||°VASILY MIK-BREC°||
Foi difícil deixar ela ir, quão malditamente o destino pode ser tão traiçoeiro, ela estava aqui e agora minha mente se encontra em um grande conflito.À medida que o motor do meu carro ronca à vida, não consigo deixar de pensar na complexidade dos meus sentimentos. A reunião no estabelecimento tornou-se um borrão distante em minha mente, ofuscada pela lembrança vívida da Giulia. É estranho como o destino brinca conosco, trazendo-a de volta à minha vida de maneira tão inesperada, como se o universo conspirasse para nos reunir novamente. A intensidade do que senti ao beijá-la naquela noite ainda ecoa em meu peito, uma chama que se recusa a ser apagada, mesmo diante da minha situação com a Maitê.A verdade é que meu coração está dividido. Maitê tem sido uma constante em minha vida, alguém por quem desenvolvi um amor profundo e genuíno. Mas a conexão que sinto com a Giulia é diferente, quase elétrica, desafiando qualquer lógica ou razão. É uma atração||°MIA BELLINI°|| Estava ali, de um lado para o outro, tentando convencer a mim mesma de que vir para este encontro fora uma boa ideia. Melina, havia me abandonado à minha própria sorte, alegando cólicas fortes. E
||°VASILY MIK-BREC°|| Desde o momento em que a reconheci, algo dentro de mim se agitou de uma maneira que eu não conseguia explicar. Eu pensava que, ao saber mais sobre ela, minha curiosidade seria saciada, mas, ao contrário, essa necessidade só aumentou. Agora, cada detalhe sobre ela parece vital para mim; o que a faz sorrir, quais são suas tristezas, tudo isso se tornou parte do meu dia a dia. Anseio por fazer parte da vida dela, por entender e compartilhar seus momentos, sejam eles alegres ou melancólicos. Mas, esse
||°MIA BELLINI°|| Desde que Chase entrou na minha vida, cada mensagem que trocamos se transforma em um raio de sol em meus dias. Ele é exatamente como eu sonhava, e até mais. É engraçado como algo tão simples como mensagens de texto pode afetar tanto meu humor e perspectiva. Minha irmã não perde a chance de me provocar, dizendo que estou apaixonada. Tento
||°VASILY MIK-BREC°|| Desde o momento em que o sol surge no horizonte até ele se pôr, minha vida é um turbilhão de decisões, ordens e, às vezes, um pouco de caos controlado. Na posição que ocupo, não se espera menos. Eu, sou o nome que sussurram com respeito e, às vezes, com um pouco de temor, dentro dos círculos da máfia. O dia começou como qualquer outro, mas para quem lidera, a normalidade é apenas uma ilusão.
||°MIA BELLINI°|| Naquela tarde cinzenta de sexta-feira, enquanto observava as gotas de chuva desenharem caminhos aleatórios pela janela, meu telefone vibrou com uma nova mensagem. Era Maitê, quem trazia notícias inesperadas. Ela escreveu que decidiu fazer uma surpresa para o namorado, fingindo que só voltaria na próxima semana. Com isso, ela não estaria voltando para casa este fim de semana. Meu coração afundou um pouco com a perspectiva de mais um fi
||°VASILY MIK-BREC°|| Ao adentrar a casa da Darya, sinto um alívio profundo, como se um peso fosse retirado dos meus ombros. Ali, não sou mais um homem envolvido em negócios escusos, mas sim um membro de uma família unida.A presença dos meus irmãos e sobrinhos me traz uma sensaçã
||°MIA BELLINI°|| Hoje foi um daqueles dias que deveriam ser perfeitos. Saí com meus colegas de trabalho, Katya e Anatoly, e levei minha irmã mais nova, Melina, para assistir ao último sucesso de bilheteria na Rússia, “Sombras de Gelo ||°VASILY MIK-BREC°|| Ao tardar da noite, recebi uma mensagem de Maitê me dizendo estar no aeroporte daqui de Paris, pegando eu e os meus gêmeos de surpresa, quando a mesma já me havia dito que não poderia vir devido à faculdade. Ao avistar Maitê saindo pelo portão de desembarque, meu coração dispara, uma mistura de surpresa. Eu nunca teria imaginado que ela faria algo tão impulsivo quanto deixar Londres, onde estudava, para me encontrar em Paris, na casa da minha irmã Darya, com quem ela mal se entendia. — Maitê! O que te trouxe aqui? — exclamo enquanto a abraçava, tentando esconder a confusão que sentia. Ela sorriu, aquele seu sorriso que sempre me desarma, e diz: — Eu só… precisava te ver, Vasily. E acho que também precisava provar para mim mesma que posso ser mais ousada. — Mas e Darya? — pergunto, ainda um pouco receoso sobre a recepção que minha irmã daria a ela. A última vez que se viram, mal trocaram duas palavras. Maitê deu de ombros, uma leveza em seu gesto que rarameCAPÍTULO 29 - APARIÇÃO SURPRESA.