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PELOS CAMINHOS DE CATHERINE
PELOS CAMINHOS DE CATHERINE
Por: Romislaine Corrêa
APRESENTANDO OS PERSONAGENS

Muito prazer me chamo Lucy Heinz,tenho 22 anos,nasci e cresci na cidade de Nova York, sou arquiteta com especialização em designer de interiores, não tenho muito o que contar da minha vida já que meus pais morreram quando eu tinha 9 anos em um assalto, fui morar de favor na casa de uma amiga da minha mãe,como não tenho parentes, não sei muito sobre os pais dos meus pais, eles não falavam muito, então tive que cortar um dobrado para crescer e me formar,trabalhei duro em três empregos desde os meus doze anos, Susy a mulher que ficou com minha guarda era melhor amiga da minha, ela era gente boa, não teve filhos mais infelizmente era diabética e veio a morrer por conta da doença,como a casa dela era própria ela me deixou em testamento eu ralei tanto para conseguir me sustentar,pagar faculdade,comer, me vestir.Uffa. Falando assim parece que minha vida daria um filme,mas acho que mais de terror,por que romance não tenho nenhum.

Até tento ter uns encontros aqui e outros ali,mas não vão para frente.

Aos quinze anos comecei a trabalhar em uma lanchonete,o dono lá era legal, já alguns de seus clientes não e muitas vezes tive que correr dos tarados que me cercavam.

Quando eu tinha 19 anos estava voltando da faculdade, já estava tarde e resolvi mudar de rua e ali naquela rua, não sei se foi o azar ou o destino,mas me vi em uma situação que mudou minha vida.

Olhei para frente e uma moça estava se debatendo,um cara a estava forçando e se não fosse eu, ela seria violentada na minha frente, peguei um pau que tinha ali e acertei na cabeça dele que caiu no mesmo instante.

Ela que estava toda tremendo,segurou na minha mão e eu a arrastei rua a fora.

Depois desse dia nos tornamos verdadeiras amigas,ela me contou que estava vindo do serviço tinha ficado até mais tarde fazendo hora extra e que foi atacada e arrastada para aquela rua,se não fosse eu o final da história teria sido trágico,mas acho que foi as duas que se ajudaram.

Quando eu terminei a faculdade Donatela Stillman foi a única amiga que compareceu a minha festa, me ajudou, me deu carinho e amizade, eu estava procurando emprego e ela me ajudou me indicando para tia dela em Lancaster uma cidade na Pensilvânia.

Gabriela Molina recebeu meu currículo e imediatamente me chamou para o trabalho,vendi a casa que era da Susy e embarquei para essa nova jornada me tornar a Designer de interiores da Ambientare, o maior escritório de arquitetura e designer da Pensilvânia.

E hoje estou aqui na cidade de Lancaster no meu apartamento novo, terminando de arrumar a minha mudança.

Taylor Salastiel, tem 22 anos, 1,93 de altura, corpo atlético e forte graças ao futebol americano e o boxe que pratico, acabei de me formar em finanças e logo estarei sentado ao lado do meu pai Mauro Salastiel em uma das nossas empresas têxteis, como sou o filho mais novo o caçula, o mimado pela minha a minha Bárbara Salastiel e por isso tenho as minhas regalias, não me importo muito com as consequências dos meus atos já que tenho o dinheiro dos Salastiel para pagar tudo.

Sou fascinado em adrenalina seja ela qual for, corrida de motos, de carros, bebidas, mulheres. Ah! E por falar nelas, fui prometido em casamento quando fiz 17 anos a Sarah Fallzen uma riquinha mimada, burra e metida a besta. Mas como assim? Você deve estar se perguntando! Sim, casamento de contrato é assim em toda a classe social rica da Pensilvânia, dinheiro que quando casado bem se torna mais dinheiro e assim sucessivamente, os meus quatro irmãos se casaram assim e como eles o meu está anunciado para o ano que vem, com uma cerimônia gorda e pomposa que os meus pais e a família da Sara está fazendo.

Mas você deve está pensando como assim ele vai se casar e nem ama a esposa, amor é para idiotas, mesmo casado posso ter os meus lanches fora de casa, afinal ela será uma dama da sociedade, um divórcio seria um escândalo e uma quebra de contrato seria a falência para sua família.

****************

FUTURO

— Eu disse que conseguiria ir à festa.

Catherine fala atravessando a rua da pequena cidade de Cedar Hill no Oregon.

O seu maior erro foi não olhar para os dois lados da rua antes de atravessar, no mesmo momento em que um carro sport virava a esquina em alta velocidade.

O Carro preto e chamativo por destoar dos habitantes da cidade acaba atingindo a menina a jogando longe.

— Merda, merda… Um homem alto e forte sai lá de dentro indo em direção a garota.

— Menina... Menina. Ele fala e tenta fazer ela acordar mais Cat havia desmaiado.

— Socorro me ajudem... Ele grita e algumas pessoas começam a chegar.

— Ajuda, é a Cat, chamem os bombeiros... Uma senhora fala ao lado dele.

— Liga para a mãe dela...

Outra diz, o homem olha para a cadeira de rodas ao lado do corpo e congela em pensar o pior.

A ambulância chega levando a pequena menina para o pequeno hospital da cidade.

O homem com o seu carro vai junto, prestando todo o seu suporte.

— Eu não a vi, a rua estava calma ela. Passou igual ao flash na minha frente e não se incomodem com o valor eu pago tudo.

Ele olha pelo vidro as enfermeiras correndo com a criança desacordada, um dos bombeiros deixa a cadeira de Catherine ali ao seu lado e o homem que a muito não se compadecida de uma pessoa se pega pensando no que fez…

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