||°MIA BELLINI°||
Domingo amanheceu com aquele céu cinzento, promessa de chuva que nunca caía, apenas pairava no ar umedecendo os pensamentos. Assim que abri os olhos, ainda enroscada nos lençóis, estendi a mão para o celular na mesa de cabeceira e digitei uma mensagem rápida para Chase.
||°VASILY MIK-BREC°|| Deitado na cama, eu observava o teto enquanto pensamentos tumultuados corriam pela minha mente. Hoje seria o dia, eu decidira. Precisava contar à Maitê sobre ela, a dama misteriosa que sempre ocupou meus pensamentos, mesmo antes de Maitê entrar na minha vida. Eu sabia que, como minha namorada, Maitê merecia saber a verdade, por mais complicado que isso pudesse parecer. ||°MIA BELLINI°|| No dia seguinte, eu estava trabalhando na cafeteria, concentrada em minha rotina diária, quando a porta se abriu, trazendo consigo um vento gelado e flocos de neve que dançavam pelo ar. Levantei o olhar e o vi: Chase, tão elegante quanto sempre, vestido com suas roupas escuras e um sobretudo que o fazia parecer saído de um filme clássico. Surpresa por ele descobrir onde trabalhava, ou era apenas mais uma coincidência. Ele passou as mãos pelos cabelos, sacudindo a neve, e um sorriso iluminou seu rosto. Ainda não havia me notado, mas meu coração já batia mais rápido ao vê-lo.Meu sorriso radiante foi interrompido quando, logo aCAPÍTULO 32 - COMO O DESTINO PODERIA SER TÃO IRÔNICO E CRUEL AO MESMO TEMPO?
||°VASILY MIK-BREC°|| Estou sentado aqui, olhando para os cacos espalhados pelo chão do meu escritório. Nunca imaginei que minha vida pudesse se transformar em uma bagunça tão grande devido a um baile de máscaras, um lugar onde eu deveria apenas ter me divertido. Mas foi lá, naquela noite mágica de aniversário, que conheci Giulia. Ela estava mascarada, linda e misteriosa, e desde aquele momento, algo dentro de mim sabia que ela era especial.Agora, cinco anos depois, descubro que Giulia é Mia, a melhor amiga da minha namorada, Maitê. Como pode o destino ser tã
||°MIA BELLINI°|| Em um crepúsculo frio de Moscou, as ruas cobertas de neve testemunhavam o passeio silencioso de duas irmãs. Enquanto caminhávamos, eu e
||°VASILY MIK-BREC°|| Eu estava com as mãos trêmulas quando peguei o telefone para ligar para a minha mãe, ela mais do que ninguém poderia me entender e me dar os melhores conselhos. Precisava contar a ela sobre a reviravolta que minha vida tomara. Assim que ela atendeu, desabafei:—
||°MIA BELLINI°|| Chegando em casa após mais um dia cansativo de trabalho com a Melina, fomos surpreendidas por uma cena de caos: Maitê, encontrava-se visivelmente transtornada, com objetos quebrados espalhados pelo chão da sala e da cozinha. A atmosfera estava carregada, e o silêncio que se seguiu à nossa entrada parecia pesar toneladas.
||°VASILY MIK-BREC°|| Continuo em choque com e muito admirado com a reação de Maitê, após o nosso termino. Maitê parecia tranquila e serena, como se já estivesse preparada para o fim do relacionamento.
||°MIA BELLINI°|| A brisa fria de outono passava pelas ruas quando decidi entrar naquele café familiar, o mesmo onde Vasily e eu compartilhávamos tantos momentos. O cheiro do café moído na hora ainda era o mesmo, uma constante que meu coração agradecia em meio a tantas mudanças.Se