gostei dessa cor ... Barbara fala mais uma vez, mas antes de ser reconhecida mundialmente, ela teria que passar por isso tudo.— Olha senhora, eu vi que a moda parisiense está voltada para o tom pastel e dourado.Lucy fala e Barbara a olha, pelo jeito Lucy sabe que acertou sobre o que ela gosta.— Hum, me apresente suas idéias, você já foi a Paris, sabe sobre a cultura.— Infelizmente senhora, nunca fui, mas estudei bastante para apresentar a senhora e mais uma amiga que está lá me ajuda com os detalhes da alta parisiense.Ela fala e Barbara começa a se interessar.A tarde pela primeira vez em semanas foi produtiva, Lucy tinha organizad
Quatro meses se passaram e Lucy conseguiu seguir com toda a decoração e designer para que foi contratada, ela soube pegar a senhora Salastiel pelo olhar parisiense.Ela ria disso muita das vezes nem era por esse lado, mas ela estava feliz, seu relacionamento com Adam estava indo muito bem, ele passou a dormir na sua casa quase todas as noites, e as noites que eles não se encontravam ele mandava flores e chocolate, ela estava ficando cada vez mais apaixonada por ele, mas ainda sentia que havia algo, sabe aquele sexto sentido feminino, pois é gritava ao pé do ouvido dela.Seu telefone toca e ela atende sorrindo.— Dona... Que saudade.Donatela do outro lado da linha grita com alguém e depois fala.— Eu também, mulher estou uma correria aqui no ateliê, coleção atrás de coleção.— Sinal que está indo muito bem.— Sim, não tenho que reclamar, só agradecer e você como está titia disse que você conseguiu dobrar a velha carrancuda..Ela fala e começa a rir.— Deus ouviu minhas preces...— Lu,
— Oi Adam, precisamos conversar, eu tenho uma notícia para te dar, estou grávida...Lucy falava na frente do espelho a mais de uma hora.— Oi, estou grávida...Ela joga um batom no chão e volta a chorar novamente.— Não adianta, eu já pensei em tudo...Ela chorava e olhava para o celular, o número do Adam estava lá.— Chega, eu tenho que falar máximo que pode acontecer é ganhar um pé na bunda, mas tenho emprego e vou conseguir te sustentar, né...Ela alisa a barriga ainda imperceptível.Pega o celular e coloca para chamar o número de Adam, chama, chama e ninguém atende.— Bom, vamos atrás dele né.Lucy se arruma e coloca um vestido florido, um sapato baixo, hoje ela ganhou folga da Gabi e vai resolver essa questão com Adam, ela pega seu carro e sai pelas ruas de Lancaster até o hotel que sempre encontrava Adam.— Boa tarde, gostaria de falar com Adam na cobertura.Ela sorri fraco para a recepcionista do hotel que digita o número do quarto dizendo em seguida.— Senhorita, não há ningué
Ao abrir os olhos Lucy se depara com Mauro Salastiel a olhando, ela tenta se levantar, mas fica tonta.— Não se esforce, já chamei o médico.Ela ia falar, mas Barbara fala antes.— Oras Mauro já lhe disse que não precisava.Ela fala olhando para Lucy com cara de esnobe.— Não precisava senhor, é que eu...Ela nem termina de falar e Sarah entra arrastando Taylor até a sala.— Ela já acordou, ah que bom eu quero entender aquela geladeira por que ainda não está no lugar e outra o meu quarto a cama tem que ser do lado direito.Mas ela não escuta apenas olha sem acreditar.— Adam, o que é isso...Ela fala e todos a olham, Lucy levanta do sofá e vai até Taylor, que estava nervoso e inquieto.— Acho que você bateu a cabeça quando caiu, esse é o meu noivo, senhor Taylor Salastiel seu patrão.— Não, olha para mim Adam o que está acontecendo..Lucy fala com a voz falhando ela não podia acreditar que isso era real.— Taylor, o que está acontecendo...Mauro pergunta para Taylor já entendendo o qu
Lucy se levanta cedo para trabalhar, talvez isso a anime, ela passou a noite toda acordada seus olhos estavam vermelhos de tanto chorar.Mas depois que conversou com Donatela decidiu que iria viver pela criança, Taylor nunca iria saber dela se dependesse de Lucy, ela iria imaginar que a sua mãe não contaria para ele e no dia do estava certa.Ela coloca um vestido, azul marinho com pequenas flores brancas, tenta fazer uma maquiagem para tampar suas olheiras, no pé uma sandália de salto baixo, ela não sabe o que vai acontecer já que o tem foi expulsa da casa e ela também não iria voltar lá, mas ela tem um contrato com a Gabi e precisa falar com ela antes de tomar uma atitude.Já no estacionamento do seu prédio Lucy tem uma sensação estranha, olha de um lado para o outro, mas não vê ninguém, entra no carro e sai rumo a empresa. Nana assistente de Gabriela se espanta ao ver Lucy ali e ainda mais mostrando tanto cansaço e tristeza.— Misericórdia mulher, o que aconteceu com você.Lucy sorr
Assim que Lucy chegou ao seu apartamento ela teve a pior surpresa que poderia ter.— Como entrou...Ela perguntou e Barbara se levanta do sofá e a olha.— Que bom que chegou, já não estava mais aguentando olhar para esse..isso...— Perguntei como entrou, quem te deixou entrar.— Não que seja da sua conta, mas eu sou a dona desse prédio e entro onde quero e quando quero.— Mas eu comprei esse apartamento, eu tenho os meus direitos.— Não mais e abaixe o tom de voz para falar comigo, aqui a sua ordem de despejo.Barbara joga um papel em cima da mesa de centro e Lucy pega e lê, ela tem apenas vinte e quatro horas para sair do apartamento.— Por quê isso..Ela fala em choque e se senta.— Para que não fique no prejuízo estou te oferecendo essa quantia em dinheiro.Ela joga um envelope com bastante dinheiro ao lado do sofá em que Lucy estava sentada.— Eu não quero o seu dinheiro, eu não quero nada que venha da sua família.— Hahaha.... Eu sei que vai querer, todas querem e você não será a
Lucy olha para o homem a sua frente.— Você não está vendo que o prédio está pegando fogo...Como assim..Ela olha para trás dele e realmente há fumaça no corredor.— Anda, você precisa sair daqui.Lucy se desespera, suas coisas ainda estavam aqui.— Vou pegar minha bolsa.Antes dela voltar para ao quarto o homem a para.— Não há tempo, olha só..A fumaça começa a entrar no apartamento, ela se desespera suas coisas, sua mobília que ela comprou com tanto carinho, cada coisinha que ela idealizou, o homem a puxa e saem correndo, a fumaça começou a ficar densa na parte de baixo do prédio, sirenes são ouvidas, Lucy estava em pânico, ela morava no último apartamento, serão quatro lances de escadas, já que seria impossível descer de elevador e para piorar o que não sentiu em seis meses de gestação começou a sentir agora.— Vamos.... O homem gritava mais ela estava ficando tonta e fadigada.— Vai, corre se salva... Ela fala parando para tentar respirar.O homem retorna e a pega no colo descen
Estava frio e escuro, a água congelava os meus ossos, eu já sentia o anjo da morte me levando, os dias foram dolorosos eu estava sozinha e perdida..Por Deus poupe meu bebê, essa criança não teve culpa alguma, ela não tem culpa que o pai é um escroto, e a mãe um idiota que não via o óbvio.Por favor Deus, escuta o meu clamor eu lhe peço...— Mamãe..... Lucy acorda assutada quando a sua filha a chama, ela estava suada e tremia.Se levanta da cama e vai até o banheiro lavar o rosto e ouve mais uma vez a voz a chamando.— Mamãe....Ela sorri olhando para o espelho.— Já vou Cat...Ela sai do banheiro em direção ao quarto ao lado do seu.— Bom dia mamãe... Cat fala fazendo Lucy sorri.— Bom dia Cat, vamos levantar...— Sim, eu já estava querendo ir ao banheiro.Lucy sorri para a filha, vai até o banheiro e pega a cadeira de banho dela, a levanta da cama com ajuda de um guincho que a sobe e desce da cama, ajuda ela a entrar no banheiro e enquanto Cat faz suas necessidades ela arruma a roup