||°MIA BELLINI°||
Naquela tarde cinzenta de sexta-feira, enquanto observava as gotas de chuva desenharem caminhos aleatórios pela janela, meu telefone vibrou com uma nova mensagem. Era Maitê, quem trazia notícias inesperadas. Ela escreveu que decidiu fazer uma surpresa para o namorado, fingindo que só voltaria na próxima semana. Com isso, ela não estaria voltando para casa este fim de semana. Meu coração afundou um pouco com a perspectiva de mais um fi||°VASILY MIK-BREC°|| Ao adentrar a casa da Darya, sinto um alívio profundo, como se um peso fosse retirado dos meus ombros. Ali, não sou mais um homem envolvido em negócios escusos, mas sim um membro de uma família unida.A presença dos meus irmãos e sobrinhos me traz uma sensaçã
||°MIA BELLINI°|| Hoje foi um daqueles dias que deveriam ser perfeitos. Saí com meus colegas de trabalho, Katya e Anatoly, e levei minha irmã mais nova, Melina, para assistir ao último sucesso de bilheteria na Rússia, “Sombras de Gelo ||°VASILY MIK-BREC°|| Ao tardar da noite, recebi uma mensagem de Maitê me dizendo estar no aeroporte daqui de Paris, pegando eu e os meus gêmeos de surpresa, quando a mesma já me havia dito que não poderia vir devido à faculdade. Ao avistar Maitê saindo pelo portão de desembarque, meu coração dispara, uma mistura de surpresa. Eu nunca teria imaginado que ela faria algo tão impulsivo quanto deixar Londres, onde estudava, para me encontrar em Paris, na casa da minha irmã Darya, com quem ela mal se entendia. — Maitê! O que te trouxe aqui? — exclamo enquanto a abraçava, tentando esconder a confusão que sentia. Ela sorriu, aquele seu sorriso que sempre me desarma, e diz: — Eu só… precisava te ver, Vasily. E acho que também precisava provar para mim mesma que posso ser mais ousada. — Mas e Darya? — pergunto, ainda um pouco receoso sobre a recepção que minha irmã daria a ela. A última vez que se viram, mal trocaram duas palavras. Maitê deu de ombros, uma leveza em seu gesto que rarameCAPÍTULO 29 - APARIÇÃO SURPRESA.
||°MIA BELLINI°|| Domingo amanheceu com aquele céu cinzento, promessa de chuva que nunca caía, apenas pairava no ar umedecendo os pensamentos. Assim que abri os olhos, ainda enroscada nos lençóis, estendi a mão para o celular na mesa de cabeceira e digitei uma mensagem rápida para Chase. ||°VASILY MIK-BREC°|| Deitado na cama, eu observava o teto enquanto pensamentos tumultuados corriam pela minha mente. Hoje seria o dia, eu decidira. Precisava contar à Maitê sobre ela, a dama misteriosa que sempre ocupou meus pensamentos, mesmo antes de Maitê entrar na minha vida. Eu sabia que, como minha namorada, Maitê merecia saber a verdade, por mais complicado que isso pudesse parecer. ||°MIA BELLINI°|| No dia seguinte, eu estava trabalhando na cafeteria, concentrada em minha rotina diária, quando a porta se abriu, trazendo consigo um vento gelado e flocos de neve que dançavam pelo ar. Levantei o olhar e o vi: Chase, tão elegante quanto sempre, vestido com suas roupas escuras e um sobretudo que o fazia parecer saído de um filme clássico. Surpresa por ele descobrir onde trabalhava, ou era apenas mais uma coincidência. Ele passou as mãos pelos cabelos, sacudindo a neve, e um sorriso iluminou seu rosto. Ainda não havia me notado, mas meu coração já batia mais rápido ao vê-lo.Meu sorriso radiante foi interrompido quando, logo aCAPÍTULO 31 - NA CASA DA MINHA IRMÃ.
CAPÍTULO 32 - COMO O DESTINO PODERIA SER TÃO IRÔNICO E CRUEL AO MESMO TEMPO?
||°VASILY MIK-BREC°|| Estou sentado aqui, olhando para os cacos espalhados pelo chão do meu escritório. Nunca imaginei que minha vida pudesse se transformar em uma bagunça tão grande devido a um baile de máscaras, um lugar onde eu deveria apenas ter me divertido. Mas foi lá, naquela noite mágica de aniversário, que conheci Giulia. Ela estava mascarada, linda e misteriosa, e desde aquele momento, algo dentro de mim sabia que ela era especial.Agora, cinco anos depois, descubro que Giulia é Mia, a melhor amiga da minha namorada, Maitê. Como pode o destino ser tã
||°MIA BELLINI°|| Em um crepúsculo frio de Moscou, as ruas cobertas de neve testemunhavam o passeio silencioso de duas irmãs. Enquanto caminhávamos, eu e